A infraestrutura urbana é um pilar fundamental para o desenvolvimento socioeconômico de qualquer nação. A forma como uma nação se organiza estruturalmente é o maior reflexo de sua evolução, por isso este setor está sempre apresentando oportunidades de parcerias com empresas fornecedoras de produtos e serviços que venham a suprir essa necessidade de evolução.

Cidades em crescimento contínuo demandam investimentos massivos em áreas como: 

Se a sua empresa atua em alguma dessas áreas, este artigo é o caminho certo. Nesse cenário, o setor público (em suas esferas municipal, estadual e federal) emerge como o maior demandante e investidor em projetos de urbanização, criando um vasto campo de oportunidades para empresas privadas.

Você já imaginou poder assinar um contrato de fornecimento de produtos ou serviços em larga escala para o governo? Já pensou no quanto isso pode ser tanto lucrativo, como também importante para o seu posicionamento no mercado (autoridade no ramo de atuação)?

Acreditamos que para as empresas do ramo da construção civil e urbanização, conectar-se ao governo como fornecedoras de serviços e produtos não é apenas uma questão de oportunidade, mas de estratégia de crescimento e impacto.

No entanto, essa relação exige preparo, alinhamento burocrático e uma compreensão aprofundada dos mecanismos governamentais.

Pensando nisso, preparamos este conteúdo para discorrer sobre este assunto e mais uma vez reforçar a importância de uma consultoria especializada em relações governamentais.



Parceria Público-Privada na Urbanização

A colaboração entre o setor público e privado sempre foi fundamental para suprir as lacunas de infraestrutura e acelerar o desenvolvimento das cidades. Até aqui, todos nós entendemos a importância dessas parcerias, porém, você já pensou no impacto que  isso pode causar ao seu negócio?

Listamos aqui algumas contextos que você pode vivenciar ao se projetar para um relacionamento mais próximo com órgãos governamentais:

Como preparar sua empresa para o diálogo governamental?

Vamos então ao ponto mais alto deste conteúdo: como aproveitar essas oportunidades oferecidas pelo governo. Para que isso aconteça, sua empresa precisa estar adequadamente preparada.

Não basta ter um bom produto ou serviço; é preciso demonstrar capacidade e conformidade.

Antes de aplicar a qualquer edital ou tentar se aproximar de órgãos relacionados à urbanização em sua cidade, você precisa estar disposto a estudar alguns pontos:

Conhecimento Aprofundado

Entenda as prioridades de cada esfera governamental (municipal, estadual, federal). Quais são os planos diretores das cidades?

Quais as metas dos estados em saneamento? Quais as grandes iniciativas de infraestrutura do governo federal? Após estudar esses pontos, pesquise por editais, legislação e relatórios de órgãos públicos.

Portfólio Alinhado

Adapte ou destaque seu portfólio para as necessidades específicas do governo. Isso pode envolver o desenvolvimento de soluções customizadas ou a ênfase em projetos que resolvam desafios urbanos prementes.

Ao estudar a realidade de infraestrutura da sua cidade ou estado, você pode reunir sua equipe responsável pela engenharia de produto e rever a possibilidade de criar soluções que se enquadrem exatamente nas necessidades que você mapeou.

Capacidade Técnica e Operacional Comprovada

Governos buscam segurança na entrega. Prepare sua empresa para demonstrar que possui a equipe, os equipamentos e a expertise necessários para projetos de grande porte, com prazos e orçamentos bem definidos.

Neste quesito, você percebe que ter um contrato com o governo vai além do “sonho” de uma parceria duradoura e lucrativa.

É necessário trabalhar em sua equipe para que ela esteja preparada para uma alta demanda de entregas.

Governança e Compliance

A integridade é um valor inegociável na relação público-privada. Implemente políticas robustas de governança corporativa e compliance, assegurando que todas as operações e interações com o setor público sejam pautadas pela ética e transparência.

Quando uma empresa possui  processos bem definidos, controle de qualidade, e documentos que corroborem seu compromisso social, ela fica em uma situação de maior segurança para encarar projetos de parcerias com o governo.

    A burocracia precisa ser sua aliada e não sua inimiga

    Muitas empresas veem a burocracia como um obstáculo, mas, no contexto governamental, ela é um sistema de garantia. É importante dominá-la para facilitar a conexão. Talvez você já tenha passado por alguma situação onde a burocracia pegou seu time administrativo de forma desprevenida, exigindo muita energia para o alinhamento de documentações necessárias para o funcionamento da empresa, certo. Agora imagine perder uma grande oportunidade de conexão com o governo por apenas não observar a importância do alinhamento burocrático.

    Pensando nisso, listamos abaixo 5 pontos que toda empresa ligada a construção civil precisa se atentar em relação à burocracia:

    O Diferencial da Consultoria em Relações Governamentais (RIG)

    Navegar pelo complexo ecossistema governamental pode ser desafiador, mesmo para empresas experientes. É aqui que uma consultoria especializada em Relações Governamentais (RIG) se torna a melhor solução.

    Como consultoria especializada, oferecemos o know-how necessário para:

    O setor de urbanização é um horizonte promissor para empresas do ramo de construção civil

    A partir de tudo o que expomos neste conteúdo, podemos dizer que o setor de urbanização no Brasil apresenta um horizonte promissor de oportunidades para empresas que desejam atuar em parceria com o governo.

    Mais do que nunca, o conhecimento especializado das empresas privadas é fundamental para construir as cidades do futuro.

    Porém, para ser bem-sucedida nessa empreitada, sua empresa precisa de mais do que bons produtos ou serviços: precisa de um preparo estratégico, e de um alinhamento burocrático para navegar com inteligência no ambiente governamental.

    Conte com a nossa consultoria especializada em Relações Governamentais (RIG). Invista no preparo e na estratégia, e transforme a burocracia em um caminho para o sucesso.

    urbanização

    Não é uma grande novidade que a luta contra a corrupção é uma realidade que temos enfrentado ao longo de muitos anos de história política. O desgaste que a corrupção traz a um país não é meramente moral, mas sim catastrófico em relação ao crescimento e desenvolvimento de áreas tão emergentes como o empreendedorismo, por exemplo.

    As consequências de um cenário corrupto são vastas: desde a distorção da concorrência leal e a “erosão” da confiança pública até prejuízos financeiros substanciais e danos reputacionais irreversíveis, haja vista que a forma como os demais países enxergam a nação brasileira, pode ser crucial para negarem ou aceitarem uma proposta, acordo ou transação comercial.

    Este desgaste chega então ao setor corporativo, no entanto, as empresas possuem o Compliance, uma ferramenta poderosa e proativa para combater esse mal.

    Você já se perguntou como sua organização pode não apenas se proteger de riscos legais e reputacionais, mas também contribuir ativamente para a construção de um ecossistema de negócios mais justo, transparente e ético?

    Continue lendo este artigo e descubra por que o compliance não é apenas uma exigência legal, mas um investimento estratégico fundamental para a sustentabilidade e o sucesso a longo prazo.

    Antes de tudo, vamos visitar alguns conceitos para que possamos contextualizar o objetivo final deste conteúdo.

    O que é Compliance e por que ele se tornou tão vital no meio corporativo?

    A palavra “compliance” deriva do verbo em inglês “to comply”, que significa “cumprir”, no sentido de “estar em conformidade”.

    Trazendo o conceito para o contexto corporativo, compliance refere-se a criação de um conjunto de disciplinas, processos e estruturas para assegurar que a empresa cumpra todas as leis, políticas internas e códigos de conduta conforme as atividades do setor em que atua.

    Em essência, compliance é a garantia de que a organização age “dentro das regras”, em todas as suas operações e interações.

    Para isso, é necessário estudar todas as áreas da empresa, mapear os processos, averiguar as etapas em que a empresa toca questões legislativas, e estudar planos de ação para garantir que todas as regras sejam seguidas minuciosamente.

    O compliance aumenta o nível de controle e gestão, fazendo com que a empresa investigue as “pontas soltas”, e assim proteja seu patrimônio.

    É comum que o processo de compliance altere o dia a dia dos colaboradores, uma vez que alguns processos precisam ser alterados a fim de ajustá-los à legislação vigente.

    Que o ambiente corporativo opera de acordo com regras, todos já sabem, mas você já parou para se questionar por que a relevância do compliance disparou nos últimos anos?

    Nós listamos aqui algumas razões que vão dar um panorama geral para que você entenda:

    Legislação Mais Rígida e Globalizada

    Ao longo dos últimos anos, após alguns escândalos envolvendo personalidades políticas e também pessoas do ramo corporativo, foram criadas leis como a Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013) no Brasil.

    Esta lei reflete ao que já acontece em âmbito internacional como o Foreign Corrupt Practices Act (FCPA) dos EUA e o UK Bribery Act do Reino Unido, que são leis que  impõem responsabilidades severas e objetivas às empresas por atos de corrupção, mesmo que cometidos por terceiros em seu nome.

    As penalidades incluem:

    Certamente cada um desses itens remetem a crises que nenhuma empresa gostaria de passar, já que atrapalha todo o seu posicionamento no mercado em que atua.

    Reputação e Confiança como Ativos Inestimáveis

    Empresas envolvidas em escândalos de corrupção sofrem perdas que, em alguns casos, podem ser irreparáveis.

    Imagine um cenário onde sua empresa é utilizada por terceiros para atos de corrupção, e o resultado das investigações acabam expondo seu negócio à sociedade.

    Isso certamente abala a confiança de clientes, parceiros, investidores e até mesmo dos próprios colaboradores. 

    Além disso, a empresa pode experimentar quedas de vendas, desvalorização de mercado, dificuldade em atrair e reter talentos, e um impacto negativo duradouro na marca.

    Ambiente de Negócios Saudável e ESG

    Um mercado onde as regras são claras e respeitadas estimula a concorrência leal, a inovação e o crescimento sustentável. Além disso, o compliance é um pilar central da governança (Governance) dentro dos princípios ESG (Environmental, Social, and Governance), cada vez mais valorizados por investidores e consumidores conscientes.

    Estar alinhado a esses princípios de ESG, não só transparece uma preocupação com a responsabilidade social, como também abre oportunidades para parcerias de valor, seja com governo, ou com instituições que prezam por este alinhamento.

    Compliance na prática: Como combater a corrupção no dia a dia da empresa

    A implementação de um programa de compliance eficaz atua em três frentes interligadas no combate à corrupção: prevenção, detecção e remediação.

    Número 01: Prevenção: Blindando a Empresa contra Riscos

    O objetivo primordial é evitar que a corrupção e outras irregularidades ocorram, para isso, a empresa precisa garantir que exista dois pontos importantes que iremos abordar a seguir.

    Primeiro ponto: Código de Conduta e Ética, um documento fundamental que estabelece os valores, princípios e as expectativas de comportamento para todos os colaboradores, desde a alta direção até o estagiário, bem como para terceiros que atuam em nome da empresa.Ele aborda temas cruciais como conflito de interesses, recebimento e oferta de presentes, interações com agentes públicos, uso de informações confidenciais, e a proibição de pagamentos de facilitação.

    Segundo ponto: Políticas e Procedimentos Internos: Sua empresa precisa ter documentos detalhados que traduzam o Código de Conduta em regras operacionais específicas para áreas de maior risco, como compras, vendas, financeiro, recursos humanos e relacionamento com terceiros, ou seja, áreas que lidam com pessoas e finanças. Incluem políticas de due diligence de fornecedores, política de brindes e hospitalidade, política anticorrupção, entre outras.

    Algo importante que precisamos ressaltar aqui é a existência de Treinamentos Constantes e Comunicação, isto é, Não basta ter regras; é extremamente necessário que todos as compreendam e as apliquem. Treinamentos regulares, adaptados aos diferentes níveis e funções da empresa, mantêm o tema “vivo”. A comunicação contínua através de murais, e-mails, intranet e workshops interativos é essencial.

    Número 02: Detecção: Identificando rápida de problemas

    Mesmo com as melhores medidas de prevenção, falhas podem ocorrer, até porque todos os processos envolvem pessoas-chave que estão no comando de determinadas atividades. A detecção eficaz permite agir rapidamente, mitigando danos e impedindo que pequenos problemas se transformem em grandes crises. 

    Uma dica de ouro que deixamos aos nossos clientes e parceiros é a criação de um Canal de Denúncias. SIm, todas as empresas deveriam criar um meio seguro, confidencial e, preferencialmente, anônimo para que colaboradores, fornecedores, clientes ou outros stakeholders reportem violações ao código de conduta, políticas internas ou suspeitas de corrupção, sem medo de retaliação. A gestão deste canal deve ser independente, seja por um comitê interno dedicado ou por um provedor externo.

    Imagine, por exemplo, que em uma grande indústria, um funcionário do departamento de compras percebe que um gestor está consistentemente favorecendo um fornecedor específico, ignorando propostas mais vantajosas e sem seguir o processo de concorrência. Ele utiliza o canal de denúncias da empresa para relatar a situação, que é então investigada internamente, impedindo uma potencial fraude ou esquema de suborno. Você consegue perceber agora o valor de ter um canal anônimo para denúncias internas?

    Agora vamos a outro tema que se faz necessário comentar aqui, que são as Auditorias Internas e Monitoramento Contínuo. Você precisa estabelecer pessoas responsáveis para realizarem revisões periódicas de processos, contratos, transações financeiras e sistemas para identificar inconsistências, padrões de risco ou comportamentos suspeitos. O uso de ferramentas de data analytics e inteligência artificial pode otimizar o monitoramento, identificando anomalias em grandes volumes de dados.

    Número 03: Remediação: Corrigindo e Fortalecendo o Sistema

    Agora que sabemos quais os passos essenciais para um Compliance e como identificar gargalos na empresa, é preciso saber como agir diante de crises identificadas.

    Quando uma violação é identificada, é fundamental agir de forma decisiva, transparente e justa.

    A consultoria de Relações Governamentais como uma aliada estratégico no Compliance

    Implementar e, mais importante, manter um programa de compliance eficaz não é uma tarefa simples. O cenário legal e regulatório está em constante evolução, e as interações com o setor público exigem um conhecimento aprofundado das normas e das nuances políticas. É nesse ponto que a consultoria especializada em Relações Governamentais e Compliance se torna um parceiro estratégico indispensável.

    Essas consultorias atuam como uma ponte entre a empresa e o complexo ecossistema regulatório, auxiliando sua organização a:

    Quanto aos benefícios inegáveis de contar com especialistas

    A parceria com consultorias de Relações Governamentais como a ELO pode trazer vantagens competitivas e de segurança que vão muito além da mera conformidade:

    1. Expertise Especializada e Atualizada: Acesso a profissionais com conhecimento aprofundado em legislação, ética, governança e as dinâmicas do setor público, que estariam fora do alcance ou seriam muito caros para manter em muitos departamentos internos. Eles trazem as melhores práticas de mercado e uma visão de benchmarking.
    2. Redução Substancial de Riscos: Diminuição significativa da exposição a multas pesadas, sanções administrativas (como a proibição de contratar com o poder público), processos judiciais e até mesmo acusações criminais decorrentes de atos de corrupção ou descumprimento regulatório.
    3. Proteção e Fortalecimento da Reputação: O compliance robusto fortalece a imagem da empresa como ética, transparente e responsável, o que atrai mais negócios, facilita o acesso a linhas de crédito, eleva a confiança de investidores e parceiros estratégicos, e melhora a percepção junto aos consumidores.
    4. Eficiência e Otimização de Processos: Orientação sobre as melhores práticas para que o programa de compliance seja eficaz sem engessar os processos de negócio. Ajuda a otimizar a alocação de recursos e a evitar armadilhas comuns na implementação.
    5. Vantagem Competitiva e Abertura de Mercado: Empresas com programas de compliance maduros são vistas com mais credibilidade e são preferidas em parcerias comerciais, fusões e aquisições. Em muitos mercados e para investidores de grande porte, o compliance é um pré-requisito para fazer negócios.

    Compliance é investimento, não gasto

    Em um mundo cada vez mais interconectado que caminha no viés da transparência e com crescentes exigências éticas, o programa de compliance deixou de ser uma opção e se tornou um imperativo estratégico.

    Este artigo veio para ensinar que o Compliance é como uma “armadura” que protege sua empresa contra os impactos devastadores da corrupção e das irregularidades, assegurando sua sustentabilidade a longo prazo.Conte com a elo para alinhar os processos da sua empresa ao ambiente regulatório. Nosso time de especialistas está à disposição para entender melhor suas necessidades.

    Compliance anticorrupção

    Como CEO ou gestor de empresas, você já se deparou em uma situação onde se perguntou: quem são os atores-chave do meio político, onde encontrá-los ou como contactá-los?

    Uma pergunta ainda mais latente seria, como criar uma conexão real e consistente na intenção de criar oportunidades de parcerias estratégicas para sua empresa?

    Existem pessoas que influenciam o cenário político e regulatório e, tê-los como parceiros é mais do que uma vantagem competitiva – é uma necessidade estratégica.

    Dentro desse contexto, o termo “stakeholder” transcende a simples definição de “parte interessada”.

    O propósito deste artigo é muito mais do que apenas conceituar o que é Stakeholder, mas sim ensinar alguns princípios sobre como mapeá-los e criar uma relação consistente capaz de abrir oportunidades de negócios para sua empresa ou até mesmo antecipar impactos negativos ao seu negócio.



    Quem são os Stakeholders do meio político?

    Costumamos dizer que no âmbito de RIG (Relações Institucionais e Governamentais), um stakeholder governamental é todo indivíduo, órgão ou entidade que pode afetar ou ser impactado por atividades, projetos, políticas, ou até mesmo pela reputação de uma organização, podendo ser:

    Por que é importante pensar no mapeamento de stakeholders?

    Identificar e compreender esses stakeholders é o primeiro passo para construir um diálogo produtivo e antecipar movimentos que possam impactar o negócio.

    É nesse cenário que o mapeamento de stakeholders governamentais se torna uma ferramenta indispensável.

    O mapeamento de stakeholders é um processo analítico e contínuo que visa não apenas listar nomes – mas, por que não dizer – “decifrar” o ecossistema de poder e influência que permeia as decisões públicas, decisões essas que podem, inclusive colocar sua organização diante de oportunidades de negócios com o governo.

    O que é o mapeamento de stakeholders governamentais exatamente?

    O mapeamento de Stakeholders consiste em um diagnóstico aprofundado sobre:

    Este trabalho é a base para qualquer estratégia de relações institucionais e governamentais bem-sucedida.

    Em geral, quando não há um setor estratégico relacionado ao âmbito político dentro das organizações, este processo analítico é realizado pela direção, juntamente com membros estratégicos que conhecem bem o mercado.

    Contudo, nossa proposta aqui é levar você a um nível mais estratégico no seu mapeamento, que é contar com uma consultoria de RIG como a Elo.

    Entendemos que, mesmo que seu time disponha de pessoas especializadas na sua regra de negócios e na movimentação específica do mercado em que sua empresa atua, é necessário ter pessoas capacitadas em assuntos políticos e atualizadas às movimentações mais recentes do governo.

    Ao unir o know-how de seu time como nossa especialização em monitorar e interpretar o curso das decisões governamentais, você coloca sua empresa em uma posição perfeitamente estratégica para “proteger” seus negócios.

    Uma observação que fazemos é que: o mapeamento de stakeholders é uma ferramenta viva, ou seja, uma estratégia que precisa ser constantemente atualizada, pois o cenário político é dinâmico, afinal, os mandatos que se encerram, novas nomeações e mudanças nas correlações de força são feitas, e o “tabuleiro” volta a configuração inicial para o novo jogo.

    Um bom mapeamento fornece a clareza necessária para direcionar esforços e recursos de maneira inteligente.

    Quem são os stakeholders dentro das diferentes esferas da política

    Esta seção visa ser bem categórica para que você identifique de uma forma bem prática as pessoas e entidades que se configuram como stakeholders.

    No Poder Executivo: – Ministros
    – Secretários de Estado e Municipais
    – Presidentes e Diretores de Agências Reguladoras (ex: ANVISA, ANATEL, ANEEL)
    – técnicos de alto escalão
    No Poder Legislativo:– Deputados Federais
    – Senadores
    – Deputados Estaduais
    – Vereadores, especialmente aqueles que integram comissões temáticas relevantes para o setor da empresa, além de relatores de projetos de lei específicos.
    No Poder Judiciário e Órgãos de Controle:– Membros de tribunais superiores
    – Procuradores membros do Tribunal de Contas da União (TCU) ou Tribunais de Contas Estaduais (TCEs)
    – Defensores Públicos

    Por que o mapeamento de stakeholders é essencial para Relações Institucionais?

    O mapeamento do qual falamos ao longo deste artigo é capaz de transformar a maneira como uma organização interage com o poder público.

    Sua empresa sai de uma abordagem genérica ou reativa,  e passa a atuar de forma estratégica e proativa.

    Em um cenário com múltiplos atores e demandas, saber quem realmente detém o poder de decisão ou quem pode influenciar significativamente o desfecho de um processo regulatório ou legislativo é vital para não dispersar energia.

    Isso permite que a sua equipe de RIG concentre seus recursos nos relacionamentos mais estratégicos, aumentando as chances de sucesso em suas pautas. 

    Metodologia Prática: 3 pontos-chave para um mapeamento de stakeholders eficaz

    Para que o mapeamento de stakeholders governamentais seja verdadeiramente útil e estratégico, ele precisa seguir uma metodologia que vá além da simples descoberta de nomes.

    Vamos comentar a seguir, 3 práticas que servem como pilares fundamentais que garantem sua eficácia e aplicabilidade no dia a dia das equipes de Relações Institucionais e Governamentais.

    1. Como realizar uma identificação contínua de stakeholders? 

    O primeiro passo é, naturalmente, identificar quem são os stakeholders. No entanto, essa identificação precisa ser estratégica, olhando para todos os níveis e esferas de poder que possam ter alguma relação com os temas de interesse da sua organização.

    mapeamento de stakeholders - etapa e identificação de pessoas-chave

    Obviamente, isso inclui os tomadores de decisão de alto escalão, porém, fique atento a pessoas relevantes deste universo, que são os assessores, técnicos e outros influenciadores. Muitas vezes, esses profissionais são peças-chave na formulação de pareceres e propostas.

    Não subestime a importância de cargos que, à primeira vista, podem parecer secundários. São eles que detém, na maioria das vezes, o poder de agendar uma conversa que pode ser fundamental para o seu relacionamento governamental.

    Quando afirmamos que a identificação deve ser um processo contínuo é justamente porque o cenário político é fluido, ou seja, pessoas mudam de cargo, novas figuras emergem, e a relevância de certos atores pode aumentar ou diminuir rapidamente.

    Portanto, como mencionamos em uma seção anterior neste artigo, o mapa de stakeholders precisa ser revisado e atualizado periodicamente, incorporando novas informações e ajustando-se às mudanças conjunturais.

    Completamos esta seção deixando 3 conselhos essenciais sobre este processo de identificação de pessoas-chave (stakeholders): 

    1. Fontes de Informação: Utilize canais como os diários oficiais, websites governamentais, notícias, publicações especializadas em assuntos políticos,  e até mesmo a participação em eventos do setor. Assim será mais fácil se manter informado sobre a movimentação política no que diz respeito à troca de cargos.
    2. Níveis de Abrangência: Considere stakeholders em nível federal, estadual e municipal, conforme a necessidade e o segmento da sua empresa. Muitas organizações miram somente a esfera federal, quando na verdade muitas das parcerias podem surgir na municipal.
    3. Ferramentas de Suporte: Utilize planilhas detalhadas, softwares de CRM (Customer Relationship Management) adaptados para RIG, ou consultorias de inteligência governamental que auxiliem no monitoramento. Dessa forma você permite que pessoas especializadas lidem com a parte mais complexa da pesquisa e identificação.

    2. Como analisar os interesses das partes envolvidas?

    Ao chegar nesta etapa, entendemos que você já tenha identificado os stakeholders. O próximo passo crítico é analisá-los profundamente.

    mapeamento de stakeholders - etapa de estudo de perfis e posicionamentos

    Reforçamos aqui: Não basta saber quem são; é preciso entender seus “motores” e seu potencial de impacto. Esta análise deve cobrir pelo menos três dimensões:

    1. Os interesses de cada stakeholder (o que os motiva, quais são suas pautas prioritárias, quais os resultados que buscam), 
    2. O seu nível de influência (sua capacidade real de impactar decisões, vetar propostas ou mobilizar apoio)
    3. A sua posição atual ou provável em relação aos temas de interesse da organização (se são favoráveis, contrários, neutros ou ainda não possuem uma opinião formada).

    Após este estudo sobre os interesses, posições e influências, você precisa organizar uma lista, classificando esses nomes por prioridade, ou seja, com quem o diálogo é mais urgente ou estratégico?

    Por exemplo, imagine que um determinado stakeholder que você identificou possua alta influência, porém, uma posição contrária a um projeto da sua empresa. Isso exigirá uma estratégia de engajamento diferente de um stakeholder com média influência, mas potencialmente favorável.

    Diante disso, quem sabe você se pergunta, como pesquisar o interesse, as intenções e o posicionamento de cada stakeholder?

    Vamos deixar aqui alguma dicas sobre como realizar esta investigação:

    Pesquise o Histórico de Atuação desta pessoa em votações anteriores. Analise discursos, entrevistas, publicações e posicionamentos públicos para entender o padrão de comportamento e as convicções do stakeholder.

    Observe a rede de relacionamentos da pessoa de interesse. É importante que este mapeamento conte com uma investigação sobre: com quem o stakeholder se relaciona, quem o influencia e sobre quem ele exerce influência, assim, você consegue entender melhor o ecossistema ao seu redor.

    Em tempos de mídias sociais onde os parlamentares precisam se manter populares para aumentar seu engajamento com eleitores e com a sociedade em geral, seguir e acompanhar o stakeholder é uma ótima estratégia.

    3. Como definir as estratégias de engajamento de forma personalizada

    Agora que você identificou e estudou o posicionamento do stakeholder, chegou a hora de realizar o desenvolvimento de estratégias de engajamento eficazes.

    mapeamento de stakeholders - etapa de criação de apresentação personalizada de abordagem

    Aqui não existe uma fórmula única para interagir com todos os atores governamentais. Cada um, ou cada grupo de stakeholders com características similares, demandará uma abordagem específica, mensagens customizadas e canais de comunicação adequados.

    O objetivo é construir relacionamentos de confiança e apresentar as pautas da organização de forma clara, transparente e, acima de tudo, convincente.

    Você vai perceber que esta etapa da formulação de uma comunicação segura é a parte mais complexa, porque até então você apenas se concentrava em pesquisar e investigar detalhes, agora, a sua estratégia de convencimento é que precisa ser vencedora suficiente para obter sucesso.

    Algumas estratégias que você pode usar:

    Para isso, vai ser necessário que você desenvolva argumentos centrais que sejam adaptados para diferentes públicos.

    Após  estabelecer essa comunicação específica com cada ator neste cenário político, você precisará acompanhar os resultados das ações de engajamento e estar pronto para ajustar a estratégia conforme o feedback recebido.

    Mapeamento de stakeholders requer um alto nível de disciplina e envolvimento

    Com todo projeto que visa o sucesso, a disciplina é o ponto-chave no caso do mapeamento de stakeholders governamentais. 

    Ao compreender quem são os atores relevantes, seus interesses e sua capacidade de influência, as empresas podem direcionar seus esforços de forma mais estratégica, otimizando recursos e maximizando o impacto positivo de suas interações.

    Para as empresas e profissionais de RIG que buscam aprimorar suas práticas e alcançar resultados superiores, a Elo Relações Governamentais coloca sua expertise à disposição. Nossa Equipe Comercial está pronta para conhecer as particularidades do seu negócio e discutir como podemos construir juntos uma parceria estratégica, desenvolvendo um mapeamento de stakeholders robusto e estratégias de engajamento que realmente façam a diferença.

    Se você quer começar hoje mesmo a construção de uma parceria estratégica que aproxime sua empresa do ambiente político, fale com nosso time comercial.

    mapeamento de stakeholders

    Nem todos entendem com exatidão sobre como funcionam as coisas “por trás das cortinas” no serviço público. Muitas vezes, imaginamos que, uma vez que um projeto começa, ele segue em linha reta até o fim.

    Contudo, a realidade, especialmente para iniciativas que buscam inovar, pode ser bem mais tortuosa e complexa do que parece à primeira vista, enfrentando desafios únicos que o setor privado raramente encontra.

    Pensando na relevância deste tema, vamos conversar sobre algo que muitos empreendedores precisam saber em relação à movimentação política: como a montanha-russa do dinheiro público – ou as oscilações orçamentárias – impacta diretamente a capacidade do governo de criar soluções novas e melhores para nós, cidadãos.



    Inovação pública: Por que ela é tão importante?

    Antes de mergulharmos nos desafios, vamos entender o que é inovação pública. Não é apenas sobre tecnologia de ponta, robôs ou softwares substituindo pessoas. É, na verdade, sobre encontrar novas e melhores formas de executar processos no setor público, visando sempre aprimorar a entrega de valor público final, os cidadãos.

    Podemos usar de exemplos como:

    A inovação pública visa tornar os serviços mais eficientes, acessíveis, transparentes e, no fim das contas, melhorar a vida das pessoas. É ela que nos tira do “sempre foi assim” e nos leva para o “poderia ser melhor”, impulsionando a modernização do Estado.

    Entendendo as Oscilações Orçamentárias

    Agora, imagine que para cada um desses projetos de inovação, existe um planejamento, uma equipe dedicada e, claro, um dinheiro reservado para que tudo aconteça. Esse dinheiro vem do orçamento público, que nada mais é do que a estimativa de quanto o governo vai arrecadar (com impostos, por exemplo) e como vai gastar.

    As oscilações orçamentárias ocorrem quando esse planejamento financeiro muda inesperadamente, afetando a disponibilidade de recursos.

    Isso pode acontecer por vários motivos:

    O resultado de uma mudança brusca em planejamentos do setor privado

    Quando o dinheiro “some”, é atrasado ou é redirecionado no meio do caminho, os projetos de inovação sofrem um efeito dominó que pode ser devastador.

    Quanto a parte do poder público, apenas cabe a comunicação da falta de recursos, porém no caso das empresas privadas envolvidas, os efeitos de uma mudança de planejamento podem ser catastróficos.

    Projetos Paralisados, Desacelerados ou Cancelados

    O impacto mais direto. Um projeto que estava a todo vapor pode ser forçado a parar, ser adiado indefinidamente ou ter seu escopo reduzido drasticamente. Isso resulta na perda de sunk costs (custos irrecuperáveis) em tempo, recursos e esforços já investidos, além de tornar a tecnologia ou as soluções desenvolvidas obsoletas antes mesmo de serem implementadas.

    Perda de Talentos e Desmotivação da Equipe

    Equipes engajadas, que dedicaram tempo e conhecimento para desenvolver algo novo, veem seu trabalho ser interrompido ou desvalorizado. Isso pode levar à desmotivação, à perda de engajamento e ao que se chama de “brain drain” – a saída de profissionais qualificados para setores mais estáveis (privado, terceiro setor, ou mesmo outros países), dificultando a atração de novos talentos para futuras iniciativas.

    Dificuldade no Planejamento de Longo Prazo e Aversão ao Risco

    A inovação, muitas vezes, exige tempo para amadurecer, testar e ser implementada em larga escala. Com a incerteza orçamentária, os gestores ficam receosos de iniciar projetos ambiciosos e transformadores, preferindo focar em ações de curto prazo, menos arriscadas e que prometem resultados imediatos, mesmo que menos impactantes. Isso inibe a experimentação e a busca por soluções verdadeiramente disruptivas.

    Dificuldade em Atrair e Manter Parceiros

    Muitas inovações públicas se beneficiam de parcerias público-privadas (PPPs), colaborações com universidades, organizações da sociedade civil e outros entes governamentais.

    Se o governo não consegue garantir a previsibilidade e o financiamento, parceiros em potencial hesitam em investir tempo, recursos e reputação, temendo que o projeto não vá para frente ou que seus próprios investimentos sejam perdidos.

    A falta de continuidade mina a confiança e a construção de redes de colaboração essenciais.

    Como mitigar o impacto dessas oscilações orçamentárias?

    Apesar dos desafios, existem formas de mitigar o impacto das oscilações orçamentárias na inovação pública, transformando a instabilidade em oportunidades de resiliência e adaptação:

    Planejamento robusto com contingências e cenários

    Ir além do planejamento tradicional. Incluir no planejamento a possibilidade de imprevistos financeiros, tendo planos B e C para diferentes cenários (otimista, realista, pessimista).

    Uma contingência não é apenas um “fundo de emergência”, mas uma estratégia proativa que envolve:

    Plano de cenário

    É necessário desenvolver planos de ação para diferentes níveis de corte orçamentário. Qualquer planejamento serve para a diminuição ou antecipação dos riscos.

    Estudo de riscos

    Identificar e monitorar riscos financeiros, com planos de mitigação claros. Existe hoje no ramo da administração uma série de ferramentas para mapeamento de riscos capazes de ilustrar o cenário a curto e longo prazo, no intuito de melhorar a visão estratégica sobre riscos e oportunidades.

    Plano de perdas

    Para minimizar perdas, é necessário estruturar o projeto em fases com entregas de valor em cada uma, permitindo que o projeto seja pausado ou reavaliado ao final de cada fase

    Diversificação de fontes de financiamento

    Esta é uma das decisões mais importantes dentro de um planejamento. Não depender de apenas uma fonte de dinheiro. Isso pode incluir a busca por:

    Fundos internacionais e agências de desenvolvimento

    Grants e financiamentos de organizações como o Banco Mundial, BID, agências da ONU, entre outros.

    Parcerias com a Iniciativa Privada (PPPs e Co-financiamento)

    Modelos onde o setor privado compartilha riscos e investimentos em troca de benefícios mútuos ou retorno financeiro.

    Captação de Recursos via Editais e Chamadas Públicas

    Buscar financiamento em editais de fomento à pesquisa e inovação de agências governamentais (e.g., FAPESP, FINEP no Brasil) ou fundações.

    Inovação é um investimento contínuo no valor público

    Acima você pode ver uma série de ações que livram sua empresa de possíveis riscos quanto a continuidade de um projeto que envolva relações governamentais.

    Entendemos o cenário de muitas corporações e sabemos que nem todas tem uma estrutura qualificada para estar atenta estrategicamente a visão política, por isso, reforçamos mais uma vez nossa atuação como consultoria, pois nossa performance consiste em encurtar o caminho do sucesso entre as organizações e os órgãos públicos.

    Com planejamento estratégico, flexibilidade, uma cultura de experimentação e um compromisso sólido com a melhoria contínua, é possível construir um caminho mais seguro para que a inovação floresça no serviço público.

    Se você tem interesse em buscar uma parceria estratégica a fim de pisar em “sólido firme” quando o assunto é relações governamentais, entre em contato com o time Elo.

    oscilações orçamentárias

    Nos últimos anos, a microgeração distribuída de energia tem ganhado destaque no Brasil. Neste artigo  iremos conduzir você a entender o porquê deste crescimento e também sobre como as normas do setor elétrico precisaram se adequar ao crescimento das gerações independentes de energia.

    Em 2024, foram instalados 782.897 sistemas de micro e minigeração distribuída, com uma potência total de 8.845,5 megawatts (MW) adicionados à capacidade instalada do país, beneficiando mais de um milhão de unidades consumidoras.

    microgeração distribuída de energia - normas da ANEEL

    Para sermos um pouco mais precisos em relação a esses números, a ANEEL divulgou que desses 782.897 novos sistemas, a distribuição ficou:

    Números mais recentes apresentados pelo site oficial do governo mostram que até janeiro de 2025, o Brasil contava com cerca de 3,1 milhões de sistemas conectados à rede, totalizando aproximadamente 35,6 gigawatts (GW) de energia distribuída.

    Com este conteúdo, queremos apresentar de forma clara e acessível como a legislação e as regulamentações estão moldando o setor elétrico nacional em relação à microgeração de energia.

    Sabemos sobre a fundamental importância das empresas ligadas ao ramo elétrico estarem atualizadas sobre as mudanças regulatórias, pois isso pode impactar diretamente seus investimentos, estratégias de mercado e operações.

    A Elo Relações Governamentais tem o compromisso de estudar detalhadamente o setor elétrico para ser uma parceira consistente, fornecendo informações valiosas que auxiliam seus clientes a identificar oportunidades e preparar-se para desafios futuros, seja de forma positiva ou para evitar impactos negativos.

    Antes de prosseguirmos, vamos entender um pouco mais sobre o conceito elétrico de microgeração distribuída de energia.



    O que é microgeração distribuída de energia?

    A microgeração distribuída envolve sistemas de geração de energia com potência instalada de até 75 quilowatts (kW), que utilizam fontes renováveis como:

    Esses sistemas permitem que os consumidores produzam sua própria energia e, se houver excedente, enviem esse excesso para a rede elétrica, convertendo-o em créditos que poderão ser usados futuramente para abater o consumo.

    Essa iniciativa não só promove uma economia na conta de energia, mas também contribui para uma matriz energética mais diversificada e sustentável.

    Por que é importante ter uma legislação específica para a microgeração distribuída?

    Como princípio, a criação de regras especiais para a microgeração distribuída tem como principal objetivo garantir um sistema elétrico seguro e confiável para todos, afinal, o pensamento democrático precisa sempre usar a regra da igualdade para legislações e regras que impactam a nação.

    Essas normas ajudam a manter a qualidade do fornecimento de energia e asseguram que todos os usuários tenham os mesmos direitos e oportunidades.

    Além disso, uma regulamentação clara traz mais segurança para quem investe nesse tipo de energia, além de incentivar um crescimento equilibrado do setor e contribuir para uma matriz energética mais diversificada.

    Resolução ANEEL nº 1.000/2021: Principais aspectos explicados

    Mais particularmente sobre o tema Microgeração Distribuída de Energia, a ANEEL (órgão responsável pela regulação do setor elétrico no Brasil), criou a normativa nº 1.000/2021, a qual estabelece algumas regras importantes as quais serão comentadas a seguir:

    Sistema de Compensação de Energia Elétrica

    Imagine que sua usina de energia gera um pouco mais do que você precisa. Nesse caso, de acordo com a resolução em questão, o excedente pode ser enviado (devolvido) à rede elétrica, e você ganha créditos que poderão ser usados para abater em contas futuras – até por cinco anos.

    Essa medida torna o investimento em sistemas de microgeração mais atraente e econômico.

    Modalidades de Geração Distribuída

    A resolução explica que existem diferentes maneiras de gerar e compartilhar energia, conforme detalhado abaixo:

    Com essa definição mais clara, a ANEEL consegue ter um controle melhor sobre os tipos e modalidades de microgeração de energia.

    Simplificação de Conexão

    Para facilitar o acesso à microgeração, a resolução padroniza os procedimentos e define prazos para a conexão dos sistemas à rede elétrica. Dessa forma, o processo se torna mais simples, rápido e transparente, beneficiando tanto investidores quanto consumidores.

    Responsabilidades e Critérios

    As responsabilidades ficam bem definidas: a distribuidora de energia é encarregada do sistema de medição do consumo e da geração.

    No caso da minigeração, os custos de instalação ficam a cargo do interessado.

    Além disso, a resolução estabelece critérios claros sobre a participação financeira e as obrigações de cada parte, garantindo que todos saibam como proceder de maneira justa e coordenada.

    Por que é importante estar atualizado a essas novidades?

    O ambiente regulatório dinâmico exige atenção constante para aproveitar oportunidades e mitigar riscos.

    A Elo Relações Governamentais tem como compromisso o acompanhamento e análise das tendências e mudanças no setor elétrico, servindo como um parceiro estratégico e confiável.

    Acompanhe nosso Blog para ficar por dentro das novidades relacionadas ao ambiente corporativo e político.

    microdistribuição de energia elétrica

    O setor de saúde suplementar no Brasil tem passado por profundas mudanças legislativas e de mercado, acompanhando, principalmente, a evolução tecnológica.

    Conforme uma pesquisa apresentada pelo Portal 360, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) indica que, em 2025, mais de 52 milhões de brasileiros são beneficiários de planos de saúde, com um setor que movimentava cerca de R$ 150 bilhões ao ano.

    Saúde suplementar no Brasil - planos de saúde - atualizações legais

    Um número tão expressivo de usuários confirma que existe uma demanda crescente que, consequentemente, requer atualizações tanto legais, quanto nas normativas específicas de órgãos que regulam o setor da saúde no Brasil.

    Estudos recentes apontados pelo portal Medicina SA reforçam que as atualizações buscam não somente ampliar as coberturas, mas também promover melhorias operacionais e a inclusão de soluções digitais.

    Um desses exemplos é o próprio atendimento em telemedicina, assunto do qual temos um conteúdo exclusivo que comenta sobre tal inovação

    Neste artigo, iremos tecer um comentário a respeito das principais atualizações na Saúde Suplementar e os impactos que elas trazem, sobretudo, aos pacientes, que são os elementos finais deste ecossistema.

    Antes de tudo, vamos repassar alguns conceitos para que você acompanhe os assuntos abordados neste conteúdo.

    O que é Saúde Suplementar?

    A saúde suplementar se refere ao conjunto de atividades prestadas por operadoras (empresas) privadas que complementam o sistema público de saúde (SUS), ou seja, nas situações onde o SUS não dispõe de profissionais, equipamentos ou alcance geográfico, existem normas que autorizam a contratação de serviços suplementares em entidades particulares.

    Dentre essas organizações, estão os planos, seguros e outros arranjos que proporcionam acesso a uma rede diferenciada de serviços médicos e hospitalares.

    Entre suas principais características estão:

    Essa evolução tecnológica e a necessidade de modernização da gestão dos serviços têm impulsionado transformações que beneficiam tanto os beneficiários quanto as operadoras, proporcionando maior agilidade e, principalmente, a personalização no atendimento.

    saúde suplementar no Brasil - planos de saúde

    Agora que você entende sobre questões conceituais relacionadas a este ramo específico da saúde, vamos entender as questões legais que tem trazido atualizações às empresas envolvidas neste ecossistema.

    Quais foram as principais mudanças legislativas recentes?

    Nos últimos anos, o cenário legislativo relacionado à saúde suplementar passou por diversas reformas, das quais se destacam, abaixo iremos comentar algumas dessas atualizaçõe:

    Essas mudanças têm como objetivo criar um ambiente que equilibre os direitos dos usuários e a viabilidade financeira das operadoras.

    De que modo essas atualizações impactam os consumidores finais

    As atualizações legislativas têm potencializado os direitos dos usuários dos planos de saúde, trazendo benefícios que iremos comentar nos parágrafos a seguir.

    Os planos vão oferecer tratamentos e procedimentos modernos, que ajudam tanto a tratar como a prevenir doenças, ou seja, a cobertura se torna mais ampla para o usuário.

    Os aumentos dos planos serão menos abusivos, e as operadoras precisarão explicar claramente qualquer mudança nos custos, para que os consumidores entendam o que está acontecendo. Isso mostra que a legislação  trouxe mais transparência e explicações detalhadas aos consumidores finais.

    A tecnologia também entra como protagonista nessas atualizações, uma vez que fica mais fácil ter acesso a consultas online (telemedicina), permitindo atendimentos mais rápidos e eficientes, principalmente em áreas com pouca oferta de serviços.

    Telemedicina no Brasil - acessar artigo completo

    Por fim, porém não menos importante, as atualizações exigem que sejam criados processos simples para resolver conflitos entre operadoras e usuários, ajudando a resolver rapidamente qualquer problema.

    Quais são os novos critérios para reajuste de valores dos planos de saúde?

    Este é um dos assuntos que mais interessa o público consumidor, uma vez que os planos de saúde são serviços que possuem valores  relativamente altos no que diz respeito a maioria da população.

    Entre as inovações no setor, existem 3 avanços nos critérios para reajuste dos planos de saúde que merecem ser ressaltados aqui:

    1. Índices Pré-Fixados e Transparência Total: Os reajustes agora devem ser fundamentados em índices previamente estabelecidos, permitindo o acompanhamento dos aumentos e a comprovação dos fatores envolvidos.
    2. Exigência de Relatórios Técnicos: As operadoras precisam apresentar justificativas detalhadas para cada reajuste, incluindo dados técnicos que comprovem a necessidade das mudanças.
    3. Participação dos Consumidores: Mecanismos de negociação e arbitragem foram instituídos, permitindo que os beneficiários possam questionar e discutir os reajustes, garantindo maior equilíbrio na relação contratual.

    Essas medidas visam proteger os consumidores de aumentos injustificados, promovendo uma maior estabilidade no setor.

    De que forma as operadoras estão se adaptando às novas normas?

    Para se manterem competitivas e atenderem às novas exigências legais, as operadoras de saúde estão implementando diversas estratégias de modernização.

    Mais uma vez quem entra em cena é a inovação tecnológica. A adoção de sistemas integrados possibilita:

    As questões contratuais são sempre sensíveis nessas questões legais, já que os contratos de prestação de serviços devem detalhar o máximo de informações para calçar a empresa com segurança nas negociações com o usuário final. Para isso, é necessária uma  revisão seguida de atualização das cláusulas contratuais para refletir as novas regras de reajuste e os direitos ampliados dos beneficiários, garantindo conformidade com as mudanças legislativas.

    Outra grande adaptação às operadoras é a do fortalecimento dos Canais de Comunicação, ou seja, se faz necessário o investimento em serviços de atendimento mais ágeis e transparentes, que permitam uma rápida resolução de dúvidas e conflitos.

    Além disso, outra grande consequência das alterações normativas é a capacitação contínua e programas de compliance, isto é, criação de eventos de treinamentos regulares para as equipes e a implementação de programas de compliance voltados para a adequação às normas e a melhoria contínua na prestação de serviços.

    Projetos de Lei referente aos planos privados de saúde no Brasil

    No âmbito legislativo, diversos projetos e leis têm impulsionado a evolução da saúde suplementar. Um exemplo é o Projeto de Lei nº 2.033/2022 de autoria do parlamentar Cezinha de Madureira (PSD -SP), em conjunto com outros parlamentares.

    O projeto propunha a ampliação da cobertura dos planos e a definição de critérios mais rigorosos para os reajustes. 

    A iniciativa do parlamentar foi fundamental para direcionar o setor rumo a um maior equilíbrio entre os direitos dos usuários e as necessidades operacionais das operadoras.

    Quais os desafios ainda precisam ser superados no setor?

    Apesar dos avanços, o setor da saúde suplementar ainda enfrenta desafios significativos, tais como:

    1. Harmonização das Normas Nacionalmente: A necessidade de adaptar as regras a diferentes realidades regionais, garantindo que as normas sejam uniformes e adequadas a todas as regiões do país.
    2. Sustentabilidade Financeira das Operadoras: Enfrentar os desafios de custo com a inovação tecnológica e a manutenção de serviços de alta qualidade, sem repassar aumentos abusivos aos consumidores.
    3. Integração de Tecnologias Digitais: Embora a digitalização traga inúmeros benefícios, a integração de novos sistemas e a adaptação dos profissionais às inovações requerem investimentos contínuos em treinamento e infraestrutura.
    4. Capacitação Contínua dos Profissionais: A rápida evolução das tecnologias e das normas regulatórias demanda atualização constante dos profissionais de saúde e da gestão, para que possam operar de forma eficiente e segura.

    Superar esses desafios é essencial para a consolidação de um modelo de saúde suplementar que seja abrangente, moderno e sustentável.

    Normas que impactam diretamente os consumidores finais

    Como uma empresa que atua na conexão entre empresas do ramo da saúde e órgãos governamentais, a ELO quis trazer dados estatísticos e os fundamentos originais relacionados à Saúde Suplementar, ao mesmo tempo em que incorpora os insights apresentados pelo portal Medicina SA que exerce uma grande influência comunicativa no ramo da saúde.

    O conteúdo abordado mostra as transformações legislativas e tecnológicas que estão moldando o setor, ampliando a compreensão sobre a saúde suplementar bem como os desafios e os benefícios decorrentes dessas mudanças.

    Mais uma vez reforçamos, sobretudo às empresas ligadas ao ecossistema da saúde, a necessidade de estarem conectadas às movimentações do governo, já que tanto a tecnologia quanto a demanda popular realiza alterações frequentes nas normas que regem a saúde no Brasil, seja ela pública ou privada.

    Mantenha-se conectado às novidades. Todas as semanas publicamos novos assuntos em nosso Blog sobre a conexão entre público e privado.

    Saúde Suplementar - Planos de saúde - legislação

    Telessaúde e outras inovações são o foco deste conteúdo que visa abordar os impactos que a tecnologia está exercendo na saúde brasileira.

    Sem dúvidas, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem sido fundamental para a prestação de serviços de saúde no Brasil, e apesar de ainda enfrentamos muitos obstáculos em relação aos investimentos, o Brasil é uma das poucas nações que conseguiu criar um sistema que oferta serviços gratuitos à população sem a necessidade de um plano, como é a realidade em outros países.

    Segundo dados do IBGE e do Ministério da Saúde, o SUS conta com mais de 700 mil profissionais e uma rede composta por milhares de unidades de atendimento. Isso demonstra sua capacidade de atender aproximadamente 75% da população brasileira.

    Com o passar dos anos, essa infraestrutura tão robusta enfrenta desafios diários que exigem inovações para otimizar o atendimento e ampliar o acesso à saúde.

    O envolvimento político na saúde nos últimos anos

    Nos últimos anos, iniciativas legislativas e normativas como a Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) nº 2.227/2018, foram criadas para acelerar a inovação.

    Essa iniciativa regulamenta, por exemplo, o uso da telemedicina no Brasil. Além disso, dado o contexto pandêmico de 2020, foi criada a Lei nº 13.979/2020 que estabeleceu medidas emergenciais no enfrentamento da COVID-19, a qual foi fundamental para ampliar o acesso aos serviços de saúde por meio da incorporação de novas tecnologias devido ao distanciamento e Lock Down.

    Tais dispositivos, juntamente com as estratégias digitais do Ministério da Saúde (como o e-SUS Atenção Básica), demonstram o compromisso das instituições públicas em promover uma transformação digital que beneficia tanto os usuários quanto os profissionais da saúde.

    O que queremos pontuar aqui é que essa modernização não só aprimora o atendimento, mas também cria oportunidades estratégicas para empresários do setor da saúde.

    Inovação em Telessaúde: A Revolução do Atendimento Remoto

    A telessaúde (ou telemedicina) tem se destacado como uma das inovações mais importantes no setor da saúde, principalmente com a ampliação dos atendimentos remotos pelo SUS.

    telessaude mulher em consulta medica online pelo celular

    Certamente ela foi impulsionada pela necessidade gerada no período pandêmico, já que o distanciamento foi decretado na intenção de evitar que o contágio fosse ainda maior. Mesmo após a diminuição do contágio, viu-se que as consultas remotas poderiam continuar ampliando o atendimento nas comunidades.

    A regulamentação dessa prática tem garantido parâmetros de segurança, privacidade e qualidade do atendimento, permitindo que consultas e diagnósticos sejam realizados virtualmente em todo o país.

    Essa medida é especialmente relevante para regiões remotas e carentes de infraestrutura médica, ou seja, regiões remotas onde a atuação de profissionais da saúde é mais escassa.

    Outro benefício da prática da telessaúde é a redução dos deslocamentos, otimizando assim o tempo dos profissionais e garantindo um monitoramento contínuo das condições de saúde dos pacientes.

    telessaude superlotacao em hospitais fila de pessoas aguardando atendimento no SUS

    Isso contribui significativamente para o aprimoramento dos cuidados oferecidos pelo SUS, ou seja, o sistema de saúde brasileiro passa a oferecer um acompanhamento do paciente pós-consulta.

    Dessa forma, a telessaúde se consolida como uma ferramenta essencial para superar os desafios geográficos e logísticos, integrando tecnologia e saúde de maneira inovadora e eficaz, com reflexos positivos tanto na vida dos pacientes quanto nas rotinas dos profissionais.

    Outras inovações na área da saúde brasileira

    Apesar da prática da Telessaúde ter sido uma das mais exponenciais para o SUS, podemos pontuar aqui outras inovações que também foram e são importantes para elevar a gestão da saúde brasileira a um novo patamar de segurança e precisão.

    Vamos comentar abaixo algumas das mais importantes.

    Prontuários Eletrônicos e a Digitalização dos Serviços

    Uma das principais inovações implementadas nos últimos tempos é a digitalização dos prontuários e a modernização dos sistemas de informação dos hospitais.

    O incentivo legislativo por meio de debates no Congresso Nacional têm impulsionado a adoção dos prontuários eletrônicos, que substituem os registros em papel.

    Mas o que os PE de fato fazem?

    1. Essa mudança facilita o acesso rápido e seguro às informações dos pacientes, melhorando a qualidade do atendimento e a eficiência operacional dos estabelecimentos de saúde.
    2. Permite o intercâmbio de dados entre diferentes unidades de atendimento, promovendo a interoperabilidade dos sistemas e reduzindo erros na transmissão de informações.
    3. Integra a Inteligência Artificial na análise de dados clínicos, permitindo diagnósticos mais precisos e personalizados.

    Para empresários do setor, a digitalização dos serviços não só representa uma melhoria na gestão interna, mas também abre perspectivas para o desenvolvimento de soluções tecnológicas inovadoras que possam ser integradas aos sistemas de saúde, criando um ecossistema voltado para a inovação e a excelência no atendimento.

    Diagnóstico Remoto e Monitoramento de Pacientes

    Outra inovação significativa no setor da saúde é o avanço das tecnologias de diagnóstico remoto.

    Com o uso de dispositivos conectados e softwares especializados, é possível realizar exames e monitorar condições de saúde sem a necessidade da presença física do paciente em centros de atendimento.

    Doenças cardíacas, por exemplo, já podem ser monitoradas a partir de dispositivos integrados a softwares que transmitem informações vitais:

    “O Sistema Único de Saúde oferece tratamento às pessoas com insuficiência cardíaca por meio da disponibilização de medicamentos e de dispositivos cardíacos eletrônicos implatáveis (DCEI), a fim de melhorar o tempo e qualidade de vida dessas pessoas.”

    Essa prática tem sido fundamental para otimizar o fluxo de pacientes e garantir um acompanhamento contínuo, principalmente de doenças crônicas e condições que exigem monitoramento constante.

    A legislação brasileira, neste caso, não só apoia a inovação, mas também cria um ambiente regulatório que estimula o desenvolvimento de tecnologias assistenciais, ampliando o leque de opções de diagnóstico e tratamento.

    Um dos maiores benefícios dessa prática remota é a redução da sobrecarga dos centros de saúde, possibilitando que profissionais se dediquem a casos mais complexos, enquanto os pacientes usufruem de um serviço mais ágil e acessível.

    Essa abordagem transforma a experiência do usuário, tornando o atendimento mais personalizado e eficiente, com benefícios tanto para o sistema público quanto para os profissionais.

    Oportunidades de Negócios e a Importância do Monitoramento das Decisões Governamentais

    Como uma consultoria de Relações Governamentais, não poderíamos deixar de comentar sobre este cenário de mudanças e inovações, o qual torna-se imprescindível que as empresas do setor da saúde estejam sempre atentas às movimentações legislativas e às decisões do governo.

    Para empresários, acompanhar essas atualizações é fundamental para identificar oportunidades estratégicas e desenvolver parcerias com instituições públicas em nível municipal, estadual e federal.

    O novo marco regulatório, especialmente no campo da telessaúde, apontado pela Lei nº 14.510, de 27 de dezembro de 2022, por exemplo, favorece a criação de soluções que possam ser integradas ao sistema de saúde e que estejam em conformidade com as normas legais. Percebe-se então uma ótima oportunidade para empresas ligadas à tecnologia.

    Se você é um empreendedor do ramo de pesquisa, desenvolvimento e inovação têm a chance de consolidar sua presença no mercado e contribuir para a evolução do SUS, garantindo um atendimento mais eficiente e de qualidade.

    Uma certeza que temos a partir de nossa atuação com empresas do ramo da saúde é que tais empreendedores que investem em tecnologia e inovação estarão melhor posicionados para atuar em um mercado cada vez mais dinâmico e exigente.

    Se você enxerga o ramo da saúde como uma forma de conectar seus negócios às decisões governamentais, nosso time comercial está à disposição para ajudá-lo neste processo.

    telessaúde - impactos no SUS

    Nossos conteúdos aqui no Blog tem reforçado cada vez mais a interação entre o setor privado e o Poder Legislativo. Temos acompanhado essa evolução que tem se tornado cada vez mais sofisticada e estratégica. É nesta complexidade do poder legislativo que surgem as Frentes Parlamentares, como dispositivos de comunicação entre o setor privado e o Congresso.

    É notório que existe uma multiplicidade de interesses em jogo, por isso, as frentes parlamentares emergiram como importantes canais de diálogo e articulação política

    O objetivo é simplesmente permitir que demandas setoriais sejam apresentadas de maneira organizadas e tecnicamente fundamentadas.

    Isso prova mais uma vez que participar ativamente desse ecossistema tornou-se uma vantagem competitiva, e também porta de entrada para que os interesses sejam adequadamente considerados na elaboração de políticas públicas.

    Nossa intenção com este artigo é “gravitar” em 3 eixos de assuntos:

    Fique conosco para consumir um dos conteúdos mais completos e didáticos da Internet sobre o assunto.



    O que é Frente Parlamentar?

    Uma frente parlamentar é uma associação de deputados e senadores que tem por finalidade reunir pessoas-chave em torno de uma causa, tema ou setor específico, geralmente ligado ao setor privado.

    Para ter um registro formal na Câmara dos Deputados, uma frente parlamentar precisa contar com a assinatura de pelo menos um terço dos membros do Poder Legislativo Federal.

    É importante lembrar que estas entidades não recebem recursos públicos diretos para seu funcionamento, ou seja, elas dependem da estrutura dos gabinetes parlamentares e, muitas vezes, do apoio técnico e logístico de entidades do setor privado.

    Qual a diferença entre uma frente parlamentar e uma comissão permanente do Congresso?

    Apesar de terem funções parecidas, as frentes parlamentares estão inseridas em um contexto muito diferente das comissões permanentes (que também podem ser comissões temporárias).

    Enquanto as frentes reúnem parlamentares e empresários com o fim de ampliar a articulação e comunicação para melhoria das leis, a comissão serve para reunir pessoas-chave para discutir PLs em andamento, tendo poder jurídico para aprovar ou rejeitar propostas.

    As comissões são instituídas de forma permanente, ou seja, com grupos que sempre irão se reunir por determinadas causas, ou de forma temporária, com grupos criados para uma discussão específica com prazo de finalização.

    Em resumo, a frente parlamentar tem o objetivo de atuar antes do desenvolvimento da lei, enquanto a comissão técnica age durante o processo de elaboração da lei.

    A Evolução das Frentes Parlamentares no Brasil

    Percebemos ao longo das últimas décadas uma evolução na reunião política que precede o desenvolvimento das leis. O que antes eram apenas agrupamentos informais de parlamentares com interesses comuns evoluiu para estruturas organizadas,ou seja, grupos formados com maior visão estratégica, contando com:

    Isso mostra que existe um interesse capaz de compreender questões técnicas em diversos setores na intenção de formular leis que causem menos impactos negativos na economia. Isso reforça mais uma vez a importância de estar envolvido com assuntos políticos, já que as frentes parlamentares ampliam a voz dos empreendedores brasileiros.

    Um aspecto ímpar das frentes parlamentares é a união de pessoas com diferentes posicionamentos políticos. Não é segredo que nos últimos anos vimos tanto o congresso como os próprios brasileiros em uma “guerra polarizada e opiniões”, aumentando a discussão sobre posicionamento político. 

    Apesar de haver diferentes visões sobre a forma como o Brasil deve ser governado, esta “guerra”, em tese, não deveria prejudicar o andamento da economia com suas demandas e desafios, por isso, as frentes parlamentares servem para reunir pessoas de diferentes legendas e visões políticas, colocando à parte suas opiniões, e ouvindo as necessidades do setor privado na intenção de buscar melhorias legais ou estratégicas.

    Criando estratégias de engajamento nas frentes parlamentares

    O primeiro passo é identificar quais frentes são relevantes para o setor de atuação da empresa e mapear seus principais líderes, membros ativos e agenda de prioridades.

    Uma vez identificadas as frentes relevantes, é preciso desenvolver relacionamentos genuínos com seus coordenadores e membros mais influentes. Isso pode ser feito através da participação em eventos promovidos pela frente, do compartilhamento de estudos técnicos, e da disponibilização de especialistas para contribuir com debates qualificados.

    Os parlamentares, em sua atividade de pesquisa política, muitas vezes não dispõem de equipes especializadas em todos os temas, por isso, a oferta de subsídios técnicos é particularmente valorizada por eles.

    Portanto, deixamos aqui uma grande abertura de oportunidade para você, leitor: Empresas que conseguem fornecer dados confiáveis e propostas tecnicamente sólidas tendem a ser vistas como parceiras valiosas no processo de elaboração legislativa.

    O papel das frentes na construção da agenda legislativa

    As frentes possuem uma capacidade enorme de pautar e agilizar o debate legislativo, ou seja, trazendo mais objetividade através de dados, e resumindo o debate das pautas apresentadas.

    Imagine que, com milhares de projetos em tramitação simultaneamente, a atenção dos parlamentares torna-se um recurso escasso e disputado. Naturalmente, essa indisponibilidade acaba postergando cada vez mais as decisões. Neste contexto, as frentes parlamentares, especialmente aquelas mais organizadas, conseguem destacar determinados temas e acelerar sua tramitação.

    2 casos de sucesso de frentes parlamentares na política brasileira

    Podemos apontar aqui diversos setores da economia brasileira que têm colhido resultados positivos de um engajamento estratégico com frentes parlamentares, dentre eles:

    1. O agronegócio: Este setor conta com a atuação coordenada da Frente Parlamentar da Agropecuária, o qual debate assuntos essenciais para a proteção deste ramo da economia. 
    2. Micro e Pequena Empresa: Esta frente parlamentar tem sido fundamental na aprovação de medidas que simplificam a burocracia para pequenos negócios.

    Uma lição que tiramos desses casos de sucesso é que o engajamento eficaz requer persistência, consistência e capacidade de articulação. 

    Como a Elo pode ser aliada na comunicação e articulação política?

    Sempre atenta à movimentação política, a Elo participou, em Março de 2025, da posse da nova diretoria da Frente Parlamentar Mista pelo Brasil Competitivo, realizada no Salão Nobre do Congresso Nacional. Na ocasião, o deputado Julio Lopes (PP-RJ) assumiu a presidência da Frente, destacando a necessidade de avançar em medidas que reduzam a complexidade tributária e melhorem a infraestrutura do país, fatores que são essenciais para aumentar a produtividade e a competitividade.

    Elo participa da posse da nova diretoria da Frentes Parlamentares

    O evento também contou com a presença de parlamentares e representantes do setor produtivo

    Estamos envolvidos neste ambiente, pois entendemos que as frentes parlamentares estão cada vez mais “enraizadas” no ecossistema político brasileiro, já que elas oferecem canais privilegiados de comunicação entre o setor privado e o Poder Legislativo.

    Com base nisso, deixamos este questionamentos aos nossos leitores que visam ter um pensamento mais politicamente estratégico:

    É neste cenário complexo e dinâmico que sua empresa pode contar com o apoio especializado de uma consultoria de Relações Institucionais e Governamentais como a Elo Relações Governamentais para poder fazer toda a diferença.

    O que oferecemos às empresas é todo o suporte necessário para navegar com segurança e eficácia nesse ambiente, com o objetivo de transformar desafios regulatórios em oportunidades de crescimento e desenvolvimento sustentável. A sua conexão com o Congresso Nacional está a um clique de distância. Basta acessar aqui para conversar com nossos especialistas.

    Frentes Parlamentares Guia Completo 1

    Neste conteúdo iremos entender todo o contexto por trás da criação do Projeto de Lei (PL 2088/2023), relacionado às relações comerciais do Brasil com outros países, que recentemente virou LEI 15.122, DE 11 DE ABRIL DE 2025.

    Estamos habituados a ver a política brasileira regendo sobre questões nacionais que impactam  instituições privadas, públicas e até mesmo o cidadão que está na ponta deste fluxo de processos.

    Contudo, os parlamentares, enquanto representantes do setor privado, precisam ter seu olhar voltado também às relações externas no intuito de proteger o Brasil a certas negociações impostas por outros países.

    Em um cenário global marcado por concorrência comercial, os países frequentemente precisam recorrer a legislações e “autoproteção”. São contextos como este que mostram a importância das empresas brasileiras estarem conectadas ao governo, uma vez que essas decisões internacionais exercem impacto direto na economia (em várias camadas).

    Cada vez que uma decisão do governo enfrenta um obstáculo comercial no exterior, isso pode causar um efeito cascata como:

    Este contexto negativo que exemplificamos acima mostra como uma decisão feita no topo, pode impactar o cidadão brasileiro no final do processo.

    Apesar de termos enfrentado esses riscos ao longo das duas últimas décadas, julgou-se necessário a criação de uma política capaz de proteger o Brasil deste cenário comercial.

    Fique conosco para entender como a criação do PL 2088/2023 (atual LEI Nº 15.122) pode ser essencial para o alinhamento comercial do Brasil, bem como para a valorização da soberania brasileira no comércio exterior. Este projeto de lei já foi aprovado no Congresso Nacional e, agora, espera sanção do presidente Lula para tornar-se efetivamente em uma lei.

    Vamos entender o contexto da LEI Nº 15.122 sobre reciprocidade econômica

    As negociações entre os países não estão pautadas somente na “política da boa vizinhança” ou no bom senso de uma negociação justa. Essas relações comerciais estão respaldadas por normas criadas pela OMC (Organização Mundial do Comércio).

    Em tese, este órgão visa equilibrar as diferentes regras, posturas e ideologias dos países envolvidos em relacionamentos comerciais, estabelecendo uma “voz de justiça” entre eles.

    Contudo, questões envolvendo propriedade intelectual e investimentos estrangeiros estão no centro dessas batalhas, uma vez que regras internacionais — como as definidas pela OMC — nem sempre garantem um equilíbrio justo para todos os participantes.

    Em muitas situações, nações em desenvolvimento, como o Brasil, acabam ficando reféns de decisões unilaterais tomadas por países ou blocos econômicos mais influentes, e isso pode prejudicar diretamente sua competitividade no comércio internacional.

    Diante desse cenário, foi criado o PL 2088/2023, com o objetivo de estabelecer critérios para que o Brasil possa suspender concessões comerciais, obrigações relacionadas à propriedade intelectual e investimentos, como forma de resposta a medidas unilaterais prejudiciais impostas por outros países.

    A proposta busca garantir ao Brasil uma postura mais firme e soberana nas negociações internacionais, oferecendo instrumentos legais para defesa de sua economia e autonomia comercial.

    O Gatilho: O “Tarifaço” de Trump
    O estopim para o resgate e aprovação acelerada do Projeto de Lei 2088/23 foram as recentes medidas anunciadas pelo ex-presidente americano Donald Trump. Em uma manobra que abalou as relações comerciais globais, Trump declarou sua intenção de impor tarifas adicionais de 10% sobre produtos importados do México, Canadá e China, além de um aumento ainda mais expressivo de 25% sobre todos os produtos importados do Brasil.

    Essas medidas protecionistas ameaçam diretamente setores essenciais da economia brasileira, como o agronegócio e a indústria, que têm nos Estados Unidos um de seus principais mercados consumidores. A imposição de tais tarifas poderia representar perdas bilionárias para exportadores brasileiros e comprometer milhares de empregos no país.

    O gatilho para criação da LEI 15.122/2025: O “Tarifaço” de Trump

    O ‘estopim’ para a aprovação acelerada do Projeto de Lei 2088/23 foram as medidas anunciadas recentemente pelo ex-presidente americano Donald Trump.

    Em resumo, o presidente americano declarou sua intenção de impor tarifas adicionais de 10% sobre produtos importados do México, Canadá e China, além de um aumento ainda mais expressivo de 25% sobre todos os produtos importados do Brasil.

    Essas ameaçam diretamente setores essenciais da economia brasileira, como o agronegócio e a indústria, que têm nos Estados Unidos um de seus principais consumidores. Resultado: essa imposição de tais tarifas representaria perdas bilionárias para exportadores brasileiros, consequentemente comprometendo milhares de empregos no país.

    Com a criação da LEI 15.122/2025, o governo brasileiro passa a responder na mesma moeda quando outros países adotarem medidas consideradas injustas ou discriminatórias contra produtos brasileiros.

    Quem criou esta lei e quando ela foi apresentada no ambiente político?

    O Projeto de Lei nº 2088/2023 foi criado pelo senador Zequinha Marinho (do Partido Liberal – PL, do estado do Pará).

    Ele foi apresentado no Senado Federal no dia 24 de  abril de 2023. Após isso, a proposta foi então encaminhada para análise na Câmara dos Deputados, onde passou por diversas comissões antes de ser aprovada e, mais recentemente, enviada para sanção presidencial em abril de 2025.

    Os portais oficiais do governo, no dia 8 de abril de 2025, anunciaram que os autógrafos seriam remetidos à sanção presidencial por meio da Mensagem nº 9/2025.

    Zequinha Marinho criador do PL 2088/2023

    Por fim, o atual presidente sancionou a lei 15.122/2025 que estabelece um novo marco nas tratativas comerciais.

    Quais os 3 pontos altos da Lei 15.122/2025 sobre reciprocidade econômica?

    Toda lei é composta por um objetivo principal e outros objetivos específicos com suas respectivas justificativas. Quanto a lei, podemos apresentar 3 pontos:

    1. Objetivo: O alvo central da lei é obviamente o principal ponto, que nada mais é o que autorizar o Brasil a suspender concessões comerciais, investimentos e obrigações de propriedade intelectual em retaliação a medidas unilaterais de outros países ou blocos econômicos que prejudiquem a competitividade brasileira.​
    2. Critérios para Suspensão: A lei prevê a definição de parâmetros específicos para identificar ações externas que justifiquem a suspensão de concessões e obrigações por parte do Brasil.​
    3. Âmbito de Aplicação: Abrange concessões comerciais, investimentos estrangeiros e direitos de propriedade intelectual, permitindo uma resposta abrangente a medidas prejudiciais adotadas por outras nações ou blocos econômicos.​

    Quais razões iniciais culminaram na criação desse projeto e lei?

    Essa proposta surgiu num contexto de crescente preocupação com a proteção dos interesses comerciais brasileiros no cenário internacional, especialmente diante de ações unilaterais de outros países que poderiam prejudicar a economia nacional.

    Dentre as principais demandas apresentadas pela sociedade, estão:

    Proteção da competitividade da indústria brasileira

    Setores como o agro, a indústria farmacêutica, de tecnologia e de biotecnologia vinham sofrendo com barreiras comerciais impostas por outros países.

    O Brasil precisava de instrumentos para reagir a essas ações sem ferir diretamente regras internacionais.

    Excesso de dependência de regras da OMC

    A OMC é importante, mas nem sempre é ágil e eficaz na defesa dos países em desenvolvimento. O Brasil, mesmo tendo direito à retaliação, muitas vezes não conseguia aplicar sanções de forma proporcional.

    Demandas por soberania comercial

    Havia um sentimento crescente de que o Brasil precisava ter mais autonomia para reagir a medidas externas que afetassem setores estratégicos.

    Pressão de setores produtivos

    Representantes da indústria nacional e do agronegócio cobravam mais firmeza do governo e do Congresso frente a medidas de países ricos que distorcem o comércio.

    A participação das empresas no desenvolvimento das leis

    A realidade da criação dessa lei indica mais uma vez que o diálogo entre o setor público e o setor privado é essencial para garantir que as leis acompanhem as reais necessidades do mercado e da sociedade.

    Foram setores como o agronegócio, a indústria farmacêutica, o setor de tecnologia e a indústria de transformação que tiveram papel importante ao apontar e tornar evidentes os desafios do comércio internacional.

    Foram anos de muitas situações que alertaram a vulnerabilidade do Brasil diante de medidas impostas por outros países.

    Essa participação ativa contribuiu diretamente para o desenvolvimento de uma proposta legislativa capaz de dar ao Brasil instrumentos legais para reagir a dificuldades impostas internacionalmente. 

    Com base nisso, podemos perceber que empreendedores brasileiros podem contribuir para  políticas comerciais mais conectadas com a realidade do mercado, na medida em que a sua empresa compartilha experiências, dados e visões estratégicas, elas enriquecem o debate e fortalecem a formulação de leis.

    A consultoria da Elo Relações Governamentais tem sido a conexão fundamental que muitas empresas, independentemente do porte ou setor, usam para se aproximarem dos temas governamentais, participando ativamente da articulação política.

    Faça contato com nosso time comercial para que possamos desenhar o melhor projeto para sua expansão comercial por meio das oportunidades políticas.

    Lei 15.122/2025

    No meio político, para que haja uma convergência entre as leis e as práticas do setor privado, é necessário haver uma comunicação direta entre ambas as partes, de modo que as normas criadas mantenham essa relação em equilíbrio. Essa relação entre ambas as partes com intuito de “desenvolver” o cenário legal se chama Lobby. A seguir daremos  um panorama explicativo ainda mais detalhado a respeito deste tema.

    Lobby não é uma prática nova na política brasileira, muito menos nas relações políticas internacionais, já que sabemos da grande necessidade que existe em haver conexão entre as necessidades do setor privado e as entidades políticas, as quais são  responsáveis pela regulação de todos os segmentos sociais.

    Para darmos início a nossa seção e conceitos, é interessante abordar a origem do termo Lobby.



    O que é Lobby?

    O termo “lobby” tem sua origem no século XIX, nos Estados Unidos, quando políticos e representantes de grupos de interesse costumavam se reunir nos saguões (lobbies) de hotéis e prédios governamentais para discutir políticas e influenciar decisões. Basicamente esta explanação de origem já descreve a essência da prática de Lobby: discutir políticas no intuito de influenciar decisões.

    Ao longo das próximas décadas, essa prática evoluiu e se tornou uma ferramenta essencial para conectar o setor privado e o governo, garantindo que políticas públicas levem em consideração as necessidades de diferentes setores da economia e da sociedade.

    Lobby

    Como funciona o Lobby na prática?

    Para ilustrar melhor o funcionamento dessa prática, imagine uma associação que representa empresas do setor de tecnologia que deseja propor incentivos fiscais para startups inovadoras.

    Por meio do lobby, esses representantes podem expor estudos, dados econômicos e argumentos que justifiquem a importância da medida para o crescimento do setor.

    Esse diálogo transparente permite que o governo tome decisões mais bem embasadas, considerando o impacto das políticas na geração de empregos e na competitividade do país.

    Neste sentido, você pode perceber que, mais do que apenas beneficiar entidades A ou B, o Lobby pode refletir no bem estar final dos cidadãos, até mesmo aqueles que não se envolvem em assuntos políticos.

    Mas onde está a problemática nisso tudo? Por que deve haver uma fiscalização ou até mesmo normatização da prática de lobby?

    Fique conosco para entender onde estão os limites de uma prática saudável de lobby e a corrupção em si.

    Qual a principal problemática a respeito da prática de lobby na política brasileira?

    O problema em relação ao lobby surge quando essa prática é distorcida e utilizada de forma ilícita, tornando-se um canal para corrupção e tráfico de influência, ou seja, quando uma associação, setor, ou qualquer entidade representativa utiliza de sua influência com intuito principal de benefício próprio.

    A corrupção, neste caso, envolve subornos, favores indevidos e decisões que beneficiam poucos em detrimento do bem comum. Já o lobby legítimo opera dentro das regras estabelecidas, promovendo diálogos abertos, prestação de contas e responsabilidade.

    Em países como os Estados Unidos e o Canadá, onde a atividade é regulamentada, há registros públicos de lobistas, reuniões e temas discutidos, garantindo que a atuação seja ética e transparente.

    Mais adiante, neste artigo, iremos explorar como o lobby pode ser um instrumento positivo para a democracia, diferenciando-o de práticas corruptas e mostrando como sua regulamentação pode trazer mais transparência e eficiência às relações entre o setor público e privado.

    Tabela comparativa entre a prática de lobby e práticas corruptas

    Comparação entre Lobby e Corrupção

    Para ficar ainda mais fácil e entender a diferença entre a transparência e ética da prática de lobby, e a corrupção, criamos esta tabela que compara as diferentes ações:

    LOBBY COMO PRÁTICA SAUDÁVELLOBBY COMO PRÁTICA CORRUPTA
    Atuação transparente e regulamentadaAtuação oculta e ilegal
    Registro público de reuniões e interessesAcordos secretos e informais
    Defesa legítima de interesses setoriaisFavorecimento indevido de grupos específicos ou pessoas específicas
    Respeito às regras e princípios éticosUso de suborno e tráfico de influência
    Contribuição para políticas públicas baseadas em evidênciasManipulação de decisões para ganhos privados, sem fundamentação em estudos
    Participação de múltiplos setores da sociedadeBenefício exclusivo de atores privilegiados
    Prestação de contas e monitoramento governamentalFalta de fiscalização e impunidade

    Você conseguiu compreender a diferença entre as práticas? Essa compreensão é essencial para promover um ambiente democrático saudável, onde o lobby seja um instrumento de diálogo, sem abrir espaço para práticas corruptas.

    O lobby é legalizado no Brasil?

    Sim, o lobby é permitido no Brasil, porém, quem transita no meio político sabe que essa prática ainda carece de uma regulamentação específica que defina seus limites e regras com clareza.

    Atualmente, diversas atividades de lobby ocorrem sem um controle formal, o que pode gerar desconfiança da sociedade, ou seja, a qualquer momento pode haver empresas ou representantes de grupos sociais em reunião com representantes políticos, realizando discussões de influência legal, porém, sem qualquer tipo de registro ou transparência para o cidadão final.

    Ao observarmos a legislação de outros países mais maduros nessa prática, entendemos que a aprovação de uma legislação específica poderia trazer mais transparência, se tivéssemos normas que estabelecem registros públicos de lobistas, garantindo que as interações com autoridades sejam devidamente documentadas e monitoradas.

    Existe no Brasil alguma proposta para regulamentar o lobby na atividade política?

    O Projeto de Lei nº 1.202/2007, aprovado pela Câmara dos Deputados em 2022 e em tramitação no Senado, busca estabelecer normas claras para a atividade de lobby.

    A proposta prevê a criação de um cadastro nacional de lobistas e determina que reuniões com agentes públicos sejam registradas e divulgadas.

    Isso garantiria mais transparência e reduziria a possibilidade de tráfico de influência e corrupção.

    Quem pode atuar como lobista no Brasil?

    Qualquer representante de interesses pode atuar como lobista, desde que respeite as regras de transparência e ética. Isso inclui:

    Usando um exemplo muito comum nos dias atuais, uma ONG ambiental pode fazer lobby para pressionar a criação de leis mais rígidas contra o desmatamento, enquanto um setor industrial pode defender incentivos para tecnologias sustentáveis.

    Absorvendo exemplos externos para melhoria dos processos políticos no Brasil

    Muitas de nossas leis foram inspiradas na legislação de outros países que tiveram a capacidade de antecipar assuntos, conflitos e resoluções.

    A LGPD, por exemplo, é uma regra de privacidade de dados digitais criada recentemente no Brasil que foi inspirada na realidade europeia, ou seja, quase todas as nuances dessa legislação foram, de certa forma, ‘importadas’ ao Brasil.

    Da mesma forma, países como os EUA e Canadá já possuem uma transparência em relação à prática do Lobby, coberta pela lei, a qual garante que os lobistas e representantes políticos tenham suas causas expostas à sociedade.

    Acreditamos que a política brasileira precisa de uma representação mais ética e transparente capaz de influenciar a legislação de modo a equilibrar benefícios a todos.

    Esperamos que este conteúdo tenha trazido clareza sobre o tema.

    Fique atento ao nosso Blog. Todas as semanas abordamos novos assuntos sobre o ambiente político brasileiro.

    Lobby

    A ELO Relações Governamentais reconhece a importância da transição energética para o futuro do setor elétrico brasileiro e também para o desenvolvimento sustentável do país. 

    Temos acompanhado muitas discussões sobre as mudanças climáticas e, consequentemente, sobre:

    Nossa intenção com este conteúdo é ajudar nossos leitores a entender melhor o impacto do Programa de Aceleração da Transição Energética (PATEN). Sendo assim, abordaremos os seguintes tópicos:



    Antes de discorrer sobre os impactos do PATEN no Brasil, vamos entender um pouco os conceitos iniciais a respeito do tema.

    O que é o PATEN?

    PATEN é a sigla para Programa de Aceleração da Transição Energética, que é uma iniciativa do governo brasileiro que tem por finalidade impulsionar a modernização e a sustentabilidade do setor elétrico.

    Dentre muitos objetivos, um deles se destaca que é: fomentar a transição para uma matriz energética mais limpa, entendendo que isso reduz a dependência de combustíveis fósseis (carvão, petróleo, etc), e incentiva o uso de fontes renováveis, ou seja, que aproveitam recursos naturais que podem ser repostos na natureza.

    Quais são os demais objetivos do PATEN no setor elétrico brasileiro?

    No Fórum Econômico Mundial em Davos (Suíça), Janeiro/25, o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, confirmou:

    Ministro de Minas e Energia - PATEN
    Fonte da Imagem:  World Economic Forum / Benedikt von Loebell

    “O Paten reafirma o compromisso do nosso país com a liderança global na transição energética, trazendo inovação e desburocratizando o acesso a financiamentos de projetos de energia de baixo carbono”

    Como mencionamos anteriormente, o PATEN tem como objetivo principal a busca por uma matriz energética mais limpa. Contudo, neste projeto, encontram-se outros objetivos relevantes que impactam a sociedade, como:

    O PATEN pode incentivar a substituição de fontes de energia poluentes

    Naturalmente, a expansão dos investimentos em energia renovável mira na substituição das fontes poluentes e, para isso, o plano de ação do PATEN consiste em oferecer incentivos fiscais, linhas de crédito diferenciadas e subsídios para empresas e investidores que optam por desenvolver projetos sustentáveis.

    É neste momento que nós, como uma consultoria de Relações Governamentais, encontramos oportunidades que beneficiem empresas e investidores interessados em empreender neste ramo de energia renovável.

    Quando observamos, por exemplo, os objetivos do PATEN no tópico anterior, podemos perceber a abertura de oportunidades de negócios com o Governo Federal, ou seja, o investimento em desenvolvimento de energia limpa poderá envolver entidades como:

    • Pequenas e grandes indústrias para manufatura de novas peças e equipamentos necessários para estruturação das novas fontes de energia
    • Laboratórios de pesquisa aplicada a questões socioambientais
    • Universidades para o desenvolvimento de pesquisas e tratamento de dados
    • Investidores interessados no retorno financeiro desse novo empreendimento energético
    • E empresas do ramo da construção civil, uma vez que todas essas mudanças resultam em modificações estruturais nas estações de geração de energia renovável.
    PATEN

    Além disso, o programa promove a integração de novas tecnologias, como armazenamento de energia e redes inteligentes, para otimizar o uso de fontes renováveis.

    Entenda quais tipos de projetos podem ser financiados pelo PATEN

    Neste tópico iremos esclarecer quais tipos de projetos podem ser financiados pelo PATEN. Neste programa, poderão ser contemplados os projetos que visem:

    Portanto, se sua empresa está envolvida em algum projeto que vai ao encontro dos objetivos acima, a hora de buscar apoio do PATEM é agora.

    Como as empresas podem acessar os recursos do PATEN para seus projetos?

    Agora que você, leitor, entendeu a importância e o impacto do PATEN  tanto no setor elétrico quanto no ambiente corporativo, vamos entender de forma mais prática: como sua empresa pode acessar os recursos do PATEN para alavancar seus projetos de energia renovável?

    A lei sancionada pelo Governo criou um Fundo de Transição Energética, o qual é coordenado pelo Ministério de Minas e Energia. O objetivo deste fundo é financiar projetos sustentáveis e impulsionar a descarbonização do setor elétrico. Com base nisso, as empresas poderão:

    1. Verificar Requisitos – As empresas deverão atender a critérios específicos, como atuar em projetos de energia renovável, eficiência energética ou tecnologias limpas.
    2. Apresentar um Projeto – As empresas precisarão preparar uma proposta técnica e financeira detalhada, mostrando o impacto sustentável da iniciativa que pretendem desenvolver.
    3. Solicitar Financiamento – Instituições como o BNDES e bancos parceiros  poderão operacionalizar parte dos recursos.
    4. Acompanhar a Regulamentação – O governo poderá definir regras mais detalhadas para aplicação dos recursos, por isso é importante estar sempre atento às atualizações relacionadas ao PATEN.

    Mais uma vez reforçamos a importância de contar com uma empresa parceira para monitorar a tramitação do governo e auxiliar na organização de documentos para aplicação ao projeto.

    Em resumo, não diferente de outros projetos aprovados pelo Governo, as empresas interessadas deverão apresentar projetos alinhados aos objetivos do PATEN, segundo os critérios de elegibilidade definidos pelo governo e pelas instituições financeiras parceiras.

    Em geral, o financiamento pode ser obtido por meio de bancos de desenvolvimento e programas de incentivo fiscal.

    Fique atento para não perder prazos e oportunidades incríveis para se conectar ao governo como parceiro de negócios.

    A atuação do PATEN como aliado ao combate às mudanças climáticas

    O famoso acordo de Paris referente às emissões de carbono conta com a colaboração e comprometimento de vários países, inclusive o Brasil. Por este motivo, a iniciativa do PATEN vem ao encontro desse compromisso, na medida em que o país busca uma economia mais verde e sustentável.

    Os desafios da aplicação das inovações no cenário nacional

    Apesar de entendermos que a população pode se beneficiar com energia mais limpa e acessível, contas de luz mais baratas e uma menor dependência de combustíveis poluentes, a implementação dessas inovações levará certo tempo, uma vez que o Brasil impõe barreiras regulatórias e as possíveis resistências de setores tradicionais da economia.

    Além disso, haverá obviamente uma demanda por maior infraestrutura tecnológica. Tomamos como referência, por exemplo, a tecnologia 5G. Mesmo sendo algo inovador e, a princípio, fácil de ser implantado, o Brasil levou alguns anos para ajustar a legislação e a infraestrutura para possibilitar a transmissão do sinal.

    De qualquer forma, é interessante estar sempre conectado às decisões do governo, a fim de antecipar riscos ou oportunidades.

    Se você tem interesse em elevar sua conexão com os órgãos governamentais a um novo patamar, entre em contato com o time comercial da ELO.

    Queremos fazer parte da evolução do seu negócio pelo viés das políticas públicas.

    PATEN programa de aceleracao da transicao energetica 1

    Todo o impacto dos investimentos na saúde que acontecerá em 2025 refletirá as decisões importantes que foram tomadas e oficializadas em anos anteriores (2023 e 2024), quando foram decididos investimentos importantes para os próximos anos que envolvem empresas do ramo privado.

    Como Consultoria de Relações Governamentais que possui especialidade em conectar organizações do ramo da saúde com órgãos governamentais, a ELO segue atenta às inovações planejadas e implementadas pelo Ministério da Saúde, visando ampliar sua visão sobre as oportunidades que o Governo Federal pode criar para empresas do ramo privado.

    É notório que todos os medicamentos, insumos, equipamentos e suprimentos que giram nos órgãos ligados à saúde são fabricados e distribuídos por organizações privadas, por isso, existe a grande necessidade de empresas deste ramo estarem atentas às movimentações do governo, na intenção de obter oportunidades de contratos de prestação de serviços ou fornecimento de produtos ao SUS.

    Nos últimos anos, o Brasil vem consolidando parcerias entre o setor público e privado para impulsionar a infraestrutura e a qualidade dos serviços prestados à população.

    O resultado disso foi que em 2024 e 2025, o Ministério da Saúde (MS) estruturou diferentes eixos de investimento, com foco em:

    Na intenção de esclarecer cada um desses pontos e comentar sobre os principais investimentos na saúde que acontecerão nos próximos anos, criamos este artigo para evidenciar as oportunidades existentes para as organizações ligadas à saúde.

    Fortalecimento da produção nacional de medicamentos

    De acordo com o portal do Ministério da Saúde, no cenário atual, o Brasil supre 45% das suas necessidades em medicamentos, vacinas, equipamentos e dispositivos médicos, ou seja, o restante vem de negociações externas. 

    Na intenção de evoluir essa amplitude, a meta do governo federal é elevar esse percentual para 50% até 2026 e 70% até 2033, garantindo maior autonomia na produção de insumos essenciais.

    Desses investimentos na saúde, serão mobilizados cerca de R$ 30 bilhões anuais por meio de parcerias público-privadas (PPPs), fortalecendo o Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Ceis).

    Evolução dos Investimentos na Saúde: Veja os planos de ação para 2025 e 2026

    O BNDES também anunciou um acréscimo de R$ 42,7 bilhões no Plano Mais Produção (P+P), o que eleva o total de recursos destinados à Nova Indústria Brasil (NIB) para R$ 342,7 bilhões.

    Planos de expansão e modernização da infraestrutura do SUS

    O planejamento de investimento em saúde para os próximos anos não está apenas projetado para a industrialização ou fornecimento de insumos. O Governo Federal tem  um planejamento para fortalecimento da rede pública de saúde, que em 2025 destinará R$ 5,8 bilhões para a construção de 945 novas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), ou seja, um grande investimento que impactará diretamente o cidadão brasileiro.

    Além do investimento estrutural, planeja-se a aquisição de 18,9 mil equipamentos e veículos para atendimento móvel, como ambulâncias e unidades odontológicas.

    O programa segue disponível para que os municípios apliquem e justifiquem suas necessidades de investimento até 31 de março pelo portal TransfereGov.

    Como vai funcionar o investimento estrutural no SUS nos próximos anos

    Os próximos anos serão marcados por uma evolução estrutural nas unidades de saúde regidas pelo SUS. A seguir separamos algumas informações importantes sobre esses investimentos na saúde.

    Atenção Especializada

    Policlínicas: O MS (Ministério da Saúde) pretende investir R$ 1,35 bilhão na construção de 45 novas policlínicas, unidades de apoio diagnóstico que oferecerão exames e consultas especializadas.

    trabalhadores-construindo-uma-unidade-de-saúde-no-brasil---UPA

    Expansão do SAMU 192: 750 novas ambulâncias estão previstas para ampliação da frota e outras 750 para renovação de veículos antigos. O foco deste investimento é a melhoria do atendimento de urgência e emergência.

    indústria automobilística fabricando uma ambulância - investimentos em saúde

    Centros de Atenção Psicossocial (CAPS): Um dos principais órgãos responsáveis pela tratamento de condições mentais terá um investimento de R$ 230 milhões com intenção de ampliação de 100 novos centros especializados em saúde mental.

    CAPs

    Atenção Primária

    Novas oportunidades para empresas privadas se conectarem ao governo

    A demanda crescente as parcerias privadas com o Governo brasileiro no que diz respeito a área da saúde é constante. Com a previsão de destinar mais de 50 bilhões até 2026 à área da saúde, a intenção do governo é justamente reduzir as vulnerabilidades do Sistema Único de Saúde (SUS), ampliando o acesso da população a novas terapias, medicamentos, vacinas e equipamentos tecnológicos.

    É neste cenário que precisamos estar atentos às aberturas de oportunidades para organizações privadas fornecerem produtos e serviços essenciais ao sistema de saúde.

    Observe que a construção de novas unidades de saúde intensifica a necessidade de suprimentos médicos, equipamentos e serviços logísticos, isto é, com a previsão de investir mais de  R$ 5bi na construção de 945 novas unidades de saúde e aquisição de 18,9 mil equipamentos ou veículos, o Ministério da Saúde visa fortalecer a infraestrutura do SUS. Consequentemente, este investimento aquece até mesmo a indústria automobilística e de serviços.

    Investimentos em saúde

    Essa expansão exige uma cadeia de suprimentos robusta, aumentando a demanda por:

    Diante disso, é possível “largar na frente” quando se trata de aproveitar melhor as oportunidades que serão disponibilizadas pelo governo às empresas privadas?

    A resposta é SIM. a atuação de consultorias especializadas em relações governamentais torna-se fundamental. Essas consultorias funcionam como um elo entre as necessidades apresentadas pelo governo e as empresas privadas interessadas em firmar contratos com órgãos públicos.

    A Elo, por exemplo, monitora as inovações e investimentos na saúde, planejados pelo MS, identificando oportunidades e auxiliando seus clientes na adequação às exigências governamentais, facilitando o estabelecimento de parcerias público-privadas.

    A nossa expertise abrange desde a compreensão das políticas públicas e dos processos licitatórios até o alinhamento estratégico das empresas às demandas do setor público, ou seja, sua empresa não precisa dispor de um setor, ou de profissionais específicos dentro da empresa se dedicando a esse tipo de prospecção de oportunidades.

    Em resumo, os investimentos na saúde pública brasileira não apenas melhoram a qualidade dos serviços oferecidos à população, mas também ampliam as oportunidades de colaboração entre o setor público e privado.

    Se você quer contar com uma consultoria capaz de mediar e facilitar essas parcerias, entre em contato com nosso time comercial para que possamos entender melhor suas necessidades.