Agência de Relações Governamentais em São Paulo: Conheça a atuação da ELO
Na era da globalização e da interconectividade, estabelecer e manter uma relação próxima com os órgãos governamentais tornou-se crucial para o sucesso e crescimento sustentável das empresas.
Em especial, para aquelas localizadas na cidade de São Paulo, onde a competitividade é acirrada e as decisões políticas podem impactar diretamente no cenário empresarial.
A ELO é uma assessoria especializada em Relações Institucionais e Governamentais (RIG) que surgiu como uma ponte estratégica entre as empresas e os agentes governamentais, facilitando uma conexão eficiente e alinhada aos interesses mútuos.
Vale ressaltar que todo esse processo é conduzido de forma totalmente online, otimizando o tempo e proporcionando uma experiência ágil e eficaz.
Onde fica a ELO Relações Governamentais?
A Elo atualmente tem seu escritório na cidade do Rio de Janeiro. Contudo, apesar de nossa atuação local, a Elo atende empresas de qualquer lugar do globo, desde que tenha interesse em alinhar seus interesses com as ações do governo.
Nossa função principal é atuar como um “elo” entre as necessidades da sua empresa e as oportunidades oferecidas pelo governo. Além disso, analisamos o cenário político no sentido de identificar possíveis riscos ao seu segmento.
Por que a ELO decidiu atuar em São Paulo?
Apesar de atuar em empresas de todo o território nacional, prestando assessoria especializada em Relações Institucionais e Governamentais (RIG), a Elo atualmente tem seu escritório sede no Rio de Janeiro.
Abaixo você vê a distribuição empresarial no Brasil. Destaque para a região Sudeste, a qual possui uma concentração de empresas maior do que as demais regiões brasileiras.
Dados apresentados pelo Portal Oficial do Estado de SP mostram que o estado cresceu o PIB do estado cresceu 0,9% de janeiro a setembro de 2023.
Em 2024, de acordo com a Isto é Dinheiro, dos três estados com maior PIB, São Paulo está em 1º lugar, conforme segue o ranking:
- São Paulo – 31,1%
- Rio de Janeiro – 11,4%
- Minas Gerais – 9,0%
- Paraná – 6,1%
- Rio Grande do Sul – 5,9%
- Bahia – 4,0%
- Santa Catarina – 4,6%
- Distrito Federal – 3,3%
- Goiás – 3,2%
- Pernambuco – 2,4%
São Paulo é um grande centro tecnológico, tanto na questão digital quanto física. Por ser uma referência em pesquisa na América Latina e também no mundo, o estado é o mais variado em termos de variedade de segmentos.
Contudo, nem todos os segmentos percebem a importância de ter uma estratégia de RIG alinhada para obtenção de oportunidades de negócios ou ampliação da percepção de riscos.
A Importância Estratégica da RIG em São Paulo
A complexidade do ambiente de negócios em São Paulo demanda uma capacidade de adaptação ágil. A RIG permite que as empresas estejam cientes de mudanças regulatórias que possam influenciar decisões estratégicas dessas empresas.
Uma das maiores dificuldades dos empreendedores paulistas é dispor de tempo para realizar pesquisas políticas relacionadas às legislações que impactam seu negócio.
Além disso, o trabalho de estudar é apenas o começo, pois após a empresa obter um diagnóstico real da situação política, é necessário estabelecer planos de ações dentro da empresa para que haja uma adequação às normas ou revisões legislativas, e isso tudo envolve a atuação de um profissional que domine tanto os assuntos legais quanto a regra de negócio da empresa.
Vínculos com Governos Municipal, Estadual e Federal
Ao atender empresas localizadas em São Paulo, a Elo estabelece uma conexão estratégica nos âmbitos municipal, estadual e federal.
Isso possibilita a criação de relacionamentos sólidos em diversas esferas governamentais, ampliando as oportunidades de colaboração.
Crescimento sustentável por meio da colaboração público-privada
Seja a sua empresa do ramo de Telecomunicações ou quem sabe da Área da saúde, a RIG permite que empresas influenciem políticas públicas de maneira ética e transparente, contribuindo para um ambiente de negócios mais favorável.
A abordagem online: Eficiência e Conectividade
A Elo Relações Governamentais compreende a necessidade de eficiência nos negócios modernos. A abordagem totalmente online proporciona:
- Acessibilidade em Tempo Real: Esteja onde estiver, nossos clientes têm acesso imediato às informações e ações em andamento.
- Redução de Barreiras Geográficas: Superamos as limitações geográficas, permitindo que empresas em qualquer parte de São Paulo usufruam dos benefícios da RIG.
Equipe Técnica e Jurídica Especializada em Políticas Públicas
Contar com profissionais qualificados e especializados é essencial para o sucesso nas interações com o governo.
A Elo se orgulha de possuir uma equipe técnica e jurídica altamente qualificada, capaz de compreender a complexidade das políticas públicas e fornecer orientação estratégica precisa.
Fortalecendo Parcerias para o Crescimento Empresarial
A ELO está pronta para ser a parceira estratégica que sua empresa precisa, conectando interesses empresariais aos agentes governamentais de forma eficaz e ética.
Entre em contato conosco e descubra como podemos impulsionar o sucesso da sua empresa através da colaboração estratégica com os governos municipal, estadual e federal. Juntos, construiremos um caminho para o crescimento sustentável e duradouro.
No mundo dos negócios de hoje, cada vez mais complexo e competitivo, a imagem corporativa de uma empresa nunca foi tão importante. Nesse cenário, as relações públicas desempenham um papel crítico em moldar a percepção pública e gerir a reputação de uma organização.
As Relações Públicas, ou RP, são uma estratégia de comunicação projetada para construir e manter uma imagem positiva da empresa, ao mesmo tempo em que fortalecem seus relacionamentos com públicos-chave, sejam eles clientes, funcionários, investidores, ou a comunidade em geral.
Os benefícios de uma estratégia eficaz de RP são muitos, desde a melhoria da visibilidade e reputação da empresa, passando pela gestão eficaz de crises, até a criação de oportunidades de negócios.
Índice do artigo
Nesse artigo vamos mergulhar no mundo das relações públicas, desvendando seu significado, funções, impactos e benefícios no ambiente corporativo.
O que é relações públicas?
Relações Públicas (RP) são uma disciplina estratégica de comunicação que, quando implementada eficazmente, pode ter um impacto profundo na forma como as organizações são percebidas pelo público. As RP têm como objetivo moldar e gerir a comunicação entre uma organização e seus vários públicos de interesse, sejam eles clientes, funcionários, investidores, ou a comunidade em geral.
Por exemplo, quando uma empresa lança um novo produto ou serviço, o profissional de RP é responsável por garantir que a mensagem certa chegue ao público certo, através do canal certo. Isso pode incluir o desenvolvimento e implementação de campanhas de imprensa, gestão de redes sociais, ou organização de eventos.
Em tempos de crise, as RP tornam-se ainda mais cruciais. Um profissional de RP pode ajudar a gerir a comunicação em situações delicadas, protegendo a reputação da empresa e restaurando a confiança dos públicos impactados.
Diferença entre Relações Públicas e Marketing
Relações Públicas e Marketing são duas disciplinas bem distintas em termos de conceito, porém suas funções podem se chocar no ambiente corporativo, levando muitas pessoas a não entenderam onde está a fronteira entre elas.
Enquanto o marketing está focado em promover e divulgar produtos e serviços para gerar vendas, aumentando a participação no mercado, as Relações Públicas (RP) têm como objetivo principal construir e manter uma imagem positiva da empresa junto a seus diversos públicos de interesse, ou seja, a empresa deve inicialmente saber como ela quer se posicionar, e precisa entender como ela anseia que seus consumidores a enxerguem.
Com base nisso, os profissionais ligados à função de RP, precisam traçar estratégias par conectar esses interesses da empresa às ações que tocam o público-alvo nos meios de comunicação nos quais estão inseridos.
Em resumo, apesar de serem conceitos distintos, o Marketing e as RP se complementam, uma vez que uma das funções das Relações Públicas é zelar pela reputação da marca.
Como mensurar o sucesso das relações públicas?
Por se tratar de uma área cujos objetivo são intangíveis, talvez pode ser difícil estabelecer metas de trabalho, ou quem sabe até entender quais métricas de crescimento devem ser analisadas para mensurar o sucesso das Relações Públicas no ambiente corporativo.
Contudo, separamos aqui uma meta lógica que podemos traçar para entendermos o impacto das Relações Públicas em uma empresa.
Uma dessas métricas é o alcance de mídia, que mede quantas pessoas foram expostas às mensagens da empresa por meio de notícias e artigos. Os veículos de notícia, sobretudo os que operam de forma online, são um dos principais domínios de propagação de novidades a respeito de todos os temas.
Eles ainda são os veículos que são visados pela sociedade como canais de credibilidade quando o assunto é noticiar um tema específico.
O trabalho das Relações Públicas na construção ou quem sabe na direção de um bom conteúdo é essencial para o seu sucesso. Por este motivo, o sucesso da notícia (em termos de alcance), é uma forma de medir resultados. As mídias sociais mais utilizadas na atualidade pelo meio corporativo são o LinkedIn, o Instagram e o Facebook.
Além disso, as próprias plataformas (sites) das empresas podem servir como veículos de engajamento na medida que usam Blogs ou painéis de Notícias para se conectar ao público.
Todas essas opções apresentam gráficos que demonstram os acessos dos usuários, bem como as impressões que as notícias geram no público que navega pela internet. Dominar essas ferramentas de análise é essencial para averiguar a performance das relações públicas.
Relações públicas digitais
Com a digitalização crescente, as Relações Públicas evoluíram para incorporar uma forte presença online. As RP digitais envolvem a gestão de reputação e comunicação através de canais como redes sociais, blogs e outros meios digitais.
Esses canais oferecem uma oportunidade única para as empresas se conectarem diretamente com seus públicos-alvo, permitindo uma comunicação mais rápida, interativa e personalizada.
Além disso, as RP digitais permitem um monitoramento constante do que está sendo dito sobre a marca, facilitando uma resposta ágil a crises ou oportunidades.
As relações públicas digitais também desempenham um papel crucial na construção de autoridade e confiança online.
Case de sucesso em relações públicas
Um caso clássico de sucesso em Relações Públicas é a gestão de crise da Jhonson & Jhonson, o qual está disponível em diversas obras e produções que comentam sobre o tema.
Conhecido como “O escândalo do Tylenol” em 1980, a empresa recebeu críticas em massa devido a fragilidade da embalagem do produto, a qual oferecia riscos ao consumidor.
Visando ter uma atitude sólida que corroborasse com a seriedade da marca, os profissionais ligados à RP logo orientaram a empresa a retirarem TODOS os produtos das prateleiras, se comprometendo a produzir embalagens mais seguras.
A rápida atitude da empresa pontuou positivamente para sua reputação, dando ao público a visão de que a empresa ouve seus consumidores e se preocupa com seu bem estar.
Neste caso, a batalha por uma comunicação clara seguida de atitudes responsáveis transformaram um grande desafio em um ponto de fortalecimento à marca.
Tendências Atuais em Relações Públicas
As Relações Públicas estão em constante evolução, e as tendências atuais refletem as mudanças no comportamento do consumidor e no cenário midiático. Uma dessas tendências é a crescente importância das Relações Públicas voltadas para ESG (Environmental, Social, and Governance).
Você deve ter notado que nas últimas décadas muitas empresas feriram sua reputação ao agirem de forma despreocupada com questões ambientais (poluição e consumo excessivo de elementos naturais).
Com o aumento da conscientização sobre questões ambientais e sociais, as empresas estão sendo mais desafiadas a comunicar suas iniciativas de sustentabilidade e responsabilidade social de maneira transparente e autêntica.
As RP têm desempenhado um papel crucial na promoção dessas iniciativas, ajudando as empresas a se posicionarem como líderes em sustentabilidade, conectando-as às normas governamentais.
Qual a função das relações públicas no ambiente corporativo
No ambiente corporativo, as relações públicas desempenham um papel vital na construção e manutenção da imagem da empresa. Através de uma comunicação eficaz, as RP ajudam a criar uma percepção positiva, que pode levar a um aumento da confiança dos stakeholders, melhorando assim as oportunidades de negócios.
Imagine um lançamento de produto mal gerido que resulta na perda de confiança e, em última análise, de negócios. No entanto, um profissional de RP experiente pode coordenar a comunicação em torno do lançamento, minimizando qualquer impacto negativo e maximizando a visibilidade positiva.
Veja a seguir algumas das funções das RPs no ambiente corporativo:
- Gestão da imagem corporativa
- Relacionamento com a mídia
- Desenvolvimento e implementação de estratégias de comunicação
- Gestão de crises
- Promoção e coordenação de eventos corporativos
- Monitoramento e análise da opinião pública
- Comunicação interna e engajamento dos funcionários
- Relacionamento com stakeholders
- Relações governamentais e lobby
- Gestão de relações com investidores
Qual o perfil e quais as atribuições de um profissional de RP em uma organização
Um profissional de relações públicas é um estrategista de comunicação, um gerente de reputação e um mestre na arte de contar histórias. Este profissional deve ter excelentes habilidades de comunicação, uma capacidade inata para compreender e analisar cenários complexos, e um dom para relacionar-se com uma ampla gama de pessoas.
Entre as atribuições de um profissional de RP estão: o desenvolvimento e implementação de estratégias de comunicação, a gestão de crises, a construção de relacionamentos com a mídia, a coordenação de eventos e a criação de conteúdo para diferentes plataformas e públicos.
Em uma campanha de lançamento de produto, o profissional de RP poderia ser responsável por criar os press releases, coordenar as entrevistas com a mídia, gerir as redes sociais e monitorar a cobertura da mídia.
Por que empresas de pequeno e médio porte deveriam pensar em RP?
As relações públicas não são exclusivas das grandes corporações. Empresas de pequeno e médio porte podem beneficiar-se das RP, especialmente no mundo digital de hoje, onde a reputação pode ser construída ou destruída em questão de minutos.
Uma pequena empresa pode usar as RP para aumentar sua visibilidade e reputação no mercado, posicionando-se como uma líder em seu setor. As RP podem também ajudar a atrair e reter talentos, ao destacar a cultura e os valores da empresa.
Em um mundo onde as notícias se espalham rapidamente, uma resposta rápida e bem planejada pode ser a diferença entre uma crise gerenciada e um desastre de relações públicas.
Terceirização do setor de relações públicas: entenda as vantagens
A terceirização das relações públicas oferece uma série de vantagens. Primeiro, proporciona acesso a uma equipe de especialistas com uma vasta experiência em várias indústrias e disciplinas de RP. Isso pode ser particularmente valioso para empresas que não têm os recursos para construir e manter uma equipe interna.
Uma agência de RP tem acesso a uma vasta rede de contatos na mídia, o que pode ajudar a aumentar a visibilidade da sua empresa. Eles também estão a par das últimas tendências e técnicas de RP, o que pode dar à sua empresa uma vantagem competitiva.
Por último, mas não menos importante, a terceirização das RP permite que a empresa se concentre no que faz de melhor, deixando a gestão da reputação e a comunicação estratégica nas mãos de profissionais experientes.
Seja por meio da gestão de crises, do desenvolvimento de campanhas de comunicação estratégicas, ou da construção de relacionamentos sólidos com a mídia, um profissional de RP é um ativo inestimável para uma organização.
Para empresas de pequeno e médio porte, considerar a terceirização das relações públicas pode ser um investimento valioso, permitindo que se beneficiem da experiência e dos recursos de uma agência especializada enquanto se concentram em suas principais competências.
As relações públicas são um elemento vital para qualquer empresa que procura gerenciar sua imagem de forma eficaz, construir confiança com os stakeholders e maximizar suas oportunidades de negócios.
Relações Governamentais: O que é e como funciona? [GUIA COMPLETO]
Falar sobre relações governamentais implica em considerar a esfera política e suas influências nas demais áreas da sociedade, sejam elas relacionadas ao mercado ou não.
O cenário político brasileiro está em constante movimentação em relação à criação e melhoria de leis as quais beneficiam não só o setor público, como também o setor privado.
É neste momento que as organizações precisam estar atentas para estabelecer um fluxo de relações institucionais e governamentais a fim de se manterem atualizadas quanto aos impactos dos trâmites políticos.
Estar sempre atento às decisões do governo federal, estadual ou municipal é essencial, não só para obter vantagens competitivas, como também para identificar possíveis impactos negativos que as leis podem trazer aos negócios.
Imagine que uma indústria utilize-se de matérias-primas chinesas para realizar o processo de transformação (manufatura) em produtos finais.
Dentro deste cenário hipotético, suponhamos que o governo diminua relações transacionais com a China devido a um critério sanitário previsto em lei.
Índice do Artigo
Essa diminuição, fará com que haja escassez do produto importado, e consequentemente haja um aumento no valor do produto final.
Sem uma observação dos impactos das decisões políticas, as empresas correm o risco de estarem desprevenidas, diante de um impacto econômico.
Com este exemplo, chamamos a sua atenção para este artigo, cujo objetivo é servir como um GUIA COMPLETO sobre Relações governamentais bem como os seus impactos nos negócios.
O que é Relações Governamentais?
Relações Governamentais é uma área do conhecimento que observa a relação entre as organizações com o governo no que diz respeito às suas políticas públicas.
De uma forma ilustrada, podemos pensar na relação entre um empreendedor e um deputado estadual que se encontram em um ambiente de negócios.
O empresário está preocupado com o impacto das políticas públicas em seu negócio e busca estabelecer uma comunicação com o político para defender seus interesses e necessidades.
Já o político, por sua vez, busca conhecer as demandas e perspectivas do setor empresarial para poder criar políticas públicas mais eficazes e benéficas para a sociedade.
Neste relacionamento, a área de Relações Governamentais atua como um elo entre as empresas e o governo, fomentando o diálogo e a negociação.
Essa área envolve ações como:
- acompanhamento constante das políticas públicas
- participação em fóruns de discussão e consultas públicas
- o contato com representantes governamentais
- elaboração de propostas e posicionamentos
Dessa forma, as Relações Governamentais têm um papel fundamental no desenvolvimento de políticas públicas mais eficazes e na promoção de um ambiente de negócios favorável ao crescimento econômico e social.
Por que é importante estudar sobre Relações Institucionais e Governamentais para minha empresa?
As Relações Institucionais e Governamentais, também conhecidas pela sigla RIG, são fundamentais para as organizações que desejam atuar de forma estratégica no ambiente político e regulatório.
A seguir, listamos algumas das razões pelas quais se faz importante estudar sobre Relações Governamentais:
Fortalece sua imagem institucional
Quando sua empresa estabelece relações com autoridades governamentais e instituições, ela demonstra transparência e compromisso com a sociedade.
Essas relações podem contribuir para a construção de uma imagem institucional positiva e para a conquista de maior confiança por parte dos stakeholders, ou seja, sua marca se torna mais relevante no mercado.
Aumenta a sua influência no ambiente regulatório
As leis e as políticas governamentais têm um impacto direto nos negócios das empresas, no que diz respeito a questões como:
- impostos
- regulamentações
- incentivos fiscais
- entre outros.
Ao obter um melhor entendimento sobre como funciona o ambiente regulatório, sua empresa poderá se posicionar de maneira mais estratégica, influenciando na elaboração de políticas que atendam seus interesses.
Amplia as oportunidades de negócios
A atuação conjunta entre governos e instituições pode gerar novas oportunidades de negócios, como parcerias e projetos de cooperação, por exemplo.
Além disso, o conhecimento sobre políticas públicas pode abrir caminhos para a participação em licitações e concursos públicos, colocando sua empresa em foco ainda maior de possibilidades de negócios.
Gestão de riscos regulatórios
Já imaginou expor a sua empresa a riscos regulatórios como multas e sanções por falta de conhecimento relacionado a regras e políticas governamentais?
Ao estudar sobre Relações Governamentais, você pode identificar potenciais riscos e se antecipar a eles, diminuindo o risco de prejuízos.
Criação de Networking
Ao se relacionar com autoridades governamentais e instituições, você pode ampliar a rede de contatos da sua empresa, trazendo benefícios em diversos aspectos, como em:
- negociações
- captação de recursos
- compartilhamento de conhecimentos.
Resumindo, relações governamentais são importantes para que a empresa possa se posicionar de forma estratégica no ambiente político e regulatório, fortalecer sua imagem institucional, ampliar oportunidades de negócios, gerir riscos regulatórios e ampliar seu networking.
Quais os tipos de empresas que devem estar atentas às relações governamentais?
Na verdade, todas as empresas podem se beneficiar do estudo e da prática das relações governamentais.
Contudo, sabemos que algumas empresas precisam ficar mais atentas a este tema devido à sua maior exposição ao ambiente político e regulatório.
Dentre as empresas que se enquadram neste perfil, podemos citar:
Empresas pertencentes a setores regulados
Empresas que atuam em setores regulados pelo governo, como:
- energia
- telecomunicações
- transporte
- saúde
- alimentos
Essas organizações precisam estar atentas às políticas e regulamentações governamentais que impactam seus negócios.
Empresas com grande impacto socioambiental
As organizações que têm grande impacto socioambiental em suas atividades fazem parte da lista de empresas que precisam de um olhar atento às políticas governamentais. A exemplo desses segmentos, podemos citar:
- mineração
- petróleo e gás
- agricultura
O motivo principal de estar conectado aos órgãos do governo é a preservação do meio ambiente e bem como o atendimento correto das demandas da sociedade por meio práticas mais sustentáveis.
Empresas com atuação internacional
Empresas com atuação internacional, que exportam ou importam produtos, precisam estar atentas às políticas comerciais e às relações diplomáticas entre países.
As organizações que lidam com dados sensíveis, como por exemplo:
- Empresas que lidam com banco de dados sensíveis
- Empresas que manipulam informações pessoais de clientes
Essas empresas precisam estar atentas às leis e regulamentações relacionadas à proteção de dados pessoais.
Startups e outras empresas ligadas à tecnologia e inovação
Startups que buscam inovação em setores tradicionais e regulados, precisam estar atentas às políticas públicas de fomento à inovação, bem como as mudanças regulatórias que possam afetar suas operações.
Um dos grandes avanços da política brasileira em relação às Startups foi o Marco legal das Startups, cujo propósito era aproximar o setor público de empresas ligadas à inovação capazes de fomentar o avanço tecnológico da administração pública em todas as suas esferas.
Em geral, todas as empresas devem estar atentas às Relações Institucionais e Governamentais, pois a legislação e as políticas públicas podem impactar diretamente suas operações e resultados financeiros.
Qual a melhor forma para ficar atento às mudanças políticas que impactam a minha empresa?
Listamos aqui algumas das múltiplas formas que você pode usar para estar conectado aos trâmites do governo que podem ter impacto com o seu negócio.
Acompanhe os veículos de imprensa
A imprensa é uma fonte valiosa de informações sobre as mudanças políticas que podem afetar sua empresa.
Acompanhe os principais jornais e revistas, tanto locais quanto nacionais, e esteja atento às notícias relacionadas aos setores em que sua empresa atua.
Acompanhe o Diário Oficial da União
O Diário Oficial da União (DOU) é a publicação oficial do governo brasileiro destinada à divulgação de atos oficiais dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além de atos dos estados e municípios quando necessário. Publicado pela Imprensa Nacional, o DOU é uma ferramenta essencial para manter a transparência e assegurar o acesso à informação sobre as atividades governamentais.
Acompanhe os órgãos governamentais
Acompanhe as agendas e os comunicados dos órgãos governamentais que regulam os setores em que sua empresa atua.
Estar presente em audiências públicas, conselhos e reuniões setoriais pode ajudá-lo a entender as mudanças políticas em curso.
Participe de associações setoriais
As associações setoriais são importantes fontes de informação e representação dos interesses das empresas que atuam em um mesmo setor.
Participe de associações que representem os interesses de sua empresa e esteja atento às informações e eventos promovidos por elas.
Contrate especialistas em Relações Governamentais
Contratar especialistas em Relações Institucionais e Governamentais pode ajudar sua empresa a entender as mudanças políticas em curso e a se posicionar de forma estratégica em relação a elas.
Os profissionais especializados em Relações Governamentais podem monitorar a agenda política e regulatória, identificando riscos e oportunidades, e ajudando a construir relações com autoridades governamentais e instituições.
Acompanhe as redes sociais dos parlamentares
As redes sociais podem ser uma fonte valiosa de informações sobre as mudanças políticas em curso.
Com a popularização dos perfis oficiais de Figura Pública nas principais redes sociais, ficou mais fácil encontrar confiabilidade nas informações sobre o que está em tramitação nas casas legislativas.
Acompanhe os perfis dos principais políticos e autoridades governamentais, além dos perfis das associações e empresas que atuam em seu setor.
Mantenha-se atento às mudanças políticas que impactam sua empresa, é importante acompanhar os veículos de imprensa, os órgãos governamentais, participar de associações setoriais e contratar especialistas em relações governamentais.
É possível obter lucro com as relações governamentais?
Sim. Vários são os benefícios para as organizações. Contudo, esses benefícios não necessariamente se traduzem em lucro direto.
Uma empresa que trabalha de forma estratégica com as Relações Governamentais pode obter vantagens competitivas e melhorias significativas em seus resultados financeiros.
Vamos listar aqui algumas formas de como sua empresa pode se beneficiar das Relações Governamentais.
Acesso a recursos públicos para empreendedores
Uma empresa que possui uma boa relação com o governo pode ter mais facilidade em acessar recursos públicos, como:
- linhas de crédito
- programas de incentivo
- financiamentos do governo
- e outros subsídios.
Maior notabilidade
A participação em consultas públicas, audiências e eventos governamentais pode aumentar a visibilidade da sua empresa, gerando mais oportunidades de negócio e melhorando sua imagem diante do mercado.
Estar em evidência aumenta a sua competitividade, pois quando você passa a ser visto como uma autoridade, a tendência de você ser considerado como principal opção diante dos seus potenciais clientes é muito maior.
Redução de riscos
O monitoramento e a participação nas discussões governamentais podem permitir que a empresa antecipe mudanças regulatórias e riscos, adaptando-se a tempo e minimizando prejuízos.
Quando falamos em risco, nem sempre conseguimos ter uma dimensão de quanto isso custa em termos financeiros.
É neste momento que devemos pensar que alguns riscos podem prejudicar sua gestão, enquanto que outros podem levar empresas à falência, tudo por falta de cuidado com questões legais.
Abertura de novos mercados
Através das Relações Governamentais, as empresas podem identificar novas oportunidades de negócio em mercados regulados pelo governo, seja em nível nacional ou internacional.
Muitas vezes, ao ter contato com os órgãos governamentais, sua empresa pode identificar debilidades que o setor público possui, e transformar isso em uma nova alternativa de negócios, criando assim soluções a essas lacunas presentes na administração pública.
Quais são os principais órgãos do governo voltados à iniciativa privada?
Listamos aqui os principais órgãos do governo cujas atribuições envolvem a criação de políticas que refletem diretamente no setor privado.
Ministério da Economia
Este ministério é responsável por formular e executar políticas econômicas e fiscais, promover a competitividade e a inovação, fomentar o comércio e o investimento, além de cuidar da gestão financeira do governo.
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
Esta instituição tem como objetivo principal apoiar investimentos de longo prazo na economia brasileira, fornecendo financiamento, garantias e participações societárias.
Muitas empresas desconhecem o fato de que o BNDES possui linhas de crédito específicas para ampliar os negócios de pequenas, médias e grandes empresas.
A falta de conhecimento nesta área faz com que muitos empreendedores busquem recursos em bancos privados tradicionais, cujas taxa de juros são altas, e não representam um investimento viável.
Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil)
Este órgão tem a missão de promover a internacionalização das empresas brasileiras, apoiando sua participação em feiras e eventos internacionais, além de fornecer consultoria e informações sobre mercados externos.
Ao longo dos últimos anos, podemos ver muitas Startups Unicórnios, ou seja, aquelas empresas ligadas à inovação que atraíram o olhar de investidores internacionais, fazendo com que a ideia se expandisse em pouco tempo em outros lugares do globo.
A APEX serve para impulsionar essa visibilidade internacional, fazendo com que as empresas ampliem seus negócios em contato com parceiros do exterior.
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)
Esta agência é responsável por regular e fiscalizar as atividades como as listadas abaixo:
- produção
- transporte
- refino
- comercialização
- distribuição de petróleo
- gás natural
- biocombustíveis
Todas as empresas ligadas a este órgão precisam estar em constante atualização para que seus negócios não sofram impactos das mudanças propostas pelo governo.
Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)
A Anatel é capaz de regular e fiscalizar as atividades de telecomunicações, incluindo telefonia fixa e móvel, internet, TV por assinatura, entre outros.
É importante ressaltar que órgãos como a Anatel têm o poder de impactar não só as empresas, como também o consumidor final, já que a cada vez mais nos tornamos dependentes da comunicação veiculada pela tecnologia.
Como fazer minha empresa ter mais visibilidade para conseguir parcerias com o setor público?
Obtenha mais visibilidade e aumente as chances de conseguir parcerias com o setor público por meio de um envolvimento mais consistente com as políticas públicas.
Saber que isso é importante é fácil, difícil é saber como, onde e quando você deve começar a se envolver com esses assuntos.
Por este motivo, criamos abaixo algumas dicas de como aumentar sua visibilidade com a finalidade de conseguir parcerias com o setor público.
Participe de eventos governamentais
A participação em eventos promovidos pelo governo, como feiras, congressos, seminários, entre outros, pode aumentar a visibilidade da empresa e permitir que ela entre em contato com potenciais parceiros.
Conheça as políticas públicas e programas governamentais
Acompanhar de perto as políticas públicas e programas governamentais pode permitir que a empresa identifique oportunidades de negócio e se prepare para participar de editais de licitação e concursos públicos.
Estabeleça contatos com agentes governamentais
Manter uma relação próxima com agentes do governo pode permitir que a empresa conheça melhor as necessidades e demandas do setor público, além de facilitar o acesso a informações e oportunidades.
Invista em marketing e comunicação
A adoção de estratégias de marketing e comunicação pode aumentar a visibilidade da empresa e contribuir para sua reputação e credibilidade, fatores importantes para conquistar a confiança do setor público.
Buscar certificações e selos de qualidade
A obtenção de certificações e selos de qualidade reconhecidos pelo governo pode ser um diferencial para a empresa, demonstrando seu compromisso com a qualidade e a responsabilidade social.
Quando você se posiciona como uma empresa que possui determinada certificação, a tendência do crescimento da sua autoridade é ainda maior, e isso passa mais segurança às pessoas que pesquisam pelos serviços que você presta.
Participe de associações empresariais
Associar-se a entidades representativas do setor empresarial pode permitir que a empresa esteja mais próxima do governo e tenha mais chances de participar de discussões e negociações importantes para o setor.
Vale lembrar que o processo de conquista de parcerias com o setor público pode ser longo e complexo, exigindo planejamento estratégico, investimento em relacionamento e acompanhamento constante das demandas e políticas públicas em vigor.
O que são Agentes Governamentais e como podemos manter contato com eles?
Agentes governamentais são pessoas que atuam em órgãos públicos (municipais, estaduais ou federais) e exercem funções relacionadas à formulação e implementação de políticas públicas.
Dentre os agentes você poderá encontrar: gestores, assessores, técnicos, consultores, entre outros profissionais que atuam em diferentes áreas do governo.
Listamos aqui algumas práticas que você precisa adotar para estar em contato com esse agentes:
- Participar de eventos governamentais
- Buscar informações em sites e portais do governo
- Contratar serviços de lobby e relações governamentais
Sobre este último tópico, é importante ressaltar que as empresas especializadas em lobby e relações governamentais podem ajudar a estabelecer contatos e acompanhar de perto as políticas públicas e as demandas do setor público, além de auxiliar na elaboração de propostas e projetos para participação em editais de licitação e concursos públicos.
Um breve resumo da importância das relações governamentais para as empresas
Com este artigo, podemos concluir que a importância das relações governamentais para as empresas ligadas ao setor privado transitam em dois eixos:
- Vantagem competitiva por meio de um acesso mais rápido a programas do governo, benefícios, linhas de crédito, licitações dentre outros meios que podem gerar oportunidades de negócios; e
- Diminuição dos riscos e impactos no seu negócio por meio da previsão e antecipação dos problemas que as leis podem trazer aos seus processos.
Existem formas de se manter atualizado de forma independente, porém recomendamos que você tenha ao seu lado parceiros com experiência suficiente para monitorar os trâmites do governo e assim traçar planos e soluções com a finalidade de orientar sua empresa nas melhores escolhas.
Vale lembrar que a relação com agentes governamentais deve ser baseada em transparência, ética e respeito à legislação em vigor.
O uso de práticas ilegais, como corrupção e suborno, pode acarretar em sérias consequências para a empresa e seus gestores.
Por este motivo, a Elo Relações Governamentais se move sobre seus valores, dentre eles a ética. Isso nos traz segurança quanto às negociações realizadas entre os agentes governamentais e nossos clientes (empresas privadas).
Fique atento aos nossos conteúdos. Iremos atualizar você com frequência sobre assuntos relacionados ao tema: relações governamentais.
Sempre de olho nas inovações que ocorrem nos países mais desenvolvidos, o governo brasileiro constantemente busca soluções inovadoras para melhorar seus serviços e infraestrutura, e isso está diretamente ligado às empresas de tecnologia.
Apesar da constante busca por evolução, tanto o Governo federal quanto os governos dos estados e municípios não dispõem de um time dedicado para desenvolver soluções. Pelo contrário, eles contam com empresas do setor privado para alavancarem pesquisas e implementações tecnológicas.
Startups são exemplos de empresas que podem fornecer essas soluções, desde sistemas de gestão até tecnologias de ponta em saúde e educação, dentre outras áreas.
De acordo com uma pesquisa elaborada pela Cortex em parceria com a Endeavor, em 2023 havia no Brasil 12.040 startups no Brasil, sendo que aproximadamente 40% delas foram fundadas nos últimos 10 anos, ou seja, percebe-se por este cenário que a mão de obra tecnológica é em grande parte “novata” no ramo dos negócios, porém, mesmo com pouca tradição econômica, a expertise dessas empresas pesa mais na hora de uma parceria de negócios com o Governo em prol da inovação.
Índice do artigo
A participação de licitações e projetos governamentais não só traz estabilidade financeira devido aos contratos firmados, mas também aumenta a visibilidade e a credibilidade da startup nos negócios.
Neste artigo, vamos observar alguns dos principais pontos que fazem da parceria governamental uma ótima opção para empresas de tecnologia comprometidas com a inovação.
Qual a realidade das empresas de tecnologia no cenário atual?
Vivemos em uma era nomeada como Sociedade 5.0, que nada mais é do que a próxima etapa da evolução da tão comentada Indústria 4.0.
Neste contexto, conexão entre as necessidades diárias das pessoas e os serviços oferecidos pelas empresas de tecnologia tem se tornado um fator cada vez mais recorrente, ou seja, a tecnologia deixou de estar dedicada ao processo de industrialização e passou a direcionar seu foco às necessidades básicas do ser humano, como mobilidade, segurança, agendamentos de serviços, computação em nuvem, dentre tantas outras inovações que tornam nosso dia mais simples.
Diante disso, a realidade das startups geralmente nasce de uma “dor” encontrada em algum segmento ou tarefa diária. Ao identificar essa debilidade, a empresa passa então a buscar uma solução por meio da tecnologia.
Neste processo de desenvolvimento surge então a Startup, uma empresa de tecnologia criada para sanar um problema latente na sociedade por meio de automação em softwares.
Em geral, essas empresas começam com a colaboração de poucos profissionais e tomam proporções maiores na medida em que seu produto se populariza.
A grande dor dessas startups é conseguir atrair o olhar de investidores para que apoiem sua ideia, e a transformem em uma necessidade de consumo no mercado da tecnologia.
Há 25 anos você poderia imaginar que um dia pudesse pedir comida por um app de delivery, ou quem sabe solicitar uma viagem a um motorista disponível 100% online.
A jornada de uma startup pode ser promissora, porém também “meteórica”, dependendo da forma como divulga seus produtos ou como se posiciona no mercado de investidores.
Neste quesito, a conexão com o governo acaba sendo uma oportunidade para que essas empresas consigam contratos de prestação de serviços que possam impulsionar seus negócios, além de trazer visibilidade para seu produto, já que a retaguarda do governo pode distribuir o produto em larga escala pelo território nacional.
Agora que entendemos a realidade atual das startups e como elas podem se beneficiar da conexão com o governo, vamos explorar nas próximas seções os motivos pelos quais a parceria com o governo pode ser benéfica para as empresas neste formato de negócio.
Benefícios financeiros da conexão entre empresas de tecnologia e o Governo
É impossível falar de negócios e não mencionar algo que todos buscam em comum: a lucratividade. Quando falamos da lucratividade de startups que se conectam com o governo federal, alguns pontos chave podem ser destacados:
Mercado Estável e Amplo
Parcerias com o governo oferecem acesso a um mercado estável e amplo. O governo é um comprador consistente e muitas vezes está disposto a pagar por soluções inovadoras que melhoram a eficiência e reduzem custos.
Por trabalhar em um formato licitatório, o governo sempre fará um processo de seleção de parceiros com base em contratos de prestação de serviço, ou seja, uma empresa de tecnologia deve estar preparada para ser um fornecedor consistente de tecnologia para o órgão governamental ao qual ele se conectar.
Em geral, os contratos governamentais são de Longo Prazo, o que proporciona previsibilidade financeira e estabilidade para a startup. Isso pode ajudar a garantir fluxo de caixa consistente e facilitar o planejamento estratégico a longo prazo.
Credibilidade e referência
Trabalhar com o governo pode aumentar a credibilidade da startup no mercado, já que o governo é visto como um cliente exigente e criterioso. Isso pode ajudar a atrair outros clientes do setor público e privado.
Quando falamos em credibilidade, falamos também em Marketing. Um dos ramos do marketing que poucas empresas se atentam é a própria “Gestão da Marca”, ou seja, o pleno entendimento estratégico de como se posicionar no mercado e como manipular a forma com as pessoas enxergam seu negócio.
Usar a parceria com o governo como ponto de credibilidade é uma estratégia infalível para quem quer se posicionar como referência na área em que atua.
Engajamento em inovação e desenvolvimento de soluções específicas
Startups, muitas vezes, são ágeis e inovadoras, capazes de oferecer soluções específicas e adaptáveis aos problemas do governo. Isso pode incluir desde tecnologias de informação até soluções de saúde pública e infraestrutura.
Ao perceber as demandas feitas pelos órgãos governamentais, as startups passam a contar com um vasto banco de dados que oferecem “matéria-prima” suficiente para a criação de soluções cabíveis a essas demandas.
Informações são valiosas quando se trata de desenvolver uma solução, e ao se conectar com o governo brasileiro, uma startup passa a ter contato com as necessidades de milhares ou milhões de usuários.
Além disso, as diferentes demandas podem gerar insights de outros produtos que podem ser resolvidos para sanar problemas sociais, ampliando assim o relacionamento com o governo.
Conheça o programa Inova Simples e como ele pode beneficiar as empresas de tecnologia
O Programa Inova Simples é uma iniciativa do governo brasileiro criada para simplificar o ambiente regulatório e promover a inovação nas startups e empresas de base tecnológica no país.
Para que o governo “plante e colha” inovação a longo prazo, foi preciso criar políticas públicas que fomentem a inovação nas mais diversas esferas sociais. Ao incentivar a abertura de novas empresas de tecnologia, o governo abre espaço para que novas mentes entrem no mercado da inovação, podendo então se tornarem fornecedoras de soluções pertinentes às necessidades governamentais.
Ele foi instituído pela Lei Complementar nº 167/2019 e busca reduzir a burocracia e facilitar o processo de abertura, operação e fechamento dessas empresas.
Vamos entender como o programa Inova Simples funciona para empresas de tecnologia?
O Programa Inova Simples oferece uma série de benefícios e facilidades para startups, para este artigo, pontuamos 5 pontos principais a respeito dessas vantagens:
- Simplicidade no registro da empresa: O programa simplifica o processo de abertura e registro das startups, reduzindo a burocracia e o tempo necessário para iniciar suas atividades.
- Regime tributário especial para startups: O Inova Simples facilita a adesão ao regime tributário simplificado, conhecido como Simples Nacional, com redução de carga tributária e simplificação do cumprimento de obrigações fiscais.
- Incentivos regulatórios: Dispõe de um regime simplificado para obtenção de autorizações, licenças e alvarás necessários para operação das startups, especialmente em setores regulamentados.
- Flexibilidade Trabalhista: Proporciona flexibilização das normas trabalhistas, especialmente em relação à contratação de pessoal e acordos de trabalho.
- Incentivo à Inovação: Estimula a inovação ao simplificar o processo de desenvolvimento e lançamento de novos produtos e serviços no mercado.
Em quais áreas de atuação sua empresa de tecnologia desenvolve produtos?
Estamos rodeados de exemplos de empresas que fornecem soluções tecnológicas para o governo, firmando parcerias duradouras e lucrativas.
Na área da educação, é comum o governo contar com startups para criação de sistemas de gestão escolar, aplicativos educacionais para impulsionar o aprendizado, dentre outras demandas.
Na área da saúde, o governo também pode contar com empresas da área de TI (Tecnologia da Informação), para gerenciamento das informações dos pacientes do SUS, bem como a gestão de todas as despesas das unidades de saúde regidas pelo Ministério da Saúde (UPAs, Hospitais Públicos e clínicas parceiras).
Além dessas áreas, é muito comum o governo contar com empresas de tecnologia para infraestrutura e segurança, como a questão do controle de infrações de trânsito, por exemplo.
Poderíamos citar aqui uma série de outras possibilidades que abrem espaço para conexão entre o governo e startups.
A grande questão que serve como um diferencial para essas empresas é que poucas contam com uma assessoria de Relações Governamentais para monitorar as principais oportunidades que o governo lhes oferece.
Estar atento à atividade política é importante para “sair na frente” e obter uma vantagem competitiva. Afinal, como você faz para se manter atualizado sobre a movimentação política específica da sua área de atuação?
Para contar com nossa assessoria, entre em contato com o time Elo para mais informações.
Em praticamente todas as áreas do conhecimento existem pessoas promovendo inovações e avanços ligados à tecnologia, principalmente no que diz respeito ao ambiente digital.
Estamos vivendo a era da Sociedade 5.0, onde os avanços corroboram para o dia a dia das pessoas, executando desde tarefas simples do dia a dia, até operações mais complexas que facilitem áreas como a mobilidade, segurança, saúde, educação além de uma área muito importante para questões sociais: a Comunicação.
Cada país precisa lidar com os desafios de regulação dos parâmetros de comunicação em seu território, e no Brasil não é diferente.
O Ministério das Comunicações é um órgão que foi criado para este fim de administração das questões ligadas ao ramo, conectando empresas, instituições públicas, meios de comunicação e, enfim, as pessoas que são as principais impactadas nesta relação.
Diante disso, trazemos neste conteúdo um guia sobre:
- Como funciona o Ministério das Comunicações no Brasil;
- Qual sua função no cenário político; e
- Quais oportunidades ele pode promover às empresas ligadas ao ramo que desejam se conectar ao governo municipal, estadual ou federal.
Índice do artigo
Iniciaremos entendendo alguns conceitos essenciais sobre o Ministério e suas principais atribuições no meio político.
O que é o Ministério das Comunicações?
O Ministério das Comunicações é como o Administrador responsável pelas regras e regulamentos relacionados à:
- telefonia
- internet
- TV
- Correios
Muitas são as novas tecnologias que veiculam a comunicação no mundo, porém, elas precisam seguir regras para fim de segurança pública, do contrário, dados sensíveis sobre os usuários podem ser usados para fins maliciosos, colocando em risco não só a segurança individual quanto nacional.
– Quem criou e quando foi fundado o ministério das comunicações?
– qual a função do ministério das comunicações?
– Como é estruturada a equipe do ministério de comunicações?
Quem criou e quando foi fundado o conceito e a estruturação do Ministério das Comunicações no Brasil?
Foi em 1967, no governo do presidente Artur da Costa e Silva, que o Ministério das Comunicações foi criado para administrar as questões legais deste ramo no Brasil.
Sua função principal, na época, era formular e implementar políticas públicas relacionadas às áreas de comunicação, como:
- telecomunicações
- radiodifusão
- correios
- serviços postais
Como é estruturado o Ministério das Comunicações no Brasil?
A estrutura do Ministério das Comunicações é composta por diversas secretarias e órgãos vinculados, responsáveis por áreas específicas.
Podemos citar aqui alguns dos principais órgãos vinculados ao ministério:
- Secretaria de Radiodifusão: Responsável por regular e fiscalizar as emissoras de rádio e televisão.
- Secretaria de Telecomunicações: Encarregada de regulamentar e fiscalizar as empresas de telecomunicações, como provedores de internet e operadoras de telefonia.
- Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação: Atua no desenvolvimento de políticas para promover a inovação no setor das comunicações, especialmente em áreas rurais.
- Secretaria de Comunicação Eletrônica, Tecnologia da Informação e Comunicação: Responsável por formular políticas relacionadas à internet e tecnologia da informação, além de promover o acesso à comunicação digital.
- Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel): Órgão regulador independente responsável pela regulação e fiscalização do setor de telecomunicações no Brasil.
- Correios: Empresa pública responsável pelo serviço postal no país, vinculada ao Ministério das Comunicações.
Esses são apenas alguns exemplos da estrutura organizacional do Ministério das Comunicações e de seus órgãos vinculados, que têm como objetivo coordenar e promover o desenvolvimento do setor de comunicações no Brasil.
Quais segmentos de empresas podem se conectar ao Ministério das Comunicações?
Empresas de diversos segmentos devem estar atentas aos parâmetros estabelecidos pelo Ministério das Comunicações. Citamos abaixo alguns dos principais segmentos que devem estar atentos aos parâmetros bem como às oportunidades oferecidas pelo ministério:
- Telecomunicações: Empresas que oferecem serviços de telefonia fixa e móvel, internet banda larga, TV por assinatura, entre outros, devem seguir as regulamentações e normas estabelecidas pelo ministério e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
- Radiodifusão: Emissoras de rádio e televisão, sejam elas públicas, comerciais ou comunitárias, devem cumprir as legislações específicas relacionadas à concessão de canais, conteúdo veiculado, entre outros requisitos regulatórios.
- Correios e Serviços Postais: Empresas que prestam serviços de entrega de correspondências e encomendas devem observar as normas estabelecidas pelo Ministério das Comunicações, especialmente aquelas relacionadas à logística e operações postais.
- Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC): Empresas que desenvolvem tecnologias e produtos relacionados à comunicação, como softwares, aplicativos, equipamentos de rede, entre outros, podem encontrar oportunidades de negócio através de programas de incentivo à inovação e desenvolvimento tecnológico promovidos pelo ministério.
Quais oportunidades de negócios as empresas ligadas à telecomunicação devem estar atentas?
O Ministério das Comunicações pode oferecer diversas oportunidades de negócio às empresas do ramo, como:
- Participação em Licitações e Concursos Públicos para fornecer produtos ou serviços para os governos municipal, estadual ou federal
- Incentivos financeiros à Inovação, como financiamento de pesquisas de inovação tecnológica para criação de novas soluções
- Parcerias Público-Privadas (PPP) para projetos de telecomunicações em áreas remotas
- Participação em Eventos e Fóruns Setoriais, promovendo o networking e a oportunidade de novos negócios
Além de tudo isso, existe também a possibilidade de sua empresa participar de Associações Setoriais e Entidades Representativas como sindicatos e câmaras setoriais, que frequentemente mantêm diálogo com o Ministério das Comunicações e outros órgãos governamentais em busca de melhorias regulatórias e oportunidades de negócio.
Que tal buscar a criação de um elo entre sua empresa e os órgãos ligados ao Ministério das Comunicações?
Você pode notar a partir deste artigo que as decisões políticas têm um impacto direto nos negócios, especialmente no setor das comunicações.
Neste sentido, a conexão estratégica com o Ministério das Comunicações por meio de uma assessoria de relações governamentais é essencial para empresas que buscam se manterem competitivas e influentes.
Ter um representante especializado em assuntos políticos pode trazer uma série de benefícios significativos, assim como a ELO faz com seus parceiros da área de Telecomunicações.
Para saber mais sobre como se conectar aos principais órgãos, levando sua empresa a estar mais próxima nos órgãos governamentais, converse com nosso time comercial.
O relacionamento entre as instituições privadas e os governos federal, estadual e municipal, funciona em muitos aspectos como uma “via de mão dupla”, ou seja, há contextos onde os benefícios precisam ser mútuos para que haja evolução tanto do setor privado, quanto das instituições mantidas pelos governos.
Um desses contextos é a colaboração das empresas com projetos sociais ou ONGs, em troca de incentivos fiscais como a redução da carga tributária, por exemplo.
Índice do artigo
Ao mesmo tempo que as empresas conseguem um desconto para “aliviar o caixa” dentre os inúmeros custos e investimentos, as organizações governamentais veiculadas por ONGs e projetos sociais com incentivos do governo também se beneficiam nesta troca.
Essas organizações governamentais têm a responsabilidade promover a evolução nos mais diversos segmentos sociais, como:
- Educação profissional para jovens e adultos
- Acesso à Informática em áreas carentes
- Acesso à cultura como: Música, teatro, pintura, dança.
- Acesso ao esporte
- Fomento da tecnologia
Sem a ajuda da iniciativa privada, esses projetos não subsistiriam, logo, parte da sociedade não teria facilidade de acesso cultural e profissional, impedindo assim o desenvolvimento de áreas que carecem de investimento em tecnologia, por exemplo.
Diante deste cenário, muitas empresas ainda se encontram perdidas quando o assunto é:
- Como participar desses programas de incentivos fiscais por meio da colaboração com ONGs?
- Qual o passo a passo para aplicar para um programa de incentivos fiscais?
- Qual lei é destinada para as empresas que colaboram com projetos sociais?
- Qual a faixa de desconto tributário para as empresas que participam de programas de incentivo?
Cada uma dessas questões reflete uma área que, cada vez mais, se torna relevante no meio corporativo que é a de Relações Institucionais e Governamentais (RIG).
Fique conosco neste conteúdo para entender sobre a colaboração com projetos culturais e entenda como funciona a regra dos benefícios tributários para as empresas participantes.
Por que o Governo Brasileiro criou a lei de incentivos fiscais?
Além do avanço tecnológico e da industrialização que gerou milhões de empregos ao longo das últimas décadas, o crescimento das áreas mais carentes no território brasileiro foi fortalecido a partir da união entre a iniciativa privada e pública, ao criarem condições para que a população tivesse acesso à cultura, conhecimento científico e capacitação profissional através de projetos sociais.
Esta relação entre Estado e Iniciativa Privada foi aperfeiçoada e, ao longo dos anos, as leis que veiculam este relacionamento surtiram efeitos nos governos dos estados e municípios.
Dentre tantos benefícios e avanços que podemos perceber, existem algumas vantagens que podemos listar aqui:
Responsabilidade Social Corporativa (RSC)
Muitas empresas hoje em dia reconhecem a importância de contribuir para o bem-estar da comunidade em que operam.
Participar de projetos sociais e apoiar ONGs é uma maneira de demonstrar responsabilidade social corporativa, o que pode melhorar a imagem da empresa e fortalecer sua relação com clientes, funcionários e investidores.
Redução da carga tributária
Os incentivos fiscais oferecidos pelo governo podem incluir deduções fiscais ou créditos tributários que reduzem o ônus fiscal das empresas.
Isso pode incentivar as empresas a investirem em projetos sociais e em ONGs, pois além do impacto social positivo, também há um benefício financeiro.
Promoção do Desenvolvimento Social
Apoiar projetos sociais e ONGs pode ajudar a resolver problemas sociais e promover o desenvolvimento sustentável.
O governo pode ver isso como uma forma eficaz de complementar seus próprios esforços na área social, especialmente quando recursos governamentais são limitados.
Estímulo à parceria público-privada
O governo pode reconhecer que as parcerias entre o setor público, privado e ONGs podem ser mais eficazes na abordagem de certas questões sociais do que os esforços isolados de cada setor.
Oferecer incentivos fiscais é uma maneira de encorajar as empresas a se envolverem em colaborações desse tipo.
Estímulo ao investimento em comunidades carentes
Muitas vezes, os incentivos fiscais para empresas que apoiam projetos sociais e ONGs são direcionados para áreas ou comunidades carentes, onde o investimento privado pode fazer uma diferença significativa no desenvolvimento local e na melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Tudo o que você precisa saber sobre a Lei Rouanet
A lei Rouanet é um dos principais dispositivos que cria este link entre iniciativa privada e Governo Federal, promovendo esta troca entre doações e incentivos financeiros.
Criamos este guia para que você entenda o que é, como funciona e os demais desdobramentos desta lei para empresas ligadas ao setor privado.
O que é a Lei Rouanet?
A Lei Rouanet, que também é oficialmente conhecida como Lei Federal de Incentivo à Cultura, é um mecanismo criado pelo Governo Federal para incentivar a cultura por meio de renúncia fiscal.
Quer entender melhor como funciona a relação entre esta lei e os incentivos fiscais para as empresas? Então fique atento às seções abaixo:
A lei Rouanet e a Renúncia Fiscal
A Lei Rouanet permite que empresas e pessoas físicas destinem parte do imposto de renda devido para financiar projetos culturais aprovados pelo Ministério da Cultura.
Em outras palavras, as empresas podem direcionar uma parte do valor que pagariam de impostos para investir em projetos culturais.
Patrocínio de Projetos Culturais
As empresas podem escolher patrocinar projetos culturais aprovados pelo Ministério da Cultura, como:
- peças de teatro
- exposições de arte
- filmes
- shows
- Publicação de livros
O patrocínio pode ser direcionado diretamente para o projeto ou para a produção cultural como um todo.
Benefícios Fiscais da Lei Rouanet para empresas
Ao investir em projetos culturais aprovados pela Lei Rouanet, as empresas podem abater até 4% do imposto de renda devido, calculado com base no lucro real. Para pessoas físicas, o abatimento é de até 6%.
É importante lembrar que esse abatimento é limitado a 4% para cada projeto e está sujeito a um teto global de renúncia fiscal, estabelecido pelo governo.
Seleção e Aprovação de Projetos
Não basta apenas escolher um projeto social de sua preferência e participar do programa. Para se beneficiar dos incentivos fiscais da Lei Rouanet, os projetos culturais devem ser previamente aprovados pelo Ministério da Cultura.
Cada projeto deve apresentar um plano detalhado, incluindo orçamento, cronograma e justificativa cultural, e passar por uma análise técnica e de mérito.
Transparência e Prestação de Contas da Lei Rouanet
As empresas que investem em projetos culturais aprovados pela Lei Rouanet devem seguir regras específicas de prestação de contas e transparência.
Isso inclui a divulgação pública do investimento realizado, bem como a comprovação dos gastos do projeto cultural.
Quais etapas uma empresa deve percorrer para colaborar com a lei Rouanet e garantir o incentivo tributário?
Se você é uma pessoa jurídica e quer aplicar para Lei Rouanet como um colaborador em projetos sociais validados pelo programa, você deve estar atento às etapas que listamos abaixo:
1ª Etapa: Identifique o projeto cultural ou artístico: Determine qual projeto cultural ou artístico você gostaria de apoiar. Pode ser uma produção teatral, um filme, uma exposição de arte, um concerto ou até mesmo a publicação de um livro.
2ª Etapa: Pesquise projetos elegíveis: Certifique-se de que o projeto que você deseja apoiar atenda aos critérios estabelecidos pela Lei Rouanet. Os projetos elegíveis devem ter cunho cultural ou artístico e ser aprovados pelo Ministério da Cultura.
3ª Etapa: Estabeleça uma parceria com o proponente do projeto: Entre em contato com o proponente do projeto cultural ou artístico e estabeleça uma parceria para apoiar financeiramente a realização do projeto em troca dos benefícios fiscais oferecidos pela Lei Rouanet.
4ª Etapa: Elabore o plano de patrocínio: Juntamente com o proponente do projeto, elabore um plano de patrocínio detalhado, descrevendo as contrapartidas que a empresa receberá em troca do patrocínio, como divulgação da marca, participação em eventos, entre outros.
5ª Etapa: Formalize o patrocínio: Assine um contrato de patrocínio com o proponente do projeto, estabelecendo as condições do apoio financeiro e as contrapartidas acordadas.
6ª Etapa: Registre o patrocínio no Salic: O proponente do projeto deverá registrar o patrocínio no Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura (Salic), informando os detalhes do patrocínio e os benefícios fiscais correspondentes.
7ª Etapa: Emita o comprovante de patrocínio: Após o registro do patrocínio no Salic, a empresa deverá emitir um comprovante de patrocínio, que será utilizado para dedução fiscal no momento da declaração de imposto de renda.
A união que traz benefícios ao setor público e privado
Ao se unirem em projetos que visam beneficiar a sociedade, ambas as partes contribuem para a evolução mútua, promovendo o acesso à cultura, à educação, ao esporte e à tecnologia em áreas carentes.
Essa parceria, além de fortalecer a responsabilidade social corporativa das empresas, também proporciona benefícios fiscais que incentivam o investimento em projetos sociais e ONGs, demonstrando o potencial da colaboração público-privada para impulsionar o progresso social.
Ao seguir as etapas necessárias e garantir a transparência e prestação de contas, as empresas podem não apenas cumprir suas obrigações legais, mas também fazer uma diferença significativa na promoção do desenvolvimento social e cultural do país.
Sem dúvidas, o Paraná é um estado de grande relevância econômica no cenário nacional, impulsionado por uma diversidade de setores produtivos, o que torna o ambiente favorável aos negócios.
A gama de atividades econômicas expressivas no estado é grande, abrangendo desde a agropecuária produtiva até a indústria automobilística e de papel e celulose.
Índice do Artigo
Vamos entender a posição do Paraná em relação aos demais estados Brasileiros?
No ano anterior (2023), o Paraná teve um crescimento econômico muito bom, se destacando como o estado que mais cresceu no Brasil, com um aumento de 7,8% em comparação com 2022.
Em relação ao crescimento dos demais estados, tal crescimento é bem maior do que a média do país, que foi de 2,45%.
Esses números foram divulgados pelo Banco Central por meio do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), que saiu nesta quinta-feira (22).
Em uma pesquisa divulgada em 2023 pela Agência Estadual de Notícias do Paraná, descobriu-se que entre as 100 cidades mais ricas e desenvolvidas do Brasil, o Paraná tem 8 delas.
Curitiba ficou em sexto lugar nesse ranking nacional, com um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 98 bilhões. Outras cidades paranaenses no ranking são:
- São José dos Pinhais
- Araucária, Londrina
- Maringá
- Ponta Grossa
- Foz do Iguaçu
- Cascavel
Empresas que buscam expandir seus horizontes e conquistar novos mercados encontram no Paraná um ambiente propício para prosperar. Contudo, o que poucas empresas sabem é que existem diferentes possibilidades para que as empresas conquistem incentivos econômicos para expandirem seus negócios, e alguns desses incentivos são iniciativas governamentais voltadas para o setor privado nas mais diversas esferas.
Neste artigo vamos explorar um pouco sobre o cenário promissor oferecido pelo Governo do Estado no intuito de desenvolver a economia da região Sul bem como a do país.
Conheça o programa Paraná Competitivo
O Programa é administrado pela Invest Paraná, uma agência do governo do estado do Paraná que atrai investimentos privados para a região com o intuito de buscar o desenvolvimento econômico por meio de parcerias com empresas.
De acordo com a agência, até agora, já foram atraídos cerca de R$ 6,16 bilhões em investimentos de 47 empresas, especialmente indústrias.
A expectativa é que esses investimentos criem mais de 12 mil novos empregos em 24 cidades paranaenses nos primeiros seis meses do ano.
Como funciona o programa e como ele chega até as empresas contempladas?
No programa Paraná Competitivo, a agência Invest Paraná envia solicitações de benefícios fiscais para a Secretaria de Estado da Fazenda, sem renúncia fiscal, para empresas que querem se instalar ou expandir no Estado.
Não basta apenas apresentar as necessidades das empresas, pelo contrário, esses incentivos são avaliados levando em conta vários aspectos, como:
- tipo de investimento
- quantos empregos serão criados
- como isso vai afetar a economia da região
- qual impacto terá na sociedade como um todo
Exemplo de empresas que receberam investimento para desenvolvimento dos negócios
No Paraná, um dos maiores investimentos deste ano foi feito pela Be8, uma empresa de energia renovável, que anunciou R$ 1,5 bilhão para construir uma nova fábrica de processamento de soja em Marialva.
Esse investimento vai criar mais de 15 mil empregos, ou seja, como você pode ver, não se trata apenas de injetar dinheiro em uma empresa que almeja crescer, existe também o impacto social que, neste caso, é a geração de empregos formais.
Outro exemplo de investimento importante foi feito pela grande potência dos eletrodomésticos, a Electrolux, que vai investir R$ 700 milhões em São José dos Pinhais, gerando cerca de 1,9 mil empregos.
Esses investimentos são muito importantes para o Paraná, movimentando toda a cadeia produtiva e contribuindo para o desenvolvimento do estado.
Como as empresas devem fazer para aplicar ao programa Paraná Competitivo?
Em resumo, listamos abaixo as ações básicas que uma organização deve fazer para aplicar ao programa Paraná Competitivo, veiculado pela agência Invest Paraná.
1. Realizar contato com a Invest Paraná
O primeiro passo é entrar em contato com a Invest Paraná para iniciar o processo de participação no programa. Isso pode ser feito por meio do site oficial, telefone ou e-mail.
2. Apresentação do projeto de desenvolvimento econômico e social
A empresa deve apresentar seu projeto de investimento à Invest Paraná, detalhando informações como o tipo de investimento, a criação de empregos, os impactos econômicos e sociais, entre outros.
3. Avaliação do Projeto
A Invest Paraná avaliará o projeto da empresa com base em critérios como relevância para o desenvolvimento econômico do estado, potencial de geração de empregos e contribuição para a sustentabilidade.
4. Solicitação de Benefícios Fiscais
Se o projeto for considerado viável, a empresa poderá solicitar benefícios fiscais à Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) por meio da Invest Paraná. Esses benefícios podem incluir isenção de impostos e outros incentivos.
5. Validação e Aprovação
A Sefa irá validar e aprovar as solicitações de benefícios fiscais conforme a legislação vigente e os critérios estabelecidos pelo programa Paraná Competitivo.
6. Implementação do Projeto
Com os benefícios fiscais aprovados, a empresa poderá implementar seu projeto de investimento no estado do Paraná, contribuindo assim para o crescimento econômico e social da região.
A vantagem de contar com uma Assessoria em Relações Governamentais
A Agência de Relações Governamentais Elo pode desempenhar um papel fundamental na facilitação do processo de participação no programa Paraná Competitivo, oferecendo serviços especializados para empresas interessadas em investir no estado do Paraná.
Vejamos como a Elo poderia veicular toda a burocracia e garantir uma participação eficiente e segura no programa:
Temos uma Assessoria Especializada
A Elo fornece assessoria especializada para empresas interessadas em participar do programa, orientando-as sobre os requisitos e procedimentos necessários para a aplicação.
Isso incluiria uma análise detalhada dos projetos de investimento e uma avaliação preliminar de sua viabilidade.
Gestão Documental
A Elo pode ser responsável por gerenciar toda a documentação necessária para a participação no programa, garantindo que todos os documentos estejam em ordem e sejam apresentados de acordo com os requisitos estabelecidos pela Invest Paraná e pela Secretaria de Estado da Fazenda. Acompanhamos sua equipe administrativa, fornecendo as informações e os prazos para evitar problemas na aplicação do programa.
Intermediação com Autoridades
Uma das ações mais comuns feitas por uma agência de Relações Governamentais é a conexão entre as organizações e os órgãos governamentais, mais especificamente os agentes do governo.
A Elo atua como intermediária entre as empresas e as autoridades responsáveis pelo programa, facilitando a comunicação e garantindo que todas as etapas do processo sejam cumpridas de forma eficiente e transparente.
Monitoramento e Acompanhamento
Não basta apenas submeter documentos no prazo. É necessário haver uma acompanhamento das etapas e isso requer uma equipe com experiência no monitoramento de atividades políticas.
A Elo oferece serviços de monitoramento e acompanhamento do processo de participação no programa, garantindo que todas as etapas sejam concluídas dentro dos prazos estabelecidos e que eventuais problemas sejam resolvidos de forma rápida e eficaz.
Programas para incentivos econômicos no Paraná
Seja por meio do programa Paraná Competitivo ou pelas demais licitações lançadas pelo Governo Estadual do Paraná, a Elo está capacitada para conectar sua empresa aos principais incentivos econômicos voltados à sua área.
Trabalhamos com uma abordagem 100% virtual, garantindo informações seguras e sempre atualizadas sobre os programas interessantes ao seu nicho de negócio ou segmento, seja ele voltado à indústria da saúde, combustível, telecomunicações, moda, ou construção civil.
Além dos incentivos locais lançados pelo Governo do Estado do Paraná, podemos conectar sua empresa também aos demais incentivos econômicos lançados pelo governo federal.
Já imaginou ter a possibilidade de fornecimento de produtos ou serviços diretamente ao Governo Brasileiro?
Se você quer saber mais sobre este assunto, acesse nosso último conteúdo dedicado aos incentivos econômicos do Governo Federal para empresas do setor privado.
Incentivos econômicos, como o próprio nome sugere, são uma estratégia adotada pelo governo cujo objetivo é influenciar as atividades econômicas das empresas por meio de programas financeiros que impulsionam sua expansão comercial, ou seja, são financiamentos facilitados ou até mesmo benefícios fiscais acessíveis para que as empresas possam ter mais segurança econômica para investir em sua estrutura.
Esses incentivos podem assumir várias formas, desde subsídios e isenções fiscais até financiamentos subsidiados e investimentos diretos em infraestrutura.
Em resumo, os incentivos fiscais representam uma “ferramenta governamental” para promover o crescimento econômico, a inovação e a competitividade em diferentes setores da economia.
Para as empresas em busca de oportunidades de crescimento e desenvolvimento, os incentivos econômicos representam uma fonte de estímulo, capaz de impulsionar sua inovação.
Índice do Artigo
Por que exatamente o Governo se preocupa em criar políticas de incentivos econômicos?
Ao proporcionar melhores condições financeiras aos empreendedores em ascensão, o governo brasileiro aumenta as chances de cultivar no Brasil uma cultura de evolução e inovação, apostando em ideias que podem revolucionar o mercado.
Existem no Brasil muitas mentes empreendedoras que criam diariamente soluções para as diversas dores encontradas na sociedade, desde segurança pública, saúde, educação, construção civil e outras áreas.
Os resultados desse incentivo são a expansão de ideias, crescimento exponencial de empresas e, consequentemente, maior geração de empregos.
Além disso, investir no apoio a essas empresas, pode “Colocar o Brasil no Mapa da Inovação”, ou seja, as grandes ideias criadas em território nacional poderão ter maior prestígio internacional, atraindo o olhar de investidores.
O crescimento das empresas também reflete nos cofres públicos, uma vez que as empresas passam a contribuir mais com o governo por meio dos impostos, gerando assim um crescimento coletivo para a nação.
Quais são os 4 principais incentivos econômicos oferecidos pelo Governo Brasileiro?
Em geral, o Governo Federal possui em sua política 4 principais incentivos econômicos para empresas que almejam expandir seus negócios ou, quem sabe, buscar uma recuperação financeira por meio desses incentivos.
Listamos os 4 subsídios abaixo para que você entenda quais são e como aplicar para sua participação.
Subsídios financeiros do governo
Os subsídios financeiros são valores concedidos pelo governo ou por entidades públicas para apoiar tanto as empresas, quanto setores ou atividades específicas. Esses subsídios podem ser diretos, como transferências de dinheiro, ou indiretos, como reduções de tarifas.
Para aplicar a esses subsídios, as empresas interessadas devem primeiramente identificar os programas disponíveis em seu setor ou região. Em geral, esses programas são anunciados nos portais oficiais dessas instituições, no painel de notícias, ou na área de editais.
As empresas que aplicam para esses subsídios, precisam atender a alguns critérios ou requisitos, que podem incluir demonstrar impacto econômico, social ou ambiental, e seguir os procedimentos de inscrição especificados pelos órgãos governamentais responsáveis.
Isenções Fiscais
Isenções fiscais são benefícios que permitem que as empresas reduzam ou eliminem certos encargos tributários, como:
- Impostos sobre vendas
- Impostos sobre a propriedade
- Impostos sobre a renda.
As empresas podem aproveitar as isenções fiscais verificando as leis tributárias locais ou nacionais para identificar as disposições que se aplicam a elas.
Como qualquer outra oferta feita pelo governo, as empresas devem cumprir os requisitos estabelecidos para qualificar-se para essas isenções
Créditos Tributários
Os créditos tributários são valores que as empresas podem deduzir de seus impostos devidos. Eles podem ser oferecidos para incentivar atividades específicas, como:
- pesquisa e desenvolvimento
- conservação ambiental
- contratação de determinadas categorias de funcionários.
As empresas que desejam acessar créditos tributários geralmente precisam apresentar documentação que comprove o cumprimento dos requisitos estabelecidos.
Financiamentos Subsidiados
Financiamentos subsidiados são como empréstimos ou linhas de crédito, porém, são oferecidos a taxas de juros abaixo do mercado.
Esses benefícios geralmente são anunciados no Portal Oficial do Governo Federal, em parceria com bancos públicos e instituições financeiras parceiras (privadas).
Prepare-se para a apresentação de um plano de negócios com fundamentação bem objetiva sobre o seu planejamento. Isso mesmo! Além de terem que atender aos critérios de elegibilidade, as empresas precisam se preparar para a apresentação de um plano de negócios detalhado que fundamente o uso da verba solicitada.
O que é a Lei do Bem e como ela funciona no Brasil?
Não temos como comentar este assunto sem abordar a famosa Lei do Bem (Lei nº 11.196/2005). Essa lei visa incentivar a inovação tecnológica e o desenvolvimento científico no país. Ela estabelece uma série de incentivos fiscais para empresas que realizam atividades de pesquisa e desenvolvimento no Brasil, mais conhecida como P&D.
Dentre as formas de incentivos desta lei estão as principais: 1) concessão de benefícios fiscais sobre o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e sobre a 2) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
Em resumo, as empresas que realizam despesas com P&D podem deduzir até 160% do valor dessas despesas do lucro líquido, o que reduz o valor do IRPJ e da CSLL, impostos comentados acima.
Você pode estar se perguntando: Como me tornar elegível para aplicar aos requisitos da Lei do Bem? As empresas devem desenvolver projetos de pesquisa tecnológica e inovação em áreas especificadas, que são:
- tecnologia da informação
- telecomunicações
- energia renovável
- biotecnologia
Além disso, a empresa precisará atender certos requisitos, dentre eles, a apresentação de relatórios técnicos e a comprovação da efetiva realização das despesas de P&D.
Digamos que se trata de uma troca justa, a empresa investe em P&D para contribuir no cenário tecnológico do país, recebendo assim incentivos fiscais que reduzem sua carga tributária.
Qual a melhor forma para aplicar aos benefícios e incentivos econômicos no Brasil?
É neste exato momento que a assessoria de Relações Governamentais entra em cena. Neste cenário de pesquisa pelo melhor programa, a assessoria faz muito mais do que apenas encontrar o programa ideal, a principal função na verdade consiste em preparar a empresa para atender todos os requisitos exigidos pelo governo.
A Elo realiza este serviço, servindo como uma ponte entre os interesses da empresa e as normas estabelecidas pelos órgãos governamentais. Neste sentido, acompanhamos os editais e regras de cada programa, caminhando lado a lado com as empresas parceiras para alinhá-las aos requisitos do programa.
Se você visa expandir seu negócio, ou precisa de um incentivo econômico para gerenciar uma crise financeira para a sua empresa, conte com nosso time comercial.
Queremos ser seu parceiro, realizando o relacionamento governamental que sua empresa precisa para evoluir.
Como realizar negócios com o Poder Público Municipal [GUIA COMPLETO]
Criamos este conteúdo na intenção de fornecer a você um guia sobre como criar um relacionamento sólido com o Poder Público Municipal onde sua empresa está situada.
Quem empreende, certamente quer ter relacionamentos sólidos com seus clientes e, principalmente, relações a longo prazo com muita seriedade e transparência. Ter contato com o poder público municipal é uma das possibilidades de obter oportunidades de negócio que podem elevar o patamar do seu empreendimento.
Índice do Artigo
Já parou pra pensar que no cenário empresarial dinâmico e competitivo que temos, a busca por oportunidades de negócios vai muito além das fronteiras tradicionais do mercado.
Para muitas empresas, estabelecer uma conexão sólida com o poder público municipal emerge como uma estratégia fundamental para garantir contratos lucrativos e parcerias estratégicas.
No entanto, essa conexão não é apenas uma questão de casualidade ou iniciativa isolada, ou seja, diferente da forma tradicional onde você faz seu:
- marketing
- captação de clientes
- vendas e
- pós-venda
A estratégia de negócios com o poder público da sua cidade consiste em uma abordagem que exige uma compreensão profunda dos processos governamentais, além de uma comunicação eficaz entre as esferas pública e privada.
Neste contexto, a presença de um departamento jurídico especializado, ou uma equipe de relações públicas proativa ou até mesmo uma Assessoria de Relações Governamentais torna-se não apenas vantajosa, mas crucial. Ao longo deste guia você vai entender o porquê.
Essas estruturas organizacionais desempenham um papel fundamental na facilitação e no fortalecimento do relacionamento entre a empresa e o poder público municipal, abrindo oportunidades de negócios que podem impulsionar o crescimento e a sustentabilidade empresarial.
Vamos explorar mais a fundo a importância vital de estabelecer e cultivar essas conexões estratégicas com o poder público municipal, e como um departamento jurídico, relações públicas ou assessoria de Relações Governamentais podem ser os catalisadores desse processo transformador para as empresas modernas?
Acreditamos que sempre é interessante iniciarmos pelos conceitos para que cada leitor possa entender as bases de cada um de nossos guias. Caso você já domine alguns desses conceitos, sinta-se livre para avançar nos títulos de sua preferência.
O que é o poder público municipal?
O Poder público municipal é a administração central que rege sobre a esfera política dos municípios. O poder público é estruturado pelas prefeituras, as quais organizam-se em ministérios e secretarias para reger sobre temas políticos das mais diversas áreas como: Infraestrutura, meio ambiente, educação, saúde, segurança, dentre outros assuntos.
O poder público municipal tem como figura principal o prefeito que realiza as tomadas de decisões administrativas em conjunto com vereadores e assessores políticos.
Sobre as oportunidades de negócio disponibilizadas pelas prefeituras municipais
No universo empresarial, explorar oportunidades de negócio com o poder público municipal pode ser uma estratégia promissora e lucrativa.
As prefeituras das cidades brasileiras frequentemente buscam serviços e produtos de empresas privadas para atender às necessidades da comunidade.
Neste guia detalhado, exploraremos como as empresas podem buscar e capitalizar essas oportunidades, quais serviços e produtos são demandados pelas prefeituras e os métodos utilizados pelas administrações municipais para fornecer essas oportunidades às empresas privadas.
Quais serviços e produtos são demandados pelas prefeituras na atualidade?
1. Serviços de Infraestrutura e Obras Públicas
As prefeituras frequentemente contratam empresas para realizar obras de infraestrutura, como construção de estradas, pontes, escolas, e obras de saneamento básico.
Além disso, serviços de manutenção de vias públicas e paisagismo são demandados constantemente.
Em geral, por uma questão de proximidade e, consequentemente, custos, o poder público municipal dá preferência às empresas locais, evitando assim custos com deslocamento de pessoas e equipamentos.
2. Tecnologia da Informação e Comunicação
No ramo da tecnologia, a escolha das prefeituras pode ser um pouco mais ampla, ma vez que a oferta deste tipo de serviço pode ocorrer de forma remota.
O serviço mais comum nesta área de tecnologia é o desenvolvimento de:
- Sistemas de gestão pública
- softwares de monitoramento
- portais de transparência
- e soluções para digitalização de serviços
Essas áreas abrem grandes oportunidades para empresas de tecnologia, pois uma vez que o sistema é desenvolvido, existirá a constante demanda por atualizações e suporte técnico, e isso resulta na criação de um relacionamento a longo prazo.
3. Serviços de Saúde e Educação
As prefeituras frequentemente terceirizam serviços de saúde, como atendimento médico, odontológico, além de exames em clínicas e laboratórios particulares.
Esta é uma grande oportunidade de conexão para empresas da área da saúde que anseiam ter um fluxo de pacientes ainda maior por meio do relacionamento com a secretaria da saúde municipal.
Na área da educação, serviços de transporte escolar, merenda e manutenção de escolas são demandados com bastante frequência.
É muito comum ver trabalhadores da construção civil realizando manutenções como: tubulações, eletricidade, construção de novas salas ou quadras esportivas, além de manutenção do sistema de refrigeração das instituições educacionais.
Nesse contexto, podemos ver como a gama de profissionais ligados ao poder público municipal pode ser variada, incluindo tanto pequenas empresas quanto médias e grandes indústrias.
4. Fornecimento de Produtos e Equipamentos
Desde materiais de construção até equipamentos de escritório, as prefeituras necessitam de uma variedade de produtos para operar de forma eficiente.
Empresas que fornecem mobiliário urbano, equipamentos de segurança, e veículos também encontram oportunidades no mercado público municipal.
Agora que você já sabe quais tipos de serviços são possíveis dentre de um relacionamento entre poder público e privado, vamos abordar nas próximas seções os meios pelos quais você pode estabelecer uma conexão com as prefeituras.
Como o poder público municipal disponibiliza as ofertas de parcerias com empresas privadas?
Separamos aqui três formas que geralmente são usadas pelo poder público municipal para disponibilizar ofertas de parcerias de negócio com empresas do ramo privado.
1. Licitações Públicas Municipais
As licitações são o principal método pelo qual as prefeituras contratam serviços e adquirem produtos.
Empresas interessadas em fazer negócios com o poder público devem estar atentas aos editais de licitação publicados nos diários oficiais e nos portais de transparência da prefeitura.
2. Chamamentos Públicos
Além das licitações, as prefeituras também podem realizar chamamentos públicos para contratar serviços específicos ou parcerias público-privadas em áreas como educação, saúde, e assistência social.
Esses chamamentos podem também ser feitos via site, ou quem sabe nas redes sociais oficiais das prefeituras.
Mantenha-se conectado nesses canais para obter esses serviços em primeira mão.
3. Parcerias e Convênios
As prefeituras também podem estabelecer parcerias e convênios com empresas privadas para a realização de projetos e programas de interesse mútuo, muitas vezes financiados por recursos públicos e privados.
Ter contato com os principais agentes políticos das prefeituras como: Secretários e assessores pode fazer com que você obtenha informações de oportunidades de negócios com mais facilidade.
Explore a possibilidade de parcerias com o poder público municipal
Em resumo, explorar oportunidades de negócio com o poder público municipal requer diligência, networking e compreensão das demandas locais.
Empresas que conseguem se destacar nesse mercado podem não apenas garantir contratos lucrativos, mas também contribuir para o desenvolvimento e o bem-estar da comunidade em que atuam.
Fique ligado em nossas dicas sobre Relações Institucionais. Todas as semanas, novos conteúdos no Blog Elo.
O que é Think Tank e qual sua função na política brasileira?
Elaboramos este conteúdo para que você domine os assuntos relacionados ao tema Think Tank. O cenário político no Brasil é influenciado pelos modelos de outras democracias espalhadas pelo mundo, sobretudo as norte-americanas e europeias. Um dos pontos de influência que acontece na realidade internacional e que atualmente é muito comum no Brasil é atuação dos Think Tanks, organizações que prestam apoio de inteligência para as decisões políticas.
Qualquer pessoa que lida diariamente com negócios, administração ou economia sabe que o uso de dados é imprescindível para a tomada de decisões, pois não há como criar ou alterar leis sem antes haver uma demanda social representada por números.
Contudo, quais são as fontes de dados capazes de sondar a sociedade e apontar números reais que servem como subsídio de inteligência para as discussões políticas?
A resposta é justamente “Think Tanks’. Neste conteúdo iremos entender quem são os Think Tanks no Brasil, como eles atuam, como eles contribuem para a evolução política, e como é importante conectar sua empresa a essas organizações na intenção de aproveitar sua inteligência de mercado.
Continue lendo para entender primeiramente os conceitos e posteriormente descobrir quem são os principais Think Tanks brasileiros que possuem uma forte influência nas decisões políticas.
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O que é Think Tank?
Um Think Tank é uma organização que se dedica à pesquisa e formulação de políticas públicas em diversas áreas, como economia, política, ciência, tecnologia, meio ambiente, entre outras.
Essas organizações reúnem especialistas e acadêmicos para analisar problemas e propor soluções que possam ser adotadas por governos, empresas e sociedade civil.
Qual a origem dos Think Tanks e como este conceito chegou ao Brasil?
O termo Think Tank surgiu nos Estados Unidos no início do século XX para descrever organizações de pesquisa e análise política.
O primeiro Think Tank moderno foi o Carnegie Endowment for International Peace, fundado em 1910 pelo filantropo Andrew Carnegie. A partir daí, várias outras organizações semelhantes foram estabelecidas nos EUA e posteriormente em outros países.
No Brasil, a ideia de Think Tanks começou a ganhar mais destaque a partir da década de 1980, tudo por causa do processo de redemocratização.
Este processo gerou a necessidade de pensar em políticas públicas mais eficientes e adequadas à realidade do país.
Organizações como o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) desempenham papéis importantes nesse contexto.
Na seguinte seção iremos abordar as organizações que se configuram como os maiores Think Tanks brasileiros.
Quais são os principais Think Tanks do Brasil?
Existem no Brasil diversos Think Tanks, ou seja, organizações que desempenham papéis importantes na pesquisa e formulação de políticas públicas em diversas áreas.
Separamos aqui alguns dos principais Think Tanks brasileiros incluem:
- Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA): O IPEA é uma instituição pública vinculada ao Ministério da Economia, responsável por produzir estudos e pesquisas para subsidiar a formulação de políticas públicas no país.
- Fundação Getúlio Vargas (FGV): A FGV é uma instituição privada sem fins lucrativos que possui diversas escolas e centros de pesquisa, dedicados a áreas como economia, direito, administração, ciências sociais, entre outras.
- Centro de Estudos de Política Pública (CEP): O CEP é uma organização sem fins lucrativos que atua na análise e formulação de políticas públicas nas áreas de educação, saúde, segurança, entre outras.
- Instituto Brasileiro de Economia (IBRE): O IBRE, ligado à FGV, é especializado em estudos econômicos e produz indicadores econômicos de referência, como o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e o Índice Geral de Preços (IGP).
- Centro de Políticas Sociais (CPS): O CPS, também vinculado à FGV, é especializado em políticas sociais e desenvolve estudos e pesquisas sobre temas como pobreza, desigualdade, mercado de trabalho, entre outros.
- Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (IETS): O IETS é uma organização sem fins lucrativos que realiza estudos e pesquisas sobre mercado de trabalho, desenvolvimento econômico, políticas sociais, entre outros temas.
É importante lembrar que cada um deles possui áreas de atuação específicas e contribui de diferentes maneiras para o debate e o desenvolvimento do Brasil.
Quais benefícios o trabalho dos Think Tank podem trazer às empresas brasileiras?
Ser uma empresa orientada a dados (Data Driven), é um diferencial, uma vez que muitas organizações ainda realizam investimentos e tomadas de decisões apenas no “Feeling” do mercado, ou seja, sem exatamente terem dados reais com valor estatístico para observar o contexto competitivo.
Contudo, o fato de uma empresa se conectar a organizações Think Tanks, a leva a ter como base planejamento os dados consistentes que elas precisam para avaliar a situação real do mercado.
Dentre os benefícios, podemos citar:
Informação e Análise: As empresas podem acessar relatórios e estudos produzidos pelos Think Tanks para entender melhor o cenário político, econômico e social em que estão inseridas.
Networking e Parcerias: Participar de eventos e iniciativas promovidas pelos Think Tanks pode proporcionar oportunidades de networking com outros setores da sociedade e estabelecer parcerias estratégicas.
Influência em Políticas Públicas: As empresas podem contribuir financeiramente ou participar ativamente de Think Tanks para influenciar a formulação de políticas públicas de interesse do setor privado.
Reputação e Legitimidade: Associar-se a Think Tanks reconhecidos pode melhorar a reputação e a legitimidade das empresas perante a sociedade e os órgãos governamentais.
A influência das organizações Think Tanks na política brasileira
Sim, os Think Tanks têm exercido influência significativa na política brasileira ao longo dos anos, contribuindo desde o debate de ideias, formulação de políticas públicas até orientação de decisões políticas.
Podemos inclusive citar alguns exemplos de influências que os Think Tanks tiveram na política brasileira nos últimos anos incluem:
- Reformas Econômicas: O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), têm produzido estudos e análises que contribuíram para a formulação de reformas econômicas, como a reforma da previdência, reformas tributárias e políticas de controle da inflação. Essas reformas geraram grande tensão no ambiente político na época em que foram alteradas algumas leis.
- Políticas Sociais: Think Tanks especializados em políticas sociais, como o Centro de Políticas Sociais (CPS), têm influenciado a implementação de programas sociais e políticas de combate à pobreza e à desigualdade, fornecendo dados e análises que embasam a elaboração dessas políticas.
- Meio Ambiente e Sustentabilidade: Think Tanks voltados para questões ambientais, como o Instituto Socioambiental (ISA) e o Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas Sociais (IBEPES), têm contribuído para o debate sobre políticas de preservação ambiental, desenvolvimento sustentável e combate ao desmatamento na Amazônia e em outras regiões do Brasil.
- Segurança Pública: Think Tanks que estudam questões de segurança pública, como o Instituto Igarapé e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, têm produzido análises e propostas de políticas para o enfrentamento da criminalidade, a redução da violência e o fortalecimento das instituições de segurança.
- Educação e Saúde: Think Tanks especializados em educação, como o Todos Pela Educação, e em saúde, como o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), têm influenciado a formulação de políticas nessas áreas, propondo reformas educacionais, programas de melhoria da qualidade do ensino e políticas de acesso à saúde.
Isso significa que a movimentação parlamentar e alimentar de dados que, em sua maioria, são veiculados por essas organizações especializadas em inteligência de mercado, estatísticas e relatórios detalhados sobre diversas áreas.
Think Tanks: como se aproximar de organizações com este caráter de pesquisa e inteligência?
A melhor forma para você alinhar sua empresa com dados que podem corroborar para o seu crescimento é por meio de uma assessoria especializada em Relações Institucionais e Governamentais.
A Elo Relações Governamentais têm atuado como uma ponte entre as políticas públicas e os interesses das empresas do ramo privado.
Se você quer ter uma assessoria especializada capaz de captar oportunidades para o seu negócio a partir da movimentação política, entre em contato com nosso time comercial.
Políticas Públicas: Construindo pontes entre empresas e órgãos governamentais?
Por estarmos imersos nesta conexão entre o universo político e a realidade do mundo corporativo, nós da ELO entendemos que dominar assuntos relacionados às políticas públicas é crucial para o sucesso e a sustentabilidade das empresas.
No Brasil, especialmente, onde o ambiente político e econômico é dinâmico e sujeito a mudanças rápidas, o envolvimento dos empresários com as políticas públicas é uma vantagem estratégica e, por que não dizer, uma ato necessário para a sobrevivência e crescimento dos negócios.
Compreender e dominar os pormenores das políticas públicas voltadas ao ambiente corporativo é fundamental para os empresários, pois essas políticas têm o poder de moldar significativamente a realidade econômica das empresas.
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Desde questões trabalhistas e tributárias até regulamentações ambientais e incentivos fiscais, as políticas públicas podem tanto criar oportunidades quanto impor desafios às organizações, influenciando diretamente áreas como:
- competitividade
- lucratividade
- sustentabilidade no mercado.
Para você entender de uma forma mais clara, as decisões governamentais relacionadas à tributação, por exemplo, podem afetar diretamente os custos operacionais e a rentabilidade das empresas, e isso influencia estratégias como:
- precificação de produtos e serviços
- investimento em novas tecnologias, recursos ou insumos
- expansão física e criação de novos empregos.
Impactos positivos e negativos das políticas públicas no cenário corporativo
Como sabemos, essas oscilações presentes na realidade econômica das empresas impactam também o bolso do cidadão final, tanto por ser trabalhador, quanto por ser consumidor de produtos ou serviços que têm seu valor de entrega impactado pelas políticas públicas.
Temos então dois lados de uma mesma moeda, sendo um deles:
- Impactos positivos: Políticas públicas que criam incentivos fiscais, políticas de inovação e investimentos em infraestrutura, por exemplo, as quais podem estimular o crescimento econômico, fomentar a inovação e criar um ambiente propício para o desenvolvimento empresarial; e
- Impactos negativos: políticas públicas que criam regulamentações excessivas, burocracia e instabilidade política, as quais podem criar entraves à atividade empresarial, prejudicando o crescimento e a competitividade das empresas.
Como os empresários podem ter uma vida ativa no ambiente político?
No cenário de impactos que apresentamos acima, fica a pergunta: Como poderia acontecer o envolvimento ativo dos empresários com o meio político, mais especificamente formulação de políticas públicas?
A resposta é simples: as pessoas envolvidas no ambiente corporativo podem marcar sua presença da seguinte forma:
- participação no debate público
- acompanhamento de projetos de lei
- interação com os órgãos governamentais que regem seu segmento específico
Essas são estratégias essenciais para que os empresários possam influenciar a agenda política e defender os interesses do setor empresarial.
Até aqui falamos sobre a importância do elo entre o ambiente corporativo e político, porém acreditamos que é necessário que todos entendam os princípios básicos das políticas públicas no Brasil:
- Qual sua origem
- como as políticas se desenvolveram
- e quais as políticas públicas que mais impactam o ambiente empresarial.
O Que São Políticas Públicas?
Políticas públicas são ações, programas e medidas adotadas pelo Governo para resolver problemas e atender às demandas da sociedade em diversas áreas, como:
- saúde
- educação
- segurança
- meio ambiente
As políticas públicas são formuladas com a finalidade de implementar ações que visam o bem-estar coletivo e o desenvolvimento social.
Origem das Políticas Públicas na República Brasileira
A resposta está na origem histórica da independência do território brasileiro, ou seja, as raízes estão na criação da República Brasileira, que teve início em 1889.
Desde esta época em que foi cortado o “cordão umbilical” entre o Brasil colônia com a Monarquia Portuguesa, o nosso Brasil tem enfrentado desafios sociais e econômicos que demandam ações governamentais específicas para sua resolução.
As políticas públicas, portanto, surgiram como resposta a esses desafios, visando promover o desenvolvimento e a inclusão social.
Onde nasceu o conceito de Políticas Públicas no mundo
Apesar de termos fortalecido as políticas públicas no Brasil desde sua independência, sabemos que, historicamente, as políticas públicas têm suas origens na antiguidade, com referências em civilizações como a grega e a romana, as quais estabeleceram sistemas de governo e leis para regular a vida em sociedade.
No entanto, foi a partir do século XX, com o surgimento do Estado de Bem-Estar Social, que as políticas públicas ganharam maior relevância, buscando garantir direitos e promover a igualdade entre os cidadãos.
Quais os 4 tipos de políticas públicas existentes no ambiente político?
Existem diversos tipos de políticas públicas, cada uma voltada para resolver problemas específicos e atender às necessidades da população. Contudo, se fôssemos agrupar tais políticas em subgrupos, seria possível dividi-las da seguinte forma:
- Políticas Sociais: voltadas para áreas como saúde, educação, assistência social e habitação.
- Políticas Econômicas: relacionadas ao desenvolvimento econômico, como políticas de investimento, crédito e incentivos fiscais.
- Políticas Ambientais: visam a preservação e conservação do meio ambiente, controle da poluição e uso sustentável dos recursos naturais.
- Políticas de Segurança Pública: destinadas a garantir a segurança e o bem-estar da população, combatendo o crime e promovendo a justiça.
A Timeline das políticas públicas no Brasil
Se fôssemos traçar uma linha do tempo para conhecer melhor a evolução do conceito de políticas públicas no Brasil, certamente estabelecermos alguns marcos históricos que foram responsáveis por orientar os conceitos políticos que deram origem às leis que persistem até os dias atuais:
- 1889: Início da República Brasileira, marco inicial para o surgimento das políticas públicas no país.
- 1930-1945: Era Vargas: Período de intensificação das políticas de industrialização, urbanização e modernização do país.
- 1964-1985: Regime Militar: Investimentos em setores estratégicos, como siderurgia, petroquímica, energia e transporte, visando impulsionar o crescimento econômico e a industrialização do Brasil.
- 1988: Promulgação da Constituição Federal: Consolidou princípios fundamentais, como a democracia, os direitos individuais e sociais, e estabeleceu bases para diversas políticas públicas.
- 1990s: Implementação de políticas neoliberais: Privatizações, abertura econômica e redução do papel do Estado na economia.
- 2000s: Fortalecimento de políticas sociais: Expansão de programas como o Bolsa Família, criação do SUS (Sistema Único de Saúde) e ampliação do acesso à educação.
Tempos atuais: Desafios e avanços: A busca por políticas públicas eficazes e inclusivas continua, enfrentando desafios como a desigualdade social, a corrupção e a crise econômica.
Políticas Públicas que impactaram o ambiente corporativo na última década
Nos últimos 10 anos, algumas políticas públicas tiveram um impacto significativo no meio corporativo brasileiro, e elas foram responsáveis por moldar o ambiente de negócios e influenciar as estratégias empresariais. Vamos citar abaixo 4 das políticas mais relevantes:
Reforma Trabalhista (Lei nº 13.467/2017)
A reforma trabalhista, a qual foi implementada em 2017, trouxe mudanças substanciais na legislação trabalhista brasileira.
A nova legislação flexibilizou algumas regras trabalhistas, como:
- jornada de trabalho
- férias, terceirização
- negociação coletiva
A reforma veio para promover a competitividade das empresas, reduzir litígios trabalhistas e estimular a criação de empregos.
Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD – Lei nº 13.709/2018)
A LGPD, inspirada no Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) da União Europeia, foi promulgada em 2018 e entrou em vigor em setembro de 2020.
Essa legislação estabelece regras para o tratamento de dados pessoais por empresas públicas e privadas, visando proteger a privacidade e a segurança dos dados dos cidadãos.
As empresas precisam se adequar às novas regras de coleta, armazenamento, processamento e compartilhamento de dados pessoais, o que impacta diretamente suas operações e estratégias de marketing.
Marco Legal das Startups (Lei Complementar nº 182/2021)
O Marco Legal das Startups foi aprovado em 2021 e tem como objetivo estimular o ecossistema de startups no Brasil, facilitando a criação, o crescimento e a consolidação dessas empresas inovadoras.
A legislação prevê medidas como simplificação de processos de abertura e fechamento de empresas, estímulo ao investimento em startups, incentivo à inovação e criação de ambiente regulatório favorável ao empreendedorismo.
Simplificação tributária e reforma tributária
Nos últimos anos, o debate sobre a simplificação e a reforma tributária ganhou destaque no Brasil a partir de calorosos discursos, defesas e ataques de oposição ao tema.
A complexidade do sistema tributário brasileiro é um desafio para as empresas, principalmente para as pequenas e médias.
A simplificação e a modernização do sistema tributário podem reduzir custos, aumentar a competitividade das empresas e estimular o crescimento econômico.
O desenvolvimento das políticas públicas no Brasil
Em resumo, as políticas públicas desempenham um papel crucial na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Para os empresários, compreender o funcionamento e a evolução dessas políticas é essencial para adaptar-se ao ambiente de negócios e contribuir para o desenvolvimento sustentável do país.
Por este motivo, a ELO Relações Governamentais se posiciona como uma assessoria capaz de intermediar este processo de relacionamento entre organizações privadas e agentes do governo.
Fique ligado em nossos conteúdos. Toda semana novos artigos sobre o universo político e o ambiente corporativo.
Encontre uma Agência de Relações Institucionais e Governamentais no Rio de Janeiro
Para empresas estabelecidas no estado do Rio de Janeiro, a busca por uma agência de Relações Institucionais e Governamentais (RIG) pode representar não apenas uma vantagem estratégica, mas muitas vezes uma necessidade vital.
Em um ambiente onde as decisões políticas têm um impacto direto nos negócios, contar com uma assessoria capaz de navegar e influenciar o cenário político pode ser a diferença entre o sucesso e a estagnação.
O Rio de Janeiro, apesar de ser reconhecido pela questão turística, sendo um dos estados que mais atrai turistas de todo o Brasil e do mundo, possui diferentes pólos industriais que sustentam a estrutura de empreendedorismo do estado.
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Abaixo você você por exemplo, dois mapas de distribuição da atividade econômica no Rio:
A imagem acima apresentada pelo portal Open Edition Journal mostra 12 pólos distribuídos ao longo do estado, sendo as principais áreas:
- Agricultura e desenvolvimento florestal
- Petróleo
- Cimenteiro
- Confecções
- Químico-farmacêutico
- Metalmecânico
- Naval-Offshore
- Serviços
Além desses segmentos, de acordo com o portal Cortex, o Rio de Janeiro, mais especificamente a “Cidade Maravilhosa”, é um dos municípios do Sudeste que mais concentra Startups no Brasil, colocando então o Rio como foco tecnológico e digital.
Em relação `distribuição de Pequenas empresas no Rio de Janeiro, as quais são responsáveis pela movimentação da maioria dos empregos no Brasil, a concentração econômica se encontra assim:
Por que o Rio de Janeiro é um dos estados mais ligados à política?
O que leva um estado brasileiro a ser politizado são justamente questões culturais e históricas.
A história do Rio de Janeiro é marcada pela atuação da coroa portuguesa que desembarcou no estado em 1807 em decorrência de alguns conflitos com a França, até então rival do Reino Unido.
Toda a corte portuguesa, ou seja, todas as pessoas que exerciam cargos de liderança sobre Portugal se instalaram no Rio de Janeiro, levando a cidade a ser um ambiente de forte atuação política.
A grande influência européia no Rio redesenhou os aspectos arquitetônicos da cidade, bem como os culturais, trazendo desenvolvimento e prestígio à cidade diante do mundo.
Pelo fato de ter sido um cenário político de modo tão expoente, e também por ser uma cidade mais acessível à região das minas de ouro, a cidade do Rio de Janeiro foi capital do Brasil desde 1763 até 1960, e isso reforçou mais ainda a concentração de pessoas e instituições com interesse político na região.
Agora que você sabe um pouco mais sobre a atuação política no Rio de Janeiro, vamos entender o porquê das empresas cariocas terem a necessidade de estarem conectadas aos órgãos do governo para fins estratégicos.
O Papel das Relações Governamentais no Rio de Janeiro
As Relações Governamentais são um campo especializado que se concentra em estabelecer e manter conexões entre as entidades privadas e o setor público.
No contexto empresarial, isso significa criar pontes entre os interesses corporativos e as esferas governamentais, em níveis municipal, estadual e federal.
Ampliando as Oportunidades de Negócio
Para as empresas, a busca por uma Agência de RIG no Rio de Janeiro pode abrir portas que, de outra forma, permaneceriam fechadas.
Um dos principais benefícios é a possibilidade de ampliar as oportunidades de negócio por meio do acesso privilegiado a informações, contatos e decisores-chave no âmbito governamental.
Por exemplo, uma indústria que busca expandir suas operações pode se beneficiar da assessoria de uma agência de RIG para:
- Identificar incentivos fiscais
- Obter licenças
- Obter autorizações mais rapidamente
- Influenciar políticas públicas que afetam diretamente seu setor.
Da mesma forma, empresas de serviços, como consultorias, agências de comunicação e tecnologia, podem encontrar vantagens competitivas ao estabelecer laços mais estreitos com o governo.
Isso pode se traduzir em contratos governamentais, parcerias estratégicas e uma posição mais forte em licitações públicas.
Evitando Riscos e Desafios
Além de abrir portas para novas oportunidades, uma agência de RIG do Rio de Janeiro como a ELO, por exemplo, também desempenha um papel fundamental na mitigação de riscos e desafios que as empresas enfrentam ao lidar com o governo.
Por exemplo, em um cenário político em constante mudança, onde novas regulamentações e políticas podem ser implementadas a qualquer momento, uma assessoria especializada pode ajudar as empresas a antecipar mudanças e adaptar suas estratégias de acordo.
Além disso, a assessoria de uma agência de RIG no Rio de Janeiro pode ser fundamental na gestão de crises e na proteção da reputação da empresa em situações delicadas, como escândalos públicos, disputas regulatórias ou crises de imagem.
Quais os principais órgãos governamentais presentes no Rio de Janeiro?
A cidade do Rio de Janeiro é um polo fundamental para a administração pública no Brasil, concentrando uma significativa quantidade de órgãos governamentais em diferentes esferas, o que a torna um centro estratégico para empresas que buscam estabelecer conexões com o setor público.
Essa concentração reflete não apenas a importância histórica e econômica da cidade, mas também sua posição como capital do estado do Rio de Janeiro e como um centro cultural e político do país.
Órgãos Governamentais Federais
No âmbito federal, o Rio de Janeiro abriga uma variedade de órgãos governamentais que desempenham papéis cruciais em diversas áreas. Destacam-se:
- Ministérios
- Autarquias
- Agências reguladoras
- Representações de instituições federais.
A presença dessas entidades cria oportunidades para empresas que buscam contratos governamentais, parcerias estratégicas e participação em projetos de políticas públicas.
Órgãos Governamentais Estaduais
Como capital do estado do Rio de Janeiro, a cidade abriga a Sede do Governo Estadual, bem como diversas secretarias, agências e autarquias estaduais.
Empresas que desejam influenciar políticas estaduais ou obter contratos no âmbito do governo estadual encontram na proximidade com esses órgãos uma vantagem estratégica.
Órgãos Governamentais Municipais
Falando mais especificamente sobre o município, a cidade do Rio de Janeiro conta com uma estrutura administrativa robusta, incluindo a prefeitura e diversas secretarias e autarquias municipais.
Esses órgãos desempenham um papel crucial na definição de políticas locais, regulamentação e implementação de projetos urbanos.
Empresas que buscam licenças, autorizações ou contratos em projetos municipais encontram na proximidade com essas instituições uma oportunidade para fortalecer suas relações governamentais.
Como Encontrar Agência de Relações Governamentais no RJ
Existem algumas portas que podem se abrir no momento em que uma empresa concentra esforços em se aliar aos órgãos do governo. Listamos aqui algumas situações que são mais facilmente veiculadas quando a empresa dispões de uma Agência de RIG presente no Rio de Janeiro:
- Contratos e Licitações: Empresas que atuam em setores como construção civil, tecnologia, saúde e infraestrutura podem se beneficiar ao estabelecer conexões com órgãos governamentais, participando de processos de licitação e obtendo contratos para fornecimento de bens e serviços.
- Incentivos Fiscais e Projetos de Desenvolvimento: Indústrias que buscam expansão e investimento em projetos de desenvolvimento podem obter informações privilegiadas e apoio ao buscar conexões com órgãos governamentais, facilitando a obtenção de incentivos fiscais e parcerias estratégicas.
- Advocacy e Participação em Políticas Públicas: Empresas podem influenciar a criação e modificação de políticas públicas ao engajarem-se em atividades de advocacy junto a órgãos governamentais, garantindo que suas necessidades e interesses sejam considerados nas decisões políticas.
Invista em uma Assessoria de Relações Institucionais e Governamentais do Rio de Janeiro
Em resumo, para empresas estabelecidas no Rio de Janeiro, investir em uma agência de Relações Governamentais não é apenas uma estratégia inteligente, mas uma necessidade essencial em um ambiente político e econômico complexo e dinâmico.
Ao estabelecer conexões sólidas com o governo, as empresas não apenas ampliam suas oportunidades de negócio, mas também se protegem de riscos e desafios que podem comprometer seu sucesso a longo prazo.
Portanto, ao buscar uma agência de RIG, as empresas podem não apenas alcançar seus objetivos comerciais, mas também fortalecer sua posição como parceiros estratégicos no desenvolvimento econômico e social do Rio de Janeiro.
Converse com nosso time para entender com a Elo Relações Governamentais pode ser útil na conexão da sua empresa com os órgãos do governo.