Não é uma grande novidade que a luta contra a corrupção é uma realidade que temos enfrentado ao longo de muitos anos de história política. O desgaste que a corrupção traz a um país não é meramente moral, mas sim catastrófico em relação ao crescimento e desenvolvimento de áreas tão emergentes como o empreendedorismo, por exemplo.
As consequências de um cenário corrupto são vastas: desde a distorção da concorrência leal e a “erosão” da confiança pública até prejuízos financeiros substanciais e danos reputacionais irreversíveis, haja vista que a forma como os demais países enxergam a nação brasileira, pode ser crucial para negarem ou aceitarem uma proposta, acordo ou transação comercial.
Este desgaste chega então ao setor corporativo, no entanto, as empresas possuem o Compliance, uma ferramenta poderosa e proativa para combater esse mal.
Você já se perguntou como sua organização pode não apenas se proteger de riscos legais e reputacionais, mas também contribuir ativamente para a construção de um ecossistema de negócios mais justo, transparente e ético?
Continue lendo este artigo e descubra por que o compliance não é apenas uma exigência legal, mas um investimento estratégico fundamental para a sustentabilidade e o sucesso a longo prazo.
Antes de tudo, vamos visitar alguns conceitos para que possamos contextualizar o objetivo final deste conteúdo.
O que é Compliance e por que ele se tornou tão vital no meio corporativo?
A palavra “compliance” deriva do verbo em inglês “to comply”, que significa “cumprir”, no sentido de “estar em conformidade”.
Trazendo o conceito para o contexto corporativo, compliance refere-se a criação de um conjunto de disciplinas, processos e estruturas para assegurar que a empresa cumpra todas as leis, políticas internas e códigos de conduta conforme as atividades do setor em que atua.
Em essência, compliance é a garantia de que a organização age “dentro das regras”, em todas as suas operações e interações.
Para isso, é necessário estudar todas as áreas da empresa, mapear os processos, averiguar as etapas em que a empresa toca questões legislativas, e estudar planos de ação para garantir que todas as regras sejam seguidas minuciosamente.
O compliance aumenta o nível de controle e gestão, fazendo com que a empresa investigue as “pontas soltas”, e assim proteja seu patrimônio.
É comum que o processo de compliance altere o dia a dia dos colaboradores, uma vez que alguns processos precisam ser alterados a fim de ajustá-los à legislação vigente.
Que o ambiente corporativo opera de acordo com regras, todos já sabem, mas você já parou para se questionar por que a relevância do compliance disparou nos últimos anos?
Nós listamos aqui algumas razões que vão dar um panorama geral para que você entenda:
Legislação Mais Rígida e Globalizada
Ao longo dos últimos anos, após alguns escândalos envolvendo personalidades políticas e também pessoas do ramo corporativo, foram criadas leis como a Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013) no Brasil.
Esta lei reflete ao que já acontece em âmbito internacional como o Foreign Corrupt Practices Act (FCPA) dos EUA e o UK Bribery Act do Reino Unido, que são leis que impõem responsabilidades severas e objetivas às empresas por atos de corrupção, mesmo que cometidos por terceiros em seu nome.
As penalidades incluem:
- multas milionárias
- proibição de prestação de serviço ao poder público
- danos à imagem
Certamente cada um desses itens remetem a crises que nenhuma empresa gostaria de passar, já que atrapalha todo o seu posicionamento no mercado em que atua.
Reputação e Confiança como Ativos Inestimáveis
Empresas envolvidas em escândalos de corrupção sofrem perdas que, em alguns casos, podem ser irreparáveis.
Imagine um cenário onde sua empresa é utilizada por terceiros para atos de corrupção, e o resultado das investigações acabam expondo seu negócio à sociedade.
Isso certamente abala a confiança de clientes, parceiros, investidores e até mesmo dos próprios colaboradores.
Além disso, a empresa pode experimentar quedas de vendas, desvalorização de mercado, dificuldade em atrair e reter talentos, e um impacto negativo duradouro na marca.
Ambiente de Negócios Saudável e ESG
Um mercado onde as regras são claras e respeitadas estimula a concorrência leal, a inovação e o crescimento sustentável. Além disso, o compliance é um pilar central da governança (Governance) dentro dos princípios ESG (Environmental, Social, and Governance), cada vez mais valorizados por investidores e consumidores conscientes.
Estar alinhado a esses princípios de ESG, não só transparece uma preocupação com a responsabilidade social, como também abre oportunidades para parcerias de valor, seja com governo, ou com instituições que prezam por este alinhamento.
Compliance na prática: Como combater a corrupção no dia a dia da empresa
A implementação de um programa de compliance eficaz atua em três frentes interligadas no combate à corrupção: prevenção, detecção e remediação.
Número 01: Prevenção: Blindando a Empresa contra Riscos
O objetivo primordial é evitar que a corrupção e outras irregularidades ocorram, para isso, a empresa precisa garantir que exista dois pontos importantes que iremos abordar a seguir.
Primeiro ponto: Código de Conduta e Ética, um documento fundamental que estabelece os valores, princípios e as expectativas de comportamento para todos os colaboradores, desde a alta direção até o estagiário, bem como para terceiros que atuam em nome da empresa.Ele aborda temas cruciais como conflito de interesses, recebimento e oferta de presentes, interações com agentes públicos, uso de informações confidenciais, e a proibição de pagamentos de facilitação.
Segundo ponto: Políticas e Procedimentos Internos: Sua empresa precisa ter documentos detalhados que traduzam o Código de Conduta em regras operacionais específicas para áreas de maior risco, como compras, vendas, financeiro, recursos humanos e relacionamento com terceiros, ou seja, áreas que lidam com pessoas e finanças. Incluem políticas de due diligence de fornecedores, política de brindes e hospitalidade, política anticorrupção, entre outras.
Algo importante que precisamos ressaltar aqui é a existência de Treinamentos Constantes e Comunicação, isto é, Não basta ter regras; é extremamente necessário que todos as compreendam e as apliquem. Treinamentos regulares, adaptados aos diferentes níveis e funções da empresa, mantêm o tema “vivo”. A comunicação contínua através de murais, e-mails, intranet e workshops interativos é essencial.
Número 02: Detecção: Identificando rápida de problemas
Mesmo com as melhores medidas de prevenção, falhas podem ocorrer, até porque todos os processos envolvem pessoas-chave que estão no comando de determinadas atividades. A detecção eficaz permite agir rapidamente, mitigando danos e impedindo que pequenos problemas se transformem em grandes crises.
Uma dica de ouro que deixamos aos nossos clientes e parceiros é a criação de um Canal de Denúncias. SIm, todas as empresas deveriam criar um meio seguro, confidencial e, preferencialmente, anônimo para que colaboradores, fornecedores, clientes ou outros stakeholders reportem violações ao código de conduta, políticas internas ou suspeitas de corrupção, sem medo de retaliação. A gestão deste canal deve ser independente, seja por um comitê interno dedicado ou por um provedor externo.
Imagine, por exemplo, que em uma grande indústria, um funcionário do departamento de compras percebe que um gestor está consistentemente favorecendo um fornecedor específico, ignorando propostas mais vantajosas e sem seguir o processo de concorrência. Ele utiliza o canal de denúncias da empresa para relatar a situação, que é então investigada internamente, impedindo uma potencial fraude ou esquema de suborno. Você consegue perceber agora o valor de ter um canal anônimo para denúncias internas?
Agora vamos a outro tema que se faz necessário comentar aqui, que são as Auditorias Internas e Monitoramento Contínuo. Você precisa estabelecer pessoas responsáveis para realizarem revisões periódicas de processos, contratos, transações financeiras e sistemas para identificar inconsistências, padrões de risco ou comportamentos suspeitos. O uso de ferramentas de data analytics e inteligência artificial pode otimizar o monitoramento, identificando anomalias em grandes volumes de dados.
Número 03: Remediação: Corrigindo e Fortalecendo o Sistema
Agora que sabemos quais os passos essenciais para um Compliance e como identificar gargalos na empresa, é preciso saber como agir diante de crises identificadas.
Quando uma violação é identificada, é fundamental agir de forma decisiva, transparente e justa.
- Investigação Interna: Apurar os fatos de forma imparcial, sigilosa e rigorosa, coletando evidências, entrevistando envolvidos e documentando todo o processo. Em casos complexos, a assessoria jurídica externa é crucial.
- Ações Disciplinares e Correção: Aplicar as sanções adequadas aos responsáveis, conforme a gravidade da violação, as políticas da empresa e a legislação trabalhista. As ações podem variar de advertências a demissões por justa causa. Em casos graves, a empresa pode ter a obrigação legal de reportar às autoridades competentes.
- Melhoria Contínua do Programa de Compliance: Usar as lições aprendidas com cada incidente para fortalecer o programa de compliance, realizando uma análise de causa raiz para identificar e “fechar as brechas” que levaram à violação. Isso pode envolver a revisão de políticas, aprimoramento de controles internos ou a realização de treinamentos adicionais.
A consultoria de Relações Governamentais como uma aliada estratégico no Compliance
Implementar e, mais importante, manter um programa de compliance eficaz não é uma tarefa simples. O cenário legal e regulatório está em constante evolução, e as interações com o setor público exigem um conhecimento aprofundado das normas e das nuances políticas. É nesse ponto que a consultoria especializada em Relações Governamentais e Compliance se torna um parceiro estratégico indispensável.
Essas consultorias atuam como uma ponte entre a empresa e o complexo ecossistema regulatório, auxiliando sua organização a:
- Navegar em Leis Complexas e Setores Regulados
- Alinhar Normas Internas e Externas
- Gerenciar Riscos Pró-Ativamente
- Construir Relacionamentos Éticos com o Setor Público
Quanto aos benefícios inegáveis de contar com especialistas
A parceria com consultorias de Relações Governamentais como a ELO pode trazer vantagens competitivas e de segurança que vão muito além da mera conformidade:
- Expertise Especializada e Atualizada: Acesso a profissionais com conhecimento aprofundado em legislação, ética, governança e as dinâmicas do setor público, que estariam fora do alcance ou seriam muito caros para manter em muitos departamentos internos. Eles trazem as melhores práticas de mercado e uma visão de benchmarking.
- Redução Substancial de Riscos: Diminuição significativa da exposição a multas pesadas, sanções administrativas (como a proibição de contratar com o poder público), processos judiciais e até mesmo acusações criminais decorrentes de atos de corrupção ou descumprimento regulatório.
- Proteção e Fortalecimento da Reputação: O compliance robusto fortalece a imagem da empresa como ética, transparente e responsável, o que atrai mais negócios, facilita o acesso a linhas de crédito, eleva a confiança de investidores e parceiros estratégicos, e melhora a percepção junto aos consumidores.
- Eficiência e Otimização de Processos: Orientação sobre as melhores práticas para que o programa de compliance seja eficaz sem engessar os processos de negócio. Ajuda a otimizar a alocação de recursos e a evitar armadilhas comuns na implementação.
- Vantagem Competitiva e Abertura de Mercado: Empresas com programas de compliance maduros são vistas com mais credibilidade e são preferidas em parcerias comerciais, fusões e aquisições. Em muitos mercados e para investidores de grande porte, o compliance é um pré-requisito para fazer negócios.
Compliance é investimento, não gasto
Em um mundo cada vez mais interconectado que caminha no viés da transparência e com crescentes exigências éticas, o programa de compliance deixou de ser uma opção e se tornou um imperativo estratégico.
Este artigo veio para ensinar que o Compliance é como uma “armadura” que protege sua empresa contra os impactos devastadores da corrupção e das irregularidades, assegurando sua sustentabilidade a longo prazo.Conte com a elo para alinhar os processos da sua empresa ao ambiente regulatório. Nosso time de especialistas está à disposição para entender melhor suas necessidades.
Um dos pontos-chave do serviço de Relações Governamentais é a comunicação com pessoas ou entidades relevantes do meio político, portanto, otimizar essa comunicação é um os pontos de evolução que as organizações sempre devem trabalhar. Neste sentido, compreendemos que o conceito de CRM é fundamental para servir como impulsionador dessa evolução.
Existem organizações que possuem uma estrutura estratégica voltada ao RIG, já outras, possuem uma consultoria que dá apoio a esta área, porém, em ambas as realidades, os profissionais envolvidos, muitas vezes, apenas se concentram em: a) identificação dessas pessoas relevantes; ou b) na tentativa de se comunicar com elas.
Apesar dos pontos a) e b) serem cruciais num relacionamento governamental, a identificação e a comunicação não são suficientes para que haja uma continuidade sustentável neste relacionamento, ou seja, essa ligação entre os interesses da empresa e a movimentação política precisa de um dispositivo de retorno que auxilie os profissionais a manterem o relacionamento ativo.
Essa é uma realidade vivida por muitas corporações que já deram o passo de se relacionar politicamente com o governo, e é com este público que falaremos neste artigo.
Nossa intenção com este conteúdo é orientar nossos leitores ao uso da técnica de CRM, a qual é muito difundida no universo business.
A princípio, é comum relacionar a prática de CRM apenas à rotina comercial das empresas, contudo, nossa proposta é chamar atenção para o uso dessa técnica no relacionamento governamental com pessoas, entidades públicas e privadas, órgãos e figuras públicas.
Você irá entender como a otimização da sua comunicação por meio do CRM pode ser a solução que sua organização precisava para ter um relacionamento contínuo, organizado e capaz de gerar resultados positivos.
O que é CRM afinal?
CRM (do inglês Customer Relationship Management) significa Gestão do Relacionamento com Clientes. Esta prática consiste em uma inteligência comercial desenvolvida para transformar a comunicação com clientes em oportunidades de novas vendas, ou seja, é uma técnica de relacionamento capaz de conectar a empresa com seu público-alvo, na intenção de promover um relacionamento contínuo e frequente que gere o fechamento de novas vendas.
Como você vê, o conceito inicial dessa prática é voltado ao meio comercial, porém, com o passar dos anos e com a popularização da técnica, outras áreas do conhecimento e outros segmentos do mercado passaram a usá-la como um dispositivo para promoção de um relacionamento contínuo com seus pares.
Em geral essa técnica é aplicada nas organizações por meio de softwares capazes de conduzir as pessoas neste processo de relacionamento com os clientes ou potenciais clientes (prospects).
Essas ferramentas (sistemas) possuem alguns princípios de funcionamento do CRM como:
- Registrar o cadastro completo da pessoa para fins de identificação e categorização de interesse.
- Registrar a linha do tempo das comunicações (e-mails, mensagens) feitas com o cliente para que se possa ter um histórico do relacionamento e das tratativas comerciais.
- Registro dos produtos comprados, ou serviços realizados no cliente, ou dos cancelamentos de vendas/desistência de compra.
- Registro dos documentos enviados para fechamento das vendas como: contratos, propostas comerciais, adendos, catálogos etc.
- Registro dos valores pagos pelos clientes, para que se possa entender seu envolvimento financeiro com a empresa e calcular o ticket médio das compras.
- Agendamento de ligações ou abordagens periódicas, com lembretes e notificações para promover um relacionamento contínuo, com base no histórico do cliente
Em resumo, dentro de uma empresa o CRM visa promover a organização de todas as informações do relacionamento com o cliente para que elas possam ser usadas em futuras abordagens comerciais, com o fim de gerar novas vendas a partir de um relacionamento contínuo.
Como seria o cenário de uma empresa que não utiliza uma técnica ou ferramenta de CRM?
Imagine que uma organização tenha diversos colaboradores envolvidos no processo de relacionamento com parceiros. Cada qual possui seus canais de comunicação com o, sendo: e-mails próprios, Whatsapp pessoal ou outros aplicativos mensageiros, ligações telefônicas, chamadas de vídeo, ou até mesmo visitas presenciais.
Caso todas essas informações fiquem apenas restritas aos seus dispositivos (celulares, laptops), a empresa corre o risco de não conseguir controlar cada ponto do relacionamento, bem como os documentos envolvidos no processo
Em caso de avaria dos dispositivos, desligamento de colaboradores, ou até mesmo exclusão definitiva de documentos, a empresa perde todo o histórico de relacionamento com seus parceiros, e assim fica impossibilitada de promover novas oportunidades de contato no futuro.
Sem a posse de informações, o time de profissionais não tem como saber:
- Quais produtos ou serviços o cliente costuma comprar, ou em quais temas costuma interagir
- A quantidade ou a frequência que costuma adquirir produtos ou serviços
- Qual a periodicidade que o relacionamento acontece
- Se existe ou não sazonalidade no relacionamento (datas relevantes ao longo do ano)
- Quais os dados pessoais e jurídicos do parceiro para a geração de um novo contrato
- Qual a disponibilidade do parceiro para uma nova comunicação
Informação, neste caso, é o bem mais valioso que uma organização consegue ter para escalar o sucesso de novas parcerias, por isso, preparamos a seção mais importante deste conteúdo para que você entenda como usar a informação como sua aliada no processo de relacionamento com novos parceiros no meio político.
Como funciona a aplicação de CRM no âmbito de RIG?
Não distante da realidade comercial, o processo de Relações Governamentais lida com stakeholders (pessoas interessadas em uma tratativa organizacional ou política) que são como “clientes” neste tabuleiro estratégico chamado CRM.
Uma boa prática para aplicar essa técnica é observar os seguintes pontos:
- Identificar e registrar o cadastro do Stakeholder: Nesta fase, você precisa saber o máximo de informações possível para que a empresa detenha o controle dos dados das pessoas-chave no seu relacionamento político. Seja num software ou numa planilha, você precisa não apenas saber os pontos de contatos básicos como: nome, email ou telefone, mas sim a área de atuação, os interesses, o nível hierárquico (cargo), e o nível de autonomia dessa pessoa na tomada de decisões.
- Registro das comunicações travadas com o Stakeholder: Mesmo que as tentativas de comunicação muitas vezes sejam frustradas devido à ocupação e indisponibilidade de algumas figuras públicas, é necessário registrar a data, a hora, o conteúdo das mensagens, bem como os retornos feitos pela pessoa, na intenção de investigar sua disponibilidade e seu interesse. Esses registros podem gerar insights de qual o melhor momento para você promover uma conversa com os agentes aos quais você anseia se conectar.
- Registro dos documentos: É comum que no relacionamento com pessoas do meio político, seja necessário o envio de pesquisas, estatísticas, documentos oficiais, permissões, laudos, relatórios financeiros, dentre muitos outros documentos que complementam a comunicação. Os documentos, neste caso, servem como apoio argumentativo para que você consiga chamar a atenção das pessoas.
- Agendamento de novas tentativas de comunicação: Mesmo que você já tenha conquistado sua oportunidade de se relacionar com as pessoas-chave do meio político, é primordial dar atenção a esta etapa que consiste no agendamento de novas conversas, reuniões ou eventos para manter o relacionamento ativo, bem como a atualização dos interesses de ambas as partes. Procure usar dispositivos de lembretes para não quebrar sua continuidade de comunicação.
Melhores meios para aplicar o CRM na sua rotina de RIG
Não é segredo que o conceito de CRM possui uma ótima aplicabilidade por meio de softwares, já que vivemos em uma era de automação e, por que não dizer, popularização da IA (Inteligência Artificial) na comunicação com clientes e parceiros.
Existe no mercado uma série de sistemas e aplicativos que podem promover o CRM em suas práticas de RIG. Em geral, esses softwares utilizam o Kanban, que é um conceito japonês que consiste no controle de etapas divididas em colunas lineares, capazes de organizar o processo de comunicação de ponta a ponta, facilitando assim o alcance dos objetivos, sejam eles comerciais, ou apenas de relacionamento.
Contudo, existe também outra forma de sua empresa manter esse relacionamento ativo, sem precisar realizar essa gestão contínua da comunicação de ponta a ponta, ou seja, desde o registro e cadastro do stakeholder até o agendamento de novas comunicações.
Ao contar com uma consultoria especializada como a ELO, sua empresa consegue delegar todas as etapas de comunicação, de modo que os consultores se envolvam na execução prática do processo de ponta a ponta.
Nesta realidade de trabalho em parceria, a consultoria assume todo o monitoramento e gestão das informações, de modo que sua empresa apenas se envolve no relacionamento em si, ou seja, nos encontros onde são realizadas as conversas e acordos necessários para que o relacionamento aconteça.
Neste cenário, de um lado você é protagonista no sucesso da comunicação com as pessoas ou entidades políticas, porém fica com a responsabilidade de executar todos os controles e agendamentos.
Do outro lado, você também obtém sucesso na sua comunicação com os agentes políticos, porém não investe seu tempo em processos burocráticos, cadastros, agendamentos, estudos exploratórios ou monitoramentos constantes das atividades políticas, já que pode contar com um parceiro especialista nessas etapas práticas.
Nosso time está à disposição, caso você queira aplicar o conceito de CRM em sua realidade de Relacionamento Governamental.
A forma como investimos tem mudado constantemente na mesma velocidade em que a tecnologia lança seus releases de novidades no mercado financeiro. Neste sentido, o universo das criptomoedas tem crescido de forma exponencial nos últimos anos, e como você pode ver, ele tem pouco a pouco, transformado a forma como as pessoas realizam suas transações financeiras.
Vamos entender como esta realidade está se comportando no Brasil? Aqui em nosso país, dados recentes, de 2024, do Portal B3 apontam que o número de investidores na bolsa de ativos virtuais cresceu, chegando a 37% da população, o que representa mais de 60 milhões de pessoas.
Esses dados reforçam a importância de entender e se preparar para as mudanças legislativas que acompanham a evolução deste mercado dinâmico.
Fique conosco para obter uma visão mais ampla sobre o mercado das criptomoedas, como ele funciona, e quais são as principais dúvidas das pessoas na internet sobre o marco legal das criptomoedas.
Índice do Artigo
O que é criptomoeda, quem a criou e como funciona este mercado
As criptomoedas são nada mais do que moedas digitais que utilizam técnicas de criptografia para garantir operações seguras e transparentes. Para explanar ainda mais este conceito virtual, é interessante esclarecermos primariamente o que é criptografia.
A criptografia é uma técnica que utiliza códigos de acesso para proteger informações, esses códigos por trás de uma informação a tornam ilegíveis para quem não tiver a chave de descriptografia, ou seja, uma moeda virtual terá todas as informações sobre seu valor e sua posse em um código impossível de ser descoberto sem a chave.
Diferente das moedas tradicionais, elas não dependem de uma autoridade central para sua emissão ou controle, mas de um sistema distribuído conhecido como blockchain. Esse registro público permite que todas as transações sejam verificadas e registradas de forma imutável.
Quem sabe você se pergunta: de onde veio essa ideia e qual a necessidade de sua criação? A ideia por trás das criptomoedas foi primeiramente concebida no final dos anos 90 e, posteriormente, ganhou força com o surgimento do Bitcoin em 2009, criado por um desenvolvedor ou grupo de desenvolvedores sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto.
Essa inovação tecnológica teve como objetivo criar uma alternativa ao sistema financeiro tradicional, eliminando intermediários e proporcionando uma forma de transferência de valores menos burocrática.
Se você ainda está em dúvida sobre onde essas moedas são veiculadas e como ocorrem as trocas, iremos resumir em poucas palavras.
O funcionamento do mercado de criptoativos se baseia em plataformas de negociação (os chamados exchanges) que permitem a compra, venda e a troca de moedas digitais por outras criptomoedas.
A trajetória legislativa das criptomoedas no Brasil
São muitos os investidores brasileiros que arriscam esta área de criptoativos, por isso, com o passar dos anos e da evolução deste mercado, houve a necessidade de regulamentar os usos no Brasil.
O processo de regulamentação dos ativos virtuais no Brasil teve início com a proposição do Projeto de Lei nº 2303/2015, idealizado pelo deputado federal Aureo Ribeiro, que buscava estabelecer um marco regulatório mais seguro e transparente para as transações com criptomoedas.
Principais proposições do projeto de lei
O PL propunha:
- diretrizes que abrangessem desde a prevenção à lavagem de dinheiro
- definição de responsabilidades dos prestadores de serviços de ativos virtuais
- alinhamento do Brasil aos padrões internacionais de criptoativos
Ao longo do processo legislativo, o projeto passou por intensos debates e ajustes tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal, vindo a se tornar uma lei no final do ano seguinte, Lei 14.478/22.
Não apenas os parlamentares, mas também especialistas do setor financeiro, tecnológicos e representantes de entidades regulatórias contribuíram para a discussão, garantindo que a legislação atendesse às demandas do mercado e as exigências de segurança e transparência.
Agora que você entendeu os principais conceitos sobre o ecossistema dos criptoativos, iremos abordar, a seguir, as principais dúvidas que as pessoas expressam em relação ao marco das criptomoedas.
Principais perguntas sobre o Marco Legal das Criptomoedas
Veja então as 7 principais dúvidas que as pessoas costumam ter sobre o tema:
1. O que é o Marco Legal das Criptomoedas?
O Marco Legal das Criptomoedas é um conjunto de normas e regulamentações que visa estruturar o mercado de ativos virtuais, estabelecendo diretrizes para a atuação dos prestadores de serviços e garantindo a proteção dos investidores e a segurança financeira.
2. Quais são os principais objetivos da nova legislação?
Em geral, a lei busca serve para fundamentar 3 eixos:
- fomentar a inovação
- reduzir práticas ilícitas como a lavagem de dinheiro
- aumentar a transparência no mercado de criptomoedas, criando um ambiente mais seguro para transações e investimentos.
3. Como a regulamentação pode afetar prestadores de serviços de ativos virtuais?
Os prestadores devem se adequar a uma série de obrigações, como a implementação de medidas de segurança, a verificação rigorosa dos usuários e a manutenção de registros detalhados das operações. Essas práticas, na verdade, servem para minimizar fraudes e aumentar a confiabilidade do setor.
Isto acontece porque, absolutamente tudo o que envolve a parte financeira precisa estar calçado de muita segurança, evitando fraudes e ações de usuários mal intencionados.
4. A nova lei impacta os investidores individuais e institucionais?
Para os investidores individuais, a regulamentação significa uma maior proteção e clareza sobre os riscos relacionados ao mercado de criptomoedas.
Para os investidores institucionais, a regulamentação representa um ambiente mais seguro e propício para a entrada de capital.
5. A implementação da Lei 40401/2022 passou por desafios? Quais foram?
Por se tratar de um produto puramente virtual, obviamente os desafios estão ligados a questões tecnológicas, ou seja, entre os principais desafios estão a adaptação dos prestadores de serviço às novas regras, no sentido de definir novos frameworks tecnológicos que garantam segurança nas transações e a necessidade de atualização constante das normas diante da rápida evolução deste mercado.
Você se mantém atualizado aos assuntos governamentais ligados ao mundo dos investimentos?
Em um cenário de constante evolução, estar antenado às movimentações do governo e às mudanças legislativas relacionadas às criptomoedas é crucial.
A regulamentação não só protege os investidores como também impulsiona o desenvolvimento de um mercado financeiro mais ético e inovador.
À medida que novas tecnologias e oportunidades surgem, compreender e acompanhar as normas vigentes torna-se a chave para aproveitar ao máximo as possibilidades oferecidas pelos ativos virtuais.
Fique atento ao nosso Blog. Todas as semanas, novos temas que conectam o ramo corporativo aos assuntos governamentais.
A indústria química brasileira possui papel estratégico na economia, tanto pela relevância nos cenários nacional e internacional, quanto pela empregabilidade no Brasil. Apesar dessa relevância, os números mostram que na última década o setor químico esteve vulnerável às oscilações do mercado, levando o Brasil a criar o novo Programa de Estímulo ao Setor Químico (PRESIQ), uma iniciativa para fomentar o crescimento neste ramo.
O ramo químico representa 11% do PIB industrial, empregando cerca de 2 milhões de pessoas direta e indiretamente, ou seja, os números corroboram essa relevância do setor químico na economia. Contudo, as instabilidades à economia exerceram certo impacto, sobretudo, nos últimos 2 anos, como vemos a seguir.
De acordo com uma pesquisa evidenciada pela Istoé, no ano de 2023, o setor químico registrou um faturamento líquido de US$ 167,4 bilhões, posicionando o Brasil como a sexta maior indústria química do mundo, todavia, o setor enfrentou uma série de desafios, dentre eles a queda do faturamento de 16% em relação ao ano anterior (2022).
Índice do Artigo
Apesar da relevância, os números não foram promissores nos anos seguintes (2023 e 2024), registrando por exemplo, um déficit comercial em 2024 que chegou a US$ 48,7 bilhões, considerado o segundo maior da história.
Nossa intenção com este conteúdo não é apenas “pintar” um cenário pessimista ou negativo sobre o setor, mas sim explanar a realidade que ressalta a importância de se desenvolver políticas públicas robustas para recuperação e crescimento.
A PRESIQ é uma dessas iniciativas, e este artigo é dedicado à explicação deste programa e como as empresas do ramo químico podem se beneficiar disso.
O que é o PRESIQ?
O PRESIQ (sigla para Programa de Estímulo ao Setor Químico) é uma iniciativa fomentada pelo Projeto de Lei (PL 892/2025), de autoria o parlamentar Afonso Motta.
A proposta, que foi apresentada em 19 de dezembro de 2023, tem o objetivo de substituir o atual REIQ (Regime Especial da Indústria Química), o qual será descontinuado em 2027.
O objetivo do projeto de lei é propor a criação de um programa de desenvolvimento produtivo específico para o setor químico, a qual contaria com 4 eixos principais, sendo eles:
- Incentivos fiscais com redução de alíquotas de PIS/Pasep e Cofins sobre matérias-primas;
- Reindustrialização com foco na ampliação da produção doméstica;
- Sustentabilidade ambiental, promovendo práticas da química verde;
- Inovação tecnológica para melhoria da competitividade internacional.
Quais são os principais objetivos PRESIQ
O objetivo principal do PRESIQ é incentivar a produção interna, ou seja, o programa concentra esforços em fortalecer a indústria nacional, buscando reduzir a vulnerabilidade às importações e ampliar a oferta doméstica de produtos químicos de valor agregado.
Além disso, por ser um dos setores que mais impacta em questões ambientais, o projeto também precisa se calçar de compromissos socioambientais, por isso, o PRESIQ destina recursos e estímulos ao desenvolvimento tecnológico, inovação de processos e transição para modelos produtivos que atendam aos padrões globais de sustentabilidade.
Por fim, dentre os objetivos do projeto, também existe o anseio pela melhoria na competitividade, e para isso, é necessário criar ambiente favorável para que empresas brasileiras possam competir de igual para igual com grandes players internacionais.
2. Benefícios Esperados para o Setor
Todas as partes interessadas na implantação do PRESIQ têm expectativas de benefícios concretos e estratégicos. Dentre eles podemos citar alguns:
- Redução de custos operacionais: Por meio de incentivos fiscais, acesso facilitado a matérias-primas e apoio à modernização industrial.
- Aumento da capacidade produtiva: O estímulo ao investimento em ampliações de estruturas industriais que geram crescimento consistente do setor.
- Sustentabilidade e reputação: O compromisso oficial com práticas industriais responsáveis e inovação verde posiciona as empresas brasileiras como mais atrativas a investidores e parceiros multinacionais.
Apesar de serem benefícios instantâneos, ou seja, que estarão disponíveis a partir da aprovação do PL, sabemos que os investimentos exigem certo tempo para serem aplicados, ou seja, o resultado desses benefícios serão sentidos nos próximos anos.
Desafios na Implementação do PRESIQ
Como todo novo projeto, o PRESIQ também possui seus obstáculos e desafios a serem enfrentados. Por ser uma política estruturante e de grande abrangência, alguns desafios se impõem como possíveis obstáculos que podem surgir durante as aplicações ao programa.
Dentre as barreiras mais previsíveis, temos a burocracia, já que serão criados processos administrativos complexos os quais podem tornar o acesso aos benefícios mais moroso.
Além disso, temos as exigências de atualização tecnológica, ou seja, a adaptação para atender a novos padrões que podem requerer investimentos substanciais e mudança de processos.
Por fim, é reconhecido por todos a questão da concorrência internacional, isto é, mesmo com incentivos, o setor permanece exposto à forte competição global, exigindo melhoria contínua.
O Papel das Empresas na Efetivação do PRESIQ
O sucesso do PRESIQ está diretamente relacionado ao engajamento do setor produtivo na formulação das regras. É neste momento que reforçamos o nosso trabalho de unir seu negócio aos assuntos políticos.
Já imaginou poder ver sua empresa em um patamar e relevância, contribuindo socialmente para a otimização de leis e normas para o setor na qual atua?
Talvez você esteja se perguntando: mas como minha empresa pode realizar essa contribuição?
A resposta é simples, basta marcar presença nos fóruns e debates que definirão os detalhes operacionais do programa.
Contudo, há um cenário que vem depois da aprovação da PRESIQ, e este também precisa ser planejado para que as empresas não percam seu investimento:
- Capacitação e tecnologia: É fundamental preparar equipes e linhas de produção para os novos requisitos.
- Busca por parcerias estratégicas: A colaboração com instituições de pesquisa, federações setoriais e outros players é crucial para potencializar resultados.
Como uma consultoria de RIG pode auxiliar sua empresa
O ambiente regulatório e relacional junto ao Estado é complexo e dinâmico, ou seja, não basta apenas dominar conceitos e termos políticos. Você precisa entender a agenda dos parlamentares, bem como conhecer as verdadeiras pessoas que exercem influências em áreas específicas.
Como uma Consultoria e Relações Institucionais e Governamentais com a ELO, você pode ter:
- Intermediação junto ao governo: Consultorias de Relações Institucionais e Governamentais (RIG) viabilizam acesso rápido e preciso às informações, além de facilitar diálogo e negociação direta.
- Orientação estratégica: O acompanhamento de cada movimento político permite ajustar planos de negócio, investimentos e compliance para maximizar benefícios e evitar riscos.
- Monitoramento contínuo: Uma consultoria de RIG garante atualização constante sobre mudanças de regras, editais, oportunidades e ameaças, sempre de olho em antecipar impactos positivos ou negativos para o seu negócio.
O surgimento do PRESIQ está sendo visto como uma janela de oportunidade para empresários do ramo químico repensarem sua atuação e reposicionarem suas empresas de forma mais competitiva.
Para aprofundar-se nesta pauta e garantir que sua empresa esteja preparada para aproveitar ao máximo o cenário atual, entre em contato com o time comercial da ELO.
Conte sempre com uma consultoria experiente em RIG para abrir novas oportunidades de negócio para seu empreendimento.
Nossos conteúdos aqui no Blog tem reforçado cada vez mais a interação entre o setor privado e o Poder Legislativo. Temos acompanhado essa evolução que tem se tornado cada vez mais sofisticada e estratégica. É nesta complexidade do poder legislativo que surgem as Frentes Parlamentares, como dispositivos de comunicação entre o setor privado e o Congresso.
É notório que existe uma multiplicidade de interesses em jogo, por isso, as frentes parlamentares emergiram como importantes canais de diálogo e articulação política,
O objetivo é simplesmente permitir que demandas setoriais sejam apresentadas de maneira organizadas e tecnicamente fundamentadas.
Isso prova mais uma vez que participar ativamente desse ecossistema tornou-se uma vantagem competitiva, e também porta de entrada para que os interesses sejam adequadamente considerados na elaboração de políticas públicas.
Nossa intenção com este artigo é “gravitar” em 3 eixos de assuntos:
- explorar o funcionamento das frentes parlamentares
- entender seu papel no processo legislativo brasileiro
- Saber como empresas podem se beneficiar desse canal de comunicação para construir relacionamentos institucionais sólidos com o Congresso Nacional.
Fique conosco para consumir um dos conteúdos mais completos e didáticos da Internet sobre o assunto.
Índice do Artigo
O que é Frente Parlamentar?
Uma frente parlamentar é uma associação de deputados e senadores que tem por finalidade reunir pessoas-chave em torno de uma causa, tema ou setor específico, geralmente ligado ao setor privado.
Para ter um registro formal na Câmara dos Deputados, uma frente parlamentar precisa contar com a assinatura de pelo menos um terço dos membros do Poder Legislativo Federal.
É importante lembrar que estas entidades não recebem recursos públicos diretos para seu funcionamento, ou seja, elas dependem da estrutura dos gabinetes parlamentares e, muitas vezes, do apoio técnico e logístico de entidades do setor privado.
Qual a diferença entre uma frente parlamentar e uma comissão permanente do Congresso?
Apesar de terem funções parecidas, as frentes parlamentares estão inseridas em um contexto muito diferente das comissões permanentes (que também podem ser comissões temporárias).
Enquanto as frentes reúnem parlamentares e empresários com o fim de ampliar a articulação e comunicação para melhoria das leis, a comissão serve para reunir pessoas-chave para discutir PLs em andamento, tendo poder jurídico para aprovar ou rejeitar propostas.
As comissões são instituídas de forma permanente, ou seja, com grupos que sempre irão se reunir por determinadas causas, ou de forma temporária, com grupos criados para uma discussão específica com prazo de finalização.
Em resumo, a frente parlamentar tem o objetivo de atuar antes do desenvolvimento da lei, enquanto a comissão técnica age durante o processo de elaboração da lei.
A Evolução das Frentes Parlamentares no Brasil
Percebemos ao longo das últimas décadas uma evolução na reunião política que precede o desenvolvimento das leis. O que antes eram apenas agrupamentos informais de parlamentares com interesses comuns evoluiu para estruturas organizadas,ou seja, grupos formados com maior visão estratégica, contando com:
- secretarias executivas
- calendários de atividades
- estratégias de comunicação próprias.
Isso mostra que existe um interesse capaz de compreender questões técnicas em diversos setores na intenção de formular leis que causem menos impactos negativos na economia. Isso reforça mais uma vez a importância de estar envolvido com assuntos políticos, já que as frentes parlamentares ampliam a voz dos empreendedores brasileiros.
Um aspecto ímpar das frentes parlamentares é a união de pessoas com diferentes posicionamentos políticos. Não é segredo que nos últimos anos vimos tanto o congresso como os próprios brasileiros em uma “guerra polarizada e opiniões”, aumentando a discussão sobre posicionamento político.
Apesar de haver diferentes visões sobre a forma como o Brasil deve ser governado, esta “guerra”, em tese, não deveria prejudicar o andamento da economia com suas demandas e desafios, por isso, as frentes parlamentares servem para reunir pessoas de diferentes legendas e visões políticas, colocando à parte suas opiniões, e ouvindo as necessidades do setor privado na intenção de buscar melhorias legais ou estratégicas.
Criando estratégias de engajamento nas frentes parlamentares
O primeiro passo é identificar quais frentes são relevantes para o setor de atuação da empresa e mapear seus principais líderes, membros ativos e agenda de prioridades.
Uma vez identificadas as frentes relevantes, é preciso desenvolver relacionamentos genuínos com seus coordenadores e membros mais influentes. Isso pode ser feito através da participação em eventos promovidos pela frente, do compartilhamento de estudos técnicos, e da disponibilização de especialistas para contribuir com debates qualificados.
Os parlamentares, em sua atividade de pesquisa política, muitas vezes não dispõem de equipes especializadas em todos os temas, por isso, a oferta de subsídios técnicos é particularmente valorizada por eles.
Portanto, deixamos aqui uma grande abertura de oportunidade para você, leitor: Empresas que conseguem fornecer dados confiáveis e propostas tecnicamente sólidas tendem a ser vistas como parceiras valiosas no processo de elaboração legislativa.
O papel das frentes na construção da agenda legislativa
As frentes possuem uma capacidade enorme de pautar e agilizar o debate legislativo, ou seja, trazendo mais objetividade através de dados, e resumindo o debate das pautas apresentadas.
Imagine que, com milhares de projetos em tramitação simultaneamente, a atenção dos parlamentares torna-se um recurso escasso e disputado. Naturalmente, essa indisponibilidade acaba postergando cada vez mais as decisões. Neste contexto, as frentes parlamentares, especialmente aquelas mais organizadas, conseguem destacar determinados temas e acelerar sua tramitação.
2 casos de sucesso de frentes parlamentares na política brasileira
Podemos apontar aqui diversos setores da economia brasileira que têm colhido resultados positivos de um engajamento estratégico com frentes parlamentares, dentre eles:
- O agronegócio: Este setor conta com a atuação coordenada da Frente Parlamentar da Agropecuária, o qual debate assuntos essenciais para a proteção deste ramo da economia.
- Micro e Pequena Empresa: Esta frente parlamentar tem sido fundamental na aprovação de medidas que simplificam a burocracia para pequenos negócios.
Uma lição que tiramos desses casos de sucesso é que o engajamento eficaz requer persistência, consistência e capacidade de articulação.
Como a Elo pode ser aliada na comunicação e articulação política?
Sempre atenta à movimentação política, a Elo participou, em Março de 2025, da posse da nova diretoria da Frente Parlamentar Mista pelo Brasil Competitivo, realizada no Salão Nobre do Congresso Nacional. Na ocasião, o deputado Julio Lopes (PP-RJ) assumiu a presidência da Frente, destacando a necessidade de avançar em medidas que reduzam a complexidade tributária e melhorem a infraestrutura do país, fatores que são essenciais para aumentar a produtividade e a competitividade.
O evento também contou com a presença de parlamentares e representantes do setor produtivo.
Estamos envolvidos neste ambiente, pois entendemos que as frentes parlamentares estão cada vez mais “enraizadas” no ecossistema político brasileiro, já que elas oferecem canais privilegiados de comunicação entre o setor privado e o Poder Legislativo.
Com base nisso, deixamos este questionamentos aos nossos leitores que visam ter um pensamento mais politicamente estratégico:
- Você já pensou na importância de estar neste nicho de influência?
- Como empreendedor, você já imaginou sua empresa e todo o seu conhecimento específico da sua regra de negócio podendo influenciar positivamente seu ambiente regulatório?
É neste cenário complexo e dinâmico que sua empresa pode contar com o apoio especializado de uma consultoria de Relações Institucionais e Governamentais como a Elo Relações Governamentais para poder fazer toda a diferença.
O que oferecemos às empresas é todo o suporte necessário para navegar com segurança e eficácia nesse ambiente, com o objetivo de transformar desafios regulatórios em oportunidades de crescimento e desenvolvimento sustentável. A sua conexão com o Congresso Nacional está a um clique de distância. Basta acessar aqui para conversar com nossos especialistas.
Uma das especialidades da Elo Relações Governamentais é assessorar empresas ligadas ao ramo de telecomunicações, uma vez que elas possuem ligação direta com a legislação e órgãos governamentais.
Por se tratar de um ramo sensível às leis, o setor de telecomunicações está em constantes adaptações para implementar inovações, desde que sejam pautadas em princípios legais.
Além disso, é comum haver parcerias criadas pelo governo federal com empresas de diversos portes para fomentar o desenvolvimento da comunicação em todas as esferas (estadual e municipal).
De acordo com a CNN, o setor de telecomunicações recebeu até setembro de 2024 o total de R$ 24,5 bilhões em investimentos.
Apesar de ser um valor consideravelmente alto em relação a outros segmentos do mercado, ainda foi 4,7% abaixo do mesmo período em 2023.
No decorrer deste artigo você vai acompanhar os altos e baixos das subcategorias mais expressivas do ramo de telecomunicações.
Índice do artigo
O impacto da evolução do 5G no Brasil
O mesmo estudo abordado na introdução deste artigo também aponta que a maior parte dos investimentos foram projetados para a infraestrutura do 5G, além da ampliação da fibra ótica.
O resultado disso é que quase 95% de todas as cidades brasileiras que possuem mais de 100 mil habitantes, já têm o sinal 5G ativo para acesso à internet.
Em números mais precisos, o cenário atual aponta que 14,4% dos dados móveis rastreados utilizam a tecnologia 5G, o que representa um aumento significativo, já que em 2023 os acessos somaram 6,9%.
Consequentemente houve um decréscimo dos acessos da 4G, caindo de 84,1% para 78,1% dos acessos totais.
Os próximos passos consistem em planejar e executar a implantação do sinal nas cidades menores localizadas no interior.
Por que o volume de investimentos de 2024 foi menor que 2023?
O investimento reduzido em 2024 se deve ao fato de que 2023 foi o pico dos aportes relacionados à implementação da tecnologia 5G, que ocorreu no período pandêmico compreendido entre 2020 e 2022.
Isso significa que o investimento menor não se trata de um retrocesso, mas sim de uma estabilização de gerenciamento de valores, já que o foco da implantação da nova tecnologia exigiu mais recursos em anos anteriores.
Apesar do recuo, o setor de telecomunicações ainda é um dos que mais investe no país, ocupando o terceiro lugar, atrás apenas das indústrias de petróleo e energia.
Dados da pesquisa mostram que o setor arrecadou R$ 215,5 bilhões no acumulado de janeiro a setembro de 2024.
Dados expressivos de outras categorias dentro do setor de Telecomunicações
Não só a 5G teve espaço no cenário nacional, como outras categorias como:
- Telefonia e internet móveis, com receita bruta de R$ 96,2 bilhões, aumentando 3,7% o número e celulares ativos.
- Aumento de receita da banda larga com alta de 1,9%, resultando em R$ 69,8 bilhões, após a entrada de 6% de novos assinantes no cenário nacional.
A guerra entre as plataformas de Streaming e TVs por assinatura
Não era difícil de prever a queda latente das TVs por assinatura, uma vez que o comportamento do usuário tem mudado na última década, ou seja, percebemos que a autonomia de escolha de conteúdos proporcionada pela internet, leva as pessoas a preferirem a experiência do streaming (Youtube, Netflix, PrimeVideo, etc) ao invés da “programação linear” de uma TV por assinatura, onde a própria emissora escolhe a grade de programações.
Os números mostram essa realidade quando apontam que houve em 2024 uma queda de 19,2% na receita desta categoria.
De 2020, passando por 2023, até 2024, as assinaturas baixaram respectivamente de 15,1 milhões para 11 milhões, chegando a 8,6 milhões no ano anterior.
O cenário das ligações e troca de mensagens
A telefonia também não foi diferente das TVs por assinatura. Apesar de termos cada vez mais dispositivos móveis circulando e realizando conexões entre as pessoas, o comportamento dos usuários tem levado às ligações convencionais ao desuso, ou seja, a comunicação escrita tem se aprimorado nos apps mensageiros, bem como o envio de áudios e realização de videochamadas, os quais facilmente substituem uma ligação normal.
Essa redução representa uma baixa de 9,2% (R$ 9,9 bilhões) na receita dessa categoria. Isso reflete também a telefonia fixa que na comparação entre 2020, 2023 e 2024, encolheu respectivamente de R$ 30,7 milhões (2020), para R$ 25,8 milhões (2023), até R$ 22,9 milhões de clientes no ano anterior (2024).
O contexto da indústria de cabos e equipamentos essenciais para transmissão de dados
Essa categoria também exerce muita influência no setor. Quando falamos em telecomunicações logo nos vem à mente as grandes operadoras e big techs responsáveis pela comunicação em massa, porém não podemos nos esquecer das empresas que produzem, distribuem e instalam os equipamentos e cabos necessários para oportunizar o funcionamento da comunicação em si.
De acordo com a CNN, a pesquisa informa que esta categoria teve uma redução de receita em 4,1%, representando R$ 27,9 bilhões, já que a 5G e as conexões wireless tem se popularizado cada vez mais, diminuindo assim a dependência de elementos físicos.
Expectativas de 2025 para o setor de telecomunicações no Brasil
Como podemos ver nas seções anteriores, o setor brasileiro de telecomunicações segue em ritmo acelerado de transformação, com destaque à expansão do 5G, inovações tecnológicas e maior foco em sustentabilidade e segurança digital.
Em uma artigo publicado pelo portal Teletime, Carlos Baigorri e Alexandre Freire, respectivamente Presidente do Conselho Diretor e Conselheiro diretor da Anatel, comenta sobre as expectativas para 2025:
“Questões como inclusão digital, segurança cibernética, inovação e sustentabilidade permanecem no centro de sua atuação, garantindo que todos os brasileiros tenham acesso a serviços de telecomunicações seguros e de qualidade. “
Avaliando 2025, podemos esperar:
- Áreas rurais com mais conectividade
- Inserção de mais torres inteligentes que otimizem os serviços
- Maior investimento em cibersegurança na intenção de proteger a infraestrutura digital do país.
Com base nisso, deixamos aos nossos leitores uma pergunta: Você costuma acompanhar os dados e tendências deste setor?
Pela nossa experiência como consultores para organizações deste ramo, podemos afirmar com veemência que estar atento ao crescimento das telecomunicações não é apenas uma necessidade, mas uma estratégia essencial para empreendedores que desejam identificar oportunidades de negócios e estabelecer parcerias estratégicas com o governo.
A Elo atua como ponte entre empresas e governo, oferecendo inteligência de mercado e previsibilidade para que seus clientes possam aproveitar as melhores oportunidades e mitigar riscos.
Estar à frente das movimentações políticas e regulatórias é um diferencial competitivo que pode determinar o sucesso no setor de telecomunicações.
Se você tem interesse em se aproximar dos órgãos governamentais relacionados ao seu ramo de atuação, entre em contato com a ELO. Somos especialistas em realizar a ponte entre empresas e os representantes do governo.
A alta do dólar tem sido amplamente discutida no Brasil nos últimos meses, já que a oscilação da moeda americano tem causado uma instabilidade no setor corporativo.
No último trimestre, vimos o gráfico dos preços subirem sem parar enquanto o real cai em um estado de desvalorização em decorrência da forma como o cenário tem conduzido essa competitividade.
Em tempos de desinformação, é importante se apegar aos fatos de forma lógica para que este cenário não seja interpretado a partir de viés ideológico, mas sim puramente matemático e administrativo, já que as decisões do governo são diretamente responsáveis pela forma como o ecossistema corporativo enxerga uma nação.
Índice do artigo
Quem sabe você é uma dessas pessoas que reconhece o impacto que a alta do dólar exerce sobre as empresas brasileiras, ou até tem sentido de forma direta esses impactos, porém sabe pouco sobre como isso aconteceu.
Nosso compromisso como consultoria para empresas também está ligado à área institucional, e isso envolve obviamente os impactos das decisões do governo na estrutura organizacional.
Por este motivo, criamos este conteúdo para esclarecer de forma bem didática o porquê da alta do dólar, e os 5 principais impactos que esta realidade financeira causam no ambiente corporativo de pequenas e grandes empresas.
A alta do dólar afeta os pequenos empreendimentos?
Quando se fala em uma moeda internacional forte como o dólar, talvez muitas pessoas podem pensar que isso não exerce influência direta em seus negócios já que não realizam suas transações com moedas internacionais, porém isto é um engano.
Mesmo as pequenas empresas podem sofrer este impacto direto. Vamos esclarecer isso a partir de alguns exemplos abaixo:
Imagine os pequenos negócios alimentícios como restaurantes que fazem uso de salmão em seu menu. Mesmo que eles negociem esta espécie de peixe em território brasileiro, muitos deles são importados, portanto, sofrem impacto direto na negociação, ou seja, para que os custos não gerem impacto de prejuízo aos restaurantes, é necessário que o preço do produto final suba, e isso pode impactar na diminuição do fluxo de clientes.
Outro setor que possui grande fluxo de vendas são as revendas de celulares. Muitos desses dispositivos vêm do exterior. Por consequência disso, os preços sobem, e a competitividade com grandes lojas de varejo se tornam mais difíceis, já que as pequenas revendas compram em menor quantidade, ou seja, pagam um preço maior pelo produto. Novamente isso reflete no preço final do produto, fazendo com que o cliente final opte pela compra em grandes lojas, especialmente as virtuais.
Por que o dólar subiu afinal? Quais motivos levam a alta do dólar no Brasil?
Você já se sentiu inseguro em algum lugar a ponto de você sair dali em defesa da sua integridade física? Certamente você já deve ter se sentido assim a ponto de se proteger. O cenário econômico no Brasil segue justamente essa ilustração.
Imagine que para os empresários que investem no Brasil, o país comece a ficar gradativamente perigoso devido às decisões econômicas do governo. Esta instabilidade faz com que esses empresários retirem do país os seus investimentos em dólares e o levem para países que apresentam maior segurança.
Tudo é um jogo de transferência financeira para proteção de patrimônio, e o maior prejudicado nisso tudo acaba sendo as empresas e, por consequência, seus clientes finais: os brasileiros.
Contudo, além do “medo de investir”, existem outros motivos que contribuem para que o dólar aumente no cenário mundial, como mencionaremos abaixo:
Aumento de juros nos Estados Unidos
Os Estados Unidos da América viveram nos últimos anos um aumento de sua taxa de juros interna. Por consequência, os empresários protegem seu patrimônio mantendo seu dinheiro em países cuja taxa de juro seja maior.
Neste cenário, o Brasil, sendo um dos países com a maior taxa de juros, acaba não sendo um destino desejado por essas empresas, logo, este aumento nos juros americanos acaba impactando nossa economia aqui no Brasil.
Brasil gastando mais do que pode (déficit fiscal)
Este motivo tem tudo a ver com o posicionamento do atual governo em relação aos gastos dos cofres públicos.
Dados recentes do portal CNN revelam que atualmente a Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) alcançou R$ 6,86 trilhões, ou seja, uma alta de 1,71%.
Neste sentido, é importante que as pessoas avaliem a situação da administração pública para assim se aproximar do governo e reivindicar medidas que protejam a economia.
A inflação no brasil e as Crises externas (efeito dominó)
Esses dois motivos também corroboram para um cenário preocupante para a realidade econômica no Brasil.
O fato de que as contas do Brasil excedem sua receita, fazendo que o país não seja favorável para os investimentos externos fazem com que nossa moeda desvalorize, ou seja, os preços sobem para que haja um equilíbrio. O resultado disso é a inflação.
Outro fato que também contribui é a instabilidade das relações internacionais. Enfrentamos na atualidade, principalmente nos últimos anos, conflitos como a guerra da Rússia com a Ucrânia, além dos conflitos envolvendo Israel e os grupos terroristas vizinhos no oriente médio.
É inevitável que os demais países se envolvam diplomaticamente nesses conflitos, por isso, a exposição do posicionamento de cada país pode gerar conflitos de interesses, fazendo com que os empresários retenham seus investimentos por conta das incertezas econômicas geradas pela guerra.
Agora que você entende os principais motivos que levam a alta do dólar, chegou a hora de entender quais os impactos que essa realidade causa nas empresas brasileiras.
Os 5 principais impactos que a alta do dólar causa nas empresas brasileiras
A alta do dólar pode trazer diversas consequências para a economia e, em especial, para os empresários no Brasil. Aqui estão cinco principais impactos que todo empresário deveria conhecer.
1. Aumento dos custos de importação de bens ou insumos
Empresas (pequenas ou grandes indústrias) que dependem de matérias-primas, equipamentos ou produtos importados enfrentam elevação nos custos. Isso pode afetar a competitividade no mercado interno, especialmente em setores como tecnologia, automóveis e medicamentos.
O fato de muitas inovações terem sido criadas no exterior, em especial nos EUA, faz com que o Brasil dependa da importação para implementar novas práticas em território nacional.
As empresas acabam ficando em uma posição vulnerável porque, ou elas inovam enfrentando os preços do mercado atual, ou mantém uma tecnologia obsoleta, deixando assim o mercado brasileiro desatualizado em relação aos demais países no cenário competitivo.
2. Pressão Inflacionária
A alta do dólar pode encarecer produtos importados e pressionar a inflação no Brasil. Isso reduz o poder de compra dos consumidores, impactando a demanda por bens e serviços e dificultando a precificação para empresas.
O poder de compra reduzido dos brasileiros faz com que o comportamento dos consumidores entre em “modo sobrevivência”, ou seja, o brasileiro irá investir naquilo que é vital, e isso resulta na diminuição do fluxo de compras. Neste sentido, a alta do dólar começa a impactar a indústria e por fim exerce influência também no comércio.
3. Benefício para Exportadores
Por outro lado, um dos setores que tem um bom aproveitamento deste cenário são as empresas exportadoras. Com a desvalorização da moeda brasileira, os seus produtos se tornam mais competitivos no mercado internacional. Ao passo que isso é bom para quem vende para o mercado externo, a consequência para o abastecimento interno não é bom.
A escassez dos produtos devido a alta exportação ocasiona o aumento dos preços no mercado interno, e isso, mais uma vez, impacta os pequenos varejistas e o consumidor final.
4. Endividamento em moeda estrangeira
Empresas com dívidas em dólar sofrem com o aumento do custo para quitá-las, impactando negativamente o fluxo de caixa e a saúde financeira. É um ponto crítico para companhias que dependem de financiamento externo.
Imagine que há 4 anos uma empresa assumiu um empréstimo em uma empresa financeira americana. Por resultado da alta do dólar, este empréstimo acaba sendo impactado pela oscilação da moeda, ou seja, o empréstimo fica mais caro, fazendo com que essas empresas precisem aumentar seus custos para equilibrar o caixa.
5. Instabilidade econômica e incertezas
A valorização do dólar frequentemente está associada à desconfiança no mercado financeiro, volatilidade política e fuga de capital estrangeiro, conforme explicamos em parágrafos anteriores.
Esse ambiente de instabilidade pode dificultar investimentos, captação de recursos e o planejamento estratégico das empresas.
Por fim, vemos que todas as empresas, seja no Brasil ou no exterior, acabam tendo o mesmo comportamento: mais conservadorismo nos investimentos e menos riscos assumidos, ou seja, menos compras e maiores preços.
Por que os empresários brasileiros precisam acompanhar de perto a oscilação do dólar?
Tudo tem a ver com planejamento estratégico. Estar atento à oscilação do dólar permite que o empresário ajuste preços, negocie contratos e escolha melhores momentos para compras internacionais.
Uma empresa que possui uma visão estratégica competitiva sabe antecipar as informações a seu favor, ou seja, ao invés de sofrer subitamente com a alta do dólar, ela aprende a ser flexível e apostar no aproveitamento de oportunidades, quando o dólar está alto, pode ser um bom momento para exportar ou buscar insumos nacionais.
“Recalcular rota” seria a expressão que mais cabe neste cenário. Apesar do medo assolar muitos empreendedores, ele não deve ser o “volante” da situação.
Ter planejamento, previsibilidade financeiras e, principalmente, uma consultoria de relações governamentais que aproxime sua empresa das movimentações do governo, pode fazer com que sua empresa seja mais competitiva e menos vulnerável às alterações do mercado.
Sempre de olho nas inovações que ocorrem nos países mais desenvolvidos, o governo brasileiro constantemente busca soluções inovadoras para melhorar seus serviços e infraestrutura, e isso está diretamente ligado às empresas de tecnologia.
Apesar da constante busca por evolução, tanto o Governo federal quanto os governos dos estados e municípios não dispõem de um time dedicado para desenvolver soluções. Pelo contrário, eles contam com empresas do setor privado para alavancarem pesquisas e implementações tecnológicas.
Startups são exemplos de empresas que podem fornecer essas soluções, desde sistemas de gestão até tecnologias de ponta em saúde e educação, dentre outras áreas.
De acordo com uma pesquisa elaborada pela Cortex em parceria com a Endeavor, em 2023 havia no Brasil 12.040 startups no Brasil, sendo que aproximadamente 40% delas foram fundadas nos últimos 10 anos, ou seja, percebe-se por este cenário que a mão de obra tecnológica é em grande parte “novata” no ramo dos negócios, porém, mesmo com pouca tradição econômica, a expertise dessas empresas pesa mais na hora de uma parceria de negócios com o Governo em prol da inovação.
Índice do artigo
A participação de licitações e projetos governamentais não só traz estabilidade financeira devido aos contratos firmados, mas também aumenta a visibilidade e a credibilidade da startup nos negócios.
Neste artigo, vamos observar alguns dos principais pontos que fazem da parceria governamental uma ótima opção para empresas de tecnologia comprometidas com a inovação.
Qual órgão governamental rege os assuntos ligados à Ciência e Tecnologia no Brasil?
Quando falamos em tecnologia, sempre lembramos do tempo presente por estarmos em uma fase de constantes avanços, contudo, os olhos da nação já se voltavam para o desenvolvimento tecnológico desde 1985, quando foi criado o MCTI (Ministério de Ciências e Tecnologia e Inovação), no governo de José Sarney.
Nesta fase, a ciência foi institucionalizada como prioridade para o Estado após o regime militar.
O objetivo desse ministério era inicialmente:
- Promover as políticas públicas para o avanço da tecnologia
- Estimular a pesquisa no campo universitário
- Conectar a inovação ao setor privado, especialmente na indústria.
Após décadas de parcerias público privadas com a intenção de conectar o setor privado ao governo, o Ministério foi fundido com o setor de Comunicações, formando assim o MCTIC (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações), e posteriormente desmembrado, voltando a ser apenas MCTI.
Atualmente, em tempos de facilidade ao acesso à tecnologia e a abertura de novas empresas (startups), o MCTI concentra-se em:
- Apoiar Startups e empresas mais inclinadas à inovação.
- Investir em alta tecnologia como, IA (Inteligência Artificial), bioeconomia e TI (Tecnologia da Informação).
- Desenvolver projetos nas áreas da saúde, clima e energia sustentável
- Fomentar programas que unem indústrias às Universidades
Qual a realidade das empresas de tecnologia no cenário atual?
Vivemos em uma era nomeada como Sociedade 5.0, que nada mais é do que a próxima etapa da evolução da tão comentada Indústria 4.0.
Neste contexto, conexão entre as necessidades diárias das pessoas e os serviços oferecidos pelas empresas de tecnologia tem se tornado um fator cada vez mais recorrente, ou seja, a tecnologia deixou de estar dedicada ao processo de industrialização e passou a direcionar seu foco às necessidades básicas do ser humano, como mobilidade, segurança, agendamentos de serviços, computação em nuvem, dentre tantas outras inovações que tornam nosso dia mais simples.
Diante disso, a realidade das startups geralmente nasce de uma “dor” encontrada em algum segmento ou tarefa diária. Ao identificar essa debilidade, a empresa passa então a buscar uma solução por meio da tecnologia.
Neste processo de desenvolvimento surge então a Startup, uma empresa de tecnologia criada para sanar um problema latente na sociedade por meio de automação em softwares.
Em geral, essas empresas começam com a colaboração de poucos profissionais e tomam proporções maiores na medida em que seu produto se populariza.
A grande dor dessas startups é conseguir atrair o olhar de investidores para que apoiem sua ideia, e a transformem em uma necessidade de consumo no mercado da tecnologia.
Há 25 anos você poderia imaginar que um dia pudesse pedir comida por um app de delivery, ou quem sabe solicitar uma viagem a um motorista disponível 100% online.
A jornada de uma startup pode ser promissora, porém também “meteórica”, dependendo da forma como divulga seus produtos ou como se posiciona no mercado de investidores.
Neste quesito, a conexão com o governo acaba sendo uma oportunidade para que essas empresas consigam contratos de prestação de serviços que possam impulsionar seus negócios, além de trazer visibilidade para seu produto, já que a retaguarda do governo pode distribuir o produto em larga escala pelo território nacional.
Agora que entendemos a realidade atual das startups e como elas podem se beneficiar da conexão com o governo, vamos explorar nas próximas seções os motivos pelos quais a parceria com o governo pode ser benéfica para as empresas neste formato de negócio.
Benefícios financeiros da conexão entre empresas de tecnologia e o Governo
É impossível falar de negócios e não mencionar algo que todos buscam em comum: a lucratividade. Quando falamos da lucratividade de startups que se conectam com o governo federal, alguns pontos chave podem ser destacados:
Mercado Estável e Amplo
Parcerias com o governo oferecem acesso a um mercado estável e amplo. O governo é um comprador consistente e muitas vezes está disposto a pagar por soluções inovadoras que melhoram a eficiência e reduzem custos.
Por trabalhar em um formato licitatório, o governo sempre fará um processo de seleção de parceiros com base em contratos de prestação de serviço, ou seja, uma empresa de tecnologia deve estar preparada para ser um fornecedor consistente de tecnologia para o órgão governamental ao qual ele se conectar.
Em geral, os contratos governamentais são de Longo Prazo, o que proporciona previsibilidade financeira e estabilidade para a startup. Isso pode ajudar a garantir fluxo de caixa consistente e facilitar o planejamento estratégico a longo prazo.
Credibilidade e referência
Trabalhar com o governo pode aumentar a credibilidade da startup no mercado, já que o governo é visto como um cliente exigente e criterioso. Isso pode ajudar a atrair outros clientes do setor público e privado.
Quando falamos em credibilidade, falamos também em Marketing. Um dos ramos do marketing que poucas empresas se atentam é a própria “Gestão da Marca”, ou seja, o pleno entendimento estratégico de como se posicionar no mercado e como manipular a forma com as pessoas enxergam seu negócio.
Usar a parceria com o governo como ponto de credibilidade é uma estratégia infalível para quem quer se posicionar como referência na área em que atua.
Engajamento em inovação e desenvolvimento de soluções específicas
Startups, muitas vezes, são ágeis e inovadoras, capazes de oferecer soluções específicas e adaptáveis aos problemas do governo. Isso pode incluir desde tecnologias de informação até soluções de saúde pública e infraestrutura.
Ao perceber as demandas feitas pelos órgãos governamentais, as startups passam a contar com um vasto banco de dados que oferecem “matéria-prima” suficiente para a criação de soluções cabíveis a essas demandas.
Informações são valiosas quando se trata de desenvolver uma solução, e ao se conectar com o governo brasileiro, uma startup passa a ter contato com as necessidades de milhares ou milhões de usuários.
Além disso, as diferentes demandas podem gerar insights de outros produtos que podem ser resolvidos para sanar problemas sociais, ampliando assim o relacionamento com o governo.
Exemplos de empresas que fornecem recursos para o Governo Federal
Existem inúmeros exemplos de empresas que podem agregar valor ao governo ao oferecer soluções que alinham interesses econômicos e sociais, além de fortalecerem a infraestrutura e a soberania nacional. Abaixo citamos alguns dos mais relevantes.
Parcerias governamentais na área da Educação
Atualmente, o Governo Federal tem uma empresa de tecnologia focada na industrialização de Hardware para fornecimento de material de computação para o programa PROUCA (Programa Um Computador por Aluno), criado para levar o acesso à informática a todas as escolas do Brasil.
Todos os equipamentos de informática e soluções tecnológicas são fornecidas pela mesma empresa, promovendo assim a inclusão digital no Brasil.
Parcerias governamentais na área da Segurança e Defesa
O Governo Federal mantém uma parceria específica para fornecimento de aeronaves militares, as quais são utilizadas pela FAB (Força Aérea Brasileira), contribuindo assim para a soberania nacional e desenvolvimento tecnológico do país.
Mesmo sendo um país pacífico que preza por um relacionamento amistoso com outros países, o Brasil sempre se mantem preparado para situações de defesa, por isso existe a importância no investimento bélico.
Parcerias governamentais na área da Tecnologia da Informação (TI)
A administração pública atualmente é gerida a partir de sistemas de informação capazes de usar IA para processar dados e entregar informações mais precisas sobre dados administrativos e financeiros.
Nesta área, o Governo mantém parceria com uma empresa de tecnologia focada em sistemas ERP na nuvem, a qual se concentra em melhorar a eficiência operacional de órgãos públicos, empresas estatais como alguns bancos, por exemplo.
Conheça o programa Inova Simples e como ele pode beneficiar as empresas de tecnologia
O Programa Inova Simples é uma iniciativa do governo brasileiro criada para simplificar o ambiente regulatório e promover a inovação nas startups e empresas de base tecnológica no país.
Para que o governo “plante e colha” inovação a longo prazo, foi preciso criar políticas públicas que fomentem a inovação nas mais diversas esferas sociais. Ao incentivar a abertura de novas empresas de tecnologia, o governo abre espaço para que novas mentes entrem no mercado da inovação, podendo então se tornarem fornecedoras de soluções pertinentes às necessidades governamentais.
Ele foi instituído pela Lei Complementar nº 167/2019 e busca reduzir a burocracia e facilitar o processo de abertura, operação e fechamento dessas empresas.
Vamos entender como o programa Inova Simples funciona para empresas de tecnologia?
O Programa Inova Simples oferece uma série de benefícios e facilidades para startups, para este artigo, pontuamos 5 pontos principais a respeito dessas vantagens:
- Simplicidade no registro da empresa: O programa simplifica o processo de abertura e registro das startups, reduzindo a burocracia e o tempo necessário para iniciar suas atividades.
- Regime tributário especial para startups: O Inova Simples facilita a adesão ao regime tributário simplificado, conhecido como Simples Nacional, com redução de carga tributária e simplificação do cumprimento de obrigações fiscais.
- Incentivos regulatórios: Dispõe de um regime simplificado para obtenção de autorizações, licenças e alvarás necessários para operação das startups, especialmente em setores regulamentados.
- Flexibilidade Trabalhista: Proporciona flexibilização das normas trabalhistas, especialmente em relação à contratação de pessoal e acordos de trabalho.
- Incentivo à Inovação: Estimula a inovação ao simplificar o processo de desenvolvimento e lançamento de novos produtos e serviços no mercado.
Em quais áreas de atuação sua empresa de tecnologia desenvolve produtos?
Estamos rodeados de exemplos de empresas que fornecem soluções tecnológicas para o governo, firmando parcerias duradouras e lucrativas.
Na área da educação, é comum o governo contar com startups para criação de sistemas de gestão escolar, aplicativos educacionais para impulsionar o aprendizado, dentre outras demandas.
Na área da saúde, o governo também pode contar com empresas da área de TI (Tecnologia da Informação), para gerenciamento das informações dos pacientes do SUS, bem como a gestão de todas as despesas das unidades de saúde regidas pelo Ministério da Saúde (UPAs, Hospitais Públicos e clínicas parceiras).
Além dessas áreas, é muito comum o governo contar com empresas de tecnologia para infraestrutura e segurança, como a questão do controle de infrações de trânsito, por exemplo.
Poderíamos citar aqui uma série de outras possibilidades que abrem espaço para conexão entre o governo e startups.
A grande questão que serve como um diferencial para essas empresas é que poucas contam com uma assessoria de Relações Governamentais para monitorar as principais oportunidades que o governo lhes oferece.
Estar atento à atividade política é importante para “sair na frente” e obter uma vantagem competitiva. Afinal, como você faz para se manter atualizado sobre a movimentação política específica da sua área de atuação?
Para contar com nossa assessoria, entre em contato com o time Elo para mais informações.
Agência de Relações Governamentais em São Paulo: Conheça a atuação da ELO
Na era da globalização e da interconectividade, estabelecer e manter uma relação próxima com os órgãos governamentais tornou-se crucial para o sucesso e crescimento sustentável das empresas.
Em especial, para aquelas localizadas na cidade de São Paulo, onde a competitividade é acirrada e as decisões políticas podem impactar diretamente no cenário empresarial.
A ELO é uma assessoria especializada em Relações Institucionais e Governamentais (RIG) que surgiu como uma ponte estratégica entre as empresas e os agentes governamentais, facilitando uma conexão eficiente e alinhada aos interesses mútuos.
Vale ressaltar que todo esse processo é conduzido de forma totalmente online, otimizando o tempo e proporcionando uma experiência ágil e eficaz.
Onde fica a ELO Relações Governamentais?
A Elo atualmente tem seu escritório na cidade do Rio de Janeiro. Contudo, apesar de nossa atuação local, a Elo atende empresas de qualquer lugar do globo, desde que tenha interesse em alinhar seus interesses com as ações do governo.
Nossa função principal é atuar como um “elo” entre as necessidades da sua empresa e as oportunidades oferecidas pelo governo. Além disso, analisamos o cenário político no sentido de identificar possíveis riscos ao seu segmento.
Por que a ELO decidiu atuar em São Paulo?
Apesar de atuar em empresas de todo o território nacional, prestando assessoria especializada em Relações Institucionais e Governamentais (RIG), a Elo atualmente tem seu escritório sede no Rio de Janeiro.
Abaixo você vê a distribuição empresarial no Brasil. Destaque para a região Sudeste, a qual possui uma concentração de empresas maior do que as demais regiões brasileiras.
Dados apresentados pelo Portal Oficial do Estado de SP mostram que o estado cresceu o PIB do estado cresceu 0,9% de janeiro a setembro de 2023.
Em 2024, de acordo com a Isto é Dinheiro, dos três estados com maior PIB, São Paulo está em 1º lugar, conforme segue o ranking:
- São Paulo – 31,1%
- Rio de Janeiro – 11,4%
- Minas Gerais – 9,0%
- Paraná – 6,1%
- Rio Grande do Sul – 5,9%
- Bahia – 4,0%
- Santa Catarina – 4,6%
- Distrito Federal – 3,3%
- Goiás – 3,2%
- Pernambuco – 2,4%
São Paulo é um grande centro tecnológico, tanto na questão digital quanto física. Por ser uma referência em pesquisa na América Latina e também no mundo, o estado é o mais variado em termos de variedade de segmentos.
Contudo, nem todos os segmentos percebem a importância de ter uma estratégia de RIG alinhada para obtenção de oportunidades de negócios ou ampliação da percepção de riscos.
A Importância Estratégica da RIG em São Paulo
A complexidade do ambiente de negócios em São Paulo demanda uma capacidade de adaptação ágil. A RIG permite que as empresas estejam cientes de mudanças regulatórias que possam influenciar decisões estratégicas dessas empresas.
Uma das maiores dificuldades dos empreendedores paulistas é dispor de tempo para realizar pesquisas políticas relacionadas às legislações que impactam seu negócio.
Além disso, o trabalho de estudar é apenas o começo, pois após a empresa obter um diagnóstico real da situação política, é necessário estabelecer planos de ações dentro da empresa para que haja uma adequação às normas ou revisões legislativas, e isso tudo envolve a atuação de um profissional que domine tanto os assuntos legais quanto a regra de negócio da empresa.
Vínculos com Governos Municipal, Estadual e Federal
Ao atender empresas localizadas em São Paulo, a Elo estabelece uma conexão estratégica nos âmbitos municipal, estadual e federal.
Isso possibilita a criação de relacionamentos sólidos em diversas esferas governamentais, ampliando as oportunidades de colaboração.
Crescimento sustentável por meio da colaboração público-privada
Seja a sua empresa do ramo de Telecomunicações ou quem sabe da Área da saúde, a RIG permite que empresas influenciem políticas públicas de maneira ética e transparente, contribuindo para um ambiente de negócios mais favorável.
A abordagem online: Eficiência e Conectividade
A Elo Relações Governamentais compreende a necessidade de eficiência nos negócios modernos. A abordagem totalmente online proporciona:
- Acessibilidade em Tempo Real: Esteja onde estiver, nossos clientes têm acesso imediato às informações e ações em andamento.
- Redução de Barreiras Geográficas: Superamos as limitações geográficas, permitindo que empresas em qualquer parte de São Paulo usufruam dos benefícios da RIG.
Equipe Técnica e Jurídica Especializada em Políticas Públicas
Contar com profissionais qualificados e especializados é essencial para o sucesso nas interações com o governo.
A Elo se orgulha de possuir uma equipe técnica e jurídica altamente qualificada, capaz de compreender a complexidade das políticas públicas e fornecer orientação estratégica precisa.
Fortalecendo Parcerias para o Crescimento Empresarial
A ELO está pronta para ser a parceira estratégica que sua empresa precisa, conectando interesses empresariais aos agentes governamentais de forma eficaz e ética.
Entre em contato conosco e descubra como podemos impulsionar o sucesso da sua empresa através da colaboração estratégica com os governos municipal, estadual e federal. Juntos, construiremos um caminho para o crescimento sustentável e duradouro.
No mundo dos negócios de hoje, cada vez mais complexo e competitivo, a imagem corporativa de uma empresa nunca foi tão importante. Nesse cenário, as relações públicas desempenham um papel crítico em moldar a percepção pública e gerir a reputação de uma organização.
As Relações Públicas, ou RP, são uma estratégia de comunicação projetada para construir e manter uma imagem positiva da empresa, ao mesmo tempo em que fortalecem seus relacionamentos com públicos-chave, sejam eles clientes, funcionários, investidores, ou a comunidade em geral.
Os benefícios de uma estratégia eficaz de RP são muitos, desde a melhoria da visibilidade e reputação da empresa, passando pela gestão eficaz de crises, até a criação de oportunidades de negócios.
Índice do artigo
Nesse artigo vamos mergulhar no mundo das relações públicas, desvendando seu significado, funções, impactos e benefícios no ambiente corporativo.
O que é relações públicas?
Relações Públicas (RP) são uma disciplina estratégica de comunicação que, quando implementada eficazmente, pode ter um impacto profundo na forma como as organizações são percebidas pelo público. As RP têm como objetivo moldar e gerir a comunicação entre uma organização e seus vários públicos de interesse, sejam eles clientes, funcionários, investidores, ou a comunidade em geral.
Por exemplo, quando uma empresa lança um novo produto ou serviço, o profissional de RP é responsável por garantir que a mensagem certa chegue ao público certo, através do canal certo. Isso pode incluir o desenvolvimento e implementação de campanhas de imprensa, gestão de redes sociais, ou organização de eventos.
Em tempos de crise, as RP tornam-se ainda mais cruciais. Um profissional de RP pode ajudar a gerir a comunicação em situações delicadas, protegendo a reputação da empresa e restaurando a confiança dos públicos impactados.
Diferença entre Relações Públicas e Marketing
Relações Públicas e Marketing são duas disciplinas bem distintas em termos de conceito, porém suas funções podem se chocar no ambiente corporativo, levando muitas pessoas a não entenderam onde está a fronteira entre elas.
Enquanto o marketing está focado em promover e divulgar produtos e serviços para gerar vendas, aumentando a participação no mercado, as Relações Públicas (RP) têm como objetivo principal construir e manter uma imagem positiva da empresa junto a seus diversos públicos de interesse, ou seja, a empresa deve inicialmente saber como ela quer se posicionar, e precisa entender como ela anseia que seus consumidores a enxerguem.
Com base nisso, os profissionais ligados à função de RP, precisam traçar estratégias par conectar esses interesses da empresa às ações que tocam o público-alvo nos meios de comunicação nos quais estão inseridos.
Em resumo, apesar de serem conceitos distintos, o Marketing e as RP se complementam, uma vez que uma das funções das Relações Públicas é zelar pela reputação da marca.
Como mensurar o sucesso das relações públicas?
Por se tratar de uma área cujos objetivo são intangíveis, talvez pode ser difícil estabelecer metas de trabalho, ou quem sabe até entender quais métricas de crescimento devem ser analisadas para mensurar o sucesso das Relações Públicas no ambiente corporativo.
Contudo, separamos aqui uma meta lógica que podemos traçar para entendermos o impacto das Relações Públicas em uma empresa.
Uma dessas métricas é o alcance de mídia, que mede quantas pessoas foram expostas às mensagens da empresa por meio de notícias e artigos. Os veículos de notícia, sobretudo os que operam de forma online, são um dos principais domínios de propagação de novidades a respeito de todos os temas.
Eles ainda são os veículos que são visados pela sociedade como canais de credibilidade quando o assunto é noticiar um tema específico.
O trabalho das Relações Públicas na construção ou quem sabe na direção de um bom conteúdo é essencial para o seu sucesso. Por este motivo, o sucesso da notícia (em termos de alcance), é uma forma de medir resultados. As mídias sociais mais utilizadas na atualidade pelo meio corporativo são o LinkedIn, o Instagram e o Facebook.
Além disso, as próprias plataformas (sites) das empresas podem servir como veículos de engajamento na medida que usam Blogs ou painéis de Notícias para se conectar ao público.
Todas essas opções apresentam gráficos que demonstram os acessos dos usuários, bem como as impressões que as notícias geram no público que navega pela internet. Dominar essas ferramentas de análise é essencial para averiguar a performance das relações públicas.
Relações públicas digitais
Com a digitalização crescente, as Relações Públicas evoluíram para incorporar uma forte presença online. As RP digitais envolvem a gestão de reputação e comunicação através de canais como redes sociais, blogs e outros meios digitais.
Esses canais oferecem uma oportunidade única para as empresas se conectarem diretamente com seus públicos-alvo, permitindo uma comunicação mais rápida, interativa e personalizada.
Além disso, as RP digitais permitem um monitoramento constante do que está sendo dito sobre a marca, facilitando uma resposta ágil a crises ou oportunidades.
As relações públicas digitais também desempenham um papel crucial na construção de autoridade e confiança online.
Case de sucesso em relações públicas
Um caso clássico de sucesso em Relações Públicas é a gestão de crise da Jhonson & Jhonson, o qual está disponível em diversas obras e produções que comentam sobre o tema.
Conhecido como “O escândalo do Tylenol” em 1980, a empresa recebeu críticas em massa devido a fragilidade da embalagem do produto, a qual oferecia riscos ao consumidor.
Visando ter uma atitude sólida que corroborasse com a seriedade da marca, os profissionais ligados à RP logo orientaram a empresa a retirarem TODOS os produtos das prateleiras, se comprometendo a produzir embalagens mais seguras.
A rápida atitude da empresa pontuou positivamente para sua reputação, dando ao público a visão de que a empresa ouve seus consumidores e se preocupa com seu bem estar.
Neste caso, a batalha por uma comunicação clara seguida de atitudes responsáveis transformaram um grande desafio em um ponto de fortalecimento à marca.
Tendências Atuais em Relações Públicas
As Relações Públicas estão em constante evolução, e as tendências atuais refletem as mudanças no comportamento do consumidor e no cenário midiático. Uma dessas tendências é a crescente importância das Relações Públicas voltadas para ESG (Environmental, Social, and Governance).
Você deve ter notado que nas últimas décadas muitas empresas feriram sua reputação ao agirem de forma despreocupada com questões ambientais (poluição e consumo excessivo de elementos naturais).
Com o aumento da conscientização sobre questões ambientais e sociais, as empresas estão sendo mais desafiadas a comunicar suas iniciativas de sustentabilidade e responsabilidade social de maneira transparente e autêntica.
As RP têm desempenhado um papel crucial na promoção dessas iniciativas, ajudando as empresas a se posicionarem como líderes em sustentabilidade, conectando-as às normas governamentais.
Qual a função das relações públicas no ambiente corporativo
No ambiente corporativo, as relações públicas desempenham um papel vital na construção e manutenção da imagem da empresa. Através de uma comunicação eficaz, as RP ajudam a criar uma percepção positiva, que pode levar a um aumento da confiança dos stakeholders, melhorando assim as oportunidades de negócios.
Imagine um lançamento de produto mal gerido que resulta na perda de confiança e, em última análise, de negócios. No entanto, um profissional de RP experiente pode coordenar a comunicação em torno do lançamento, minimizando qualquer impacto negativo e maximizando a visibilidade positiva.
Veja a seguir algumas das funções das RPs no ambiente corporativo:
- Gestão da imagem corporativa
- Relacionamento com a mídia
- Desenvolvimento e implementação de estratégias de comunicação
- Gestão de crises
- Promoção e coordenação de eventos corporativos
- Monitoramento e análise da opinião pública
- Comunicação interna e engajamento dos funcionários
- Relacionamento com stakeholders
- Relações governamentais e lobby
- Gestão de relações com investidores
Qual o perfil e quais as atribuições de um profissional de RP em uma organização
Um profissional de relações públicas é um estrategista de comunicação, um gerente de reputação e um mestre na arte de contar histórias. Este profissional deve ter excelentes habilidades de comunicação, uma capacidade inata para compreender e analisar cenários complexos, e um dom para relacionar-se com uma ampla gama de pessoas.
Entre as atribuições de um profissional de RP estão: o desenvolvimento e implementação de estratégias de comunicação, a gestão de crises, a construção de relacionamentos com a mídia, a coordenação de eventos e a criação de conteúdo para diferentes plataformas e públicos.
Em uma campanha de lançamento de produto, o profissional de RP poderia ser responsável por criar os press releases, coordenar as entrevistas com a mídia, gerir as redes sociais e monitorar a cobertura da mídia.
Por que empresas de pequeno e médio porte deveriam pensar em RP?
As relações públicas não são exclusivas das grandes corporações. Empresas de pequeno e médio porte podem beneficiar-se das RP, especialmente no mundo digital de hoje, onde a reputação pode ser construída ou destruída em questão de minutos.
Uma pequena empresa pode usar as RP para aumentar sua visibilidade e reputação no mercado, posicionando-se como uma líder em seu setor. As RP podem também ajudar a atrair e reter talentos, ao destacar a cultura e os valores da empresa.
Em um mundo onde as notícias se espalham rapidamente, uma resposta rápida e bem planejada pode ser a diferença entre uma crise gerenciada e um desastre de relações públicas.
Terceirização do setor de relações públicas: entenda as vantagens
A terceirização das relações públicas oferece uma série de vantagens. Primeiro, proporciona acesso a uma equipe de especialistas com uma vasta experiência em várias indústrias e disciplinas de RP. Isso pode ser particularmente valioso para empresas que não têm os recursos para construir e manter uma equipe interna.
Uma agência de RP tem acesso a uma vasta rede de contatos na mídia, o que pode ajudar a aumentar a visibilidade da sua empresa. Eles também estão a par das últimas tendências e técnicas de RP, o que pode dar à sua empresa uma vantagem competitiva.
Por último, mas não menos importante, a terceirização das RP permite que a empresa se concentre no que faz de melhor, deixando a gestão da reputação e a comunicação estratégica nas mãos de profissionais experientes.
Seja por meio da gestão de crises, do desenvolvimento de campanhas de comunicação estratégicas, ou da construção de relacionamentos sólidos com a mídia, um profissional de RP é um ativo inestimável para uma organização.
Para empresas de pequeno e médio porte, considerar a terceirização das relações públicas pode ser um investimento valioso, permitindo que se beneficiem da experiência e dos recursos de uma agência especializada enquanto se concentram em suas principais competências.
As relações públicas são um elemento vital para qualquer empresa que procura gerenciar sua imagem de forma eficaz, construir confiança com os stakeholders e maximizar suas oportunidades de negócios.
Relações Governamentais: O que é e como funciona? [GUIA COMPLETO]
Falar sobre relações governamentais implica em considerar a esfera política e suas influências nas demais áreas da sociedade, sejam elas relacionadas ao mercado ou não.
O cenário político brasileiro está em constante movimentação em relação à criação e melhoria de leis as quais beneficiam não só o setor público, como também o setor privado.
É neste momento que as organizações precisam estar atentas para estabelecer um fluxo de relações institucionais e governamentais a fim de se manterem atualizadas quanto aos impactos dos trâmites políticos.
Estar sempre atento às decisões do governo federal, estadual ou municipal é essencial, não só para obter vantagens competitivas, como também para identificar possíveis impactos negativos que as leis podem trazer aos negócios.
Imagine que uma indústria utilize-se de matérias-primas chinesas para realizar o processo de transformação (manufatura) em produtos finais.
Dentro deste cenário hipotético, suponhamos que o governo diminua relações transacionais com a China devido a um critério sanitário previsto em lei.
Índice do Artigo
Essa diminuição, fará com que haja escassez do produto importado, e consequentemente haja um aumento no valor do produto final.
Sem uma observação dos impactos das decisões políticas, as empresas correm o risco de estarem desprevenidas, diante de um impacto econômico.
Com este exemplo, chamamos a sua atenção para este artigo, cujo objetivo é servir como um GUIA COMPLETO sobre Relações governamentais bem como os seus impactos nos negócios.
O que é Relações Governamentais?
Relações Governamentais é uma área do conhecimento que observa a relação entre as organizações com o governo no que diz respeito às suas políticas públicas.
De uma forma ilustrada, podemos pensar na relação entre um empreendedor e um deputado estadual que se encontram em um ambiente de negócios.
O empresário está preocupado com o impacto das políticas públicas em seu negócio e busca estabelecer uma comunicação com o político para defender seus interesses e necessidades.
Já o político, por sua vez, busca conhecer as demandas e perspectivas do setor empresarial para poder criar políticas públicas mais eficazes e benéficas para a sociedade.
Neste relacionamento, a área de Relações Governamentais atua como um elo entre as empresas e o governo, fomentando o diálogo e a negociação.
Essa área envolve ações como:
- acompanhamento constante das políticas públicas
- participação em fóruns de discussão e consultas públicas
- o contato com representantes governamentais
- elaboração de propostas e posicionamentos
Dessa forma, as Relações Governamentais têm um papel fundamental no desenvolvimento de políticas públicas mais eficazes e na promoção de um ambiente de negócios favorável ao crescimento econômico e social.
Por que é importante estudar sobre Relações Institucionais e Governamentais para minha empresa?
As Relações Institucionais e Governamentais, também conhecidas pela sigla RIG, são fundamentais para as organizações que desejam atuar de forma estratégica no ambiente político e regulatório.
A seguir, listamos algumas das razões pelas quais se faz importante estudar sobre Relações Governamentais:
Fortalece sua imagem institucional
Quando sua empresa estabelece relações com autoridades governamentais e instituições, ela demonstra transparência e compromisso com a sociedade.
Essas relações podem contribuir para a construção de uma imagem institucional positiva e para a conquista de maior confiança por parte dos stakeholders, ou seja, sua marca se torna mais relevante no mercado.
Aumenta a sua influência no ambiente regulatório
As leis e as políticas governamentais têm um impacto direto nos negócios das empresas, no que diz respeito a questões como:
- impostos
- regulamentações
- incentivos fiscais
- entre outros.
Ao obter um melhor entendimento sobre como funciona o ambiente regulatório, sua empresa poderá se posicionar de maneira mais estratégica, influenciando na elaboração de políticas que atendam seus interesses.
Amplia as oportunidades de negócios
A atuação conjunta entre governos e instituições pode gerar novas oportunidades de negócios, como parcerias e projetos de cooperação, por exemplo.
Além disso, o conhecimento sobre políticas públicas pode abrir caminhos para a participação em licitações e concursos públicos, colocando sua empresa em foco ainda maior de possibilidades de negócios.
Gestão de riscos regulatórios
Já imaginou expor a sua empresa a riscos regulatórios como multas e sanções por falta de conhecimento relacionado a regras e políticas governamentais?
Ao estudar sobre Relações Governamentais, você pode identificar potenciais riscos e se antecipar a eles, diminuindo o risco de prejuízos.
Criação de Networking
Ao se relacionar com autoridades governamentais e instituições, você pode ampliar a rede de contatos da sua empresa, trazendo benefícios em diversos aspectos, como em:
- negociações
- captação de recursos
- compartilhamento de conhecimentos.
Resumindo, relações governamentais são importantes para que a empresa possa se posicionar de forma estratégica no ambiente político e regulatório, fortalecer sua imagem institucional, ampliar oportunidades de negócios, gerir riscos regulatórios e ampliar seu networking.
Quais os tipos de empresas que devem estar atentas às relações governamentais?
Na verdade, todas as empresas podem se beneficiar do estudo e da prática das relações governamentais.
Contudo, sabemos que algumas empresas precisam ficar mais atentas a este tema devido à sua maior exposição ao ambiente político e regulatório.
Dentre as empresas que se enquadram neste perfil, podemos citar:
Empresas pertencentes a setores regulados
Empresas que atuam em setores regulados pelo governo, como:
- energia
- telecomunicações
- transporte
- saúde
- alimentos
Essas organizações precisam estar atentas às políticas e regulamentações governamentais que impactam seus negócios.
Empresas com grande impacto socioambiental
As organizações que têm grande impacto socioambiental em suas atividades fazem parte da lista de empresas que precisam de um olhar atento às políticas governamentais. A exemplo desses segmentos, podemos citar:
- mineração
- petróleo e gás
- agricultura
O motivo principal de estar conectado aos órgãos do governo é a preservação do meio ambiente e bem como o atendimento correto das demandas da sociedade por meio práticas mais sustentáveis.
Empresas com atuação internacional
Empresas com atuação internacional, que exportam ou importam produtos, precisam estar atentas às políticas comerciais e às relações diplomáticas entre países.
As organizações que lidam com dados sensíveis, como por exemplo:
- Empresas que lidam com banco de dados sensíveis
- Empresas que manipulam informações pessoais de clientes
Essas empresas precisam estar atentas às leis e regulamentações relacionadas à proteção de dados pessoais.
Startups e outras empresas ligadas à tecnologia e inovação
Startups que buscam inovação em setores tradicionais e regulados, precisam estar atentas às políticas públicas de fomento à inovação, bem como as mudanças regulatórias que possam afetar suas operações.
Um dos grandes avanços da política brasileira em relação às Startups foi o Marco legal das Startups, cujo propósito era aproximar o setor público de empresas ligadas à inovação capazes de fomentar o avanço tecnológico da administração pública em todas as suas esferas.
Em geral, todas as empresas devem estar atentas às Relações Institucionais e Governamentais, pois a legislação e as políticas públicas podem impactar diretamente suas operações e resultados financeiros.
Qual a melhor forma para ficar atento às mudanças políticas que impactam a minha empresa?
Listamos aqui algumas das múltiplas formas que você pode usar para estar conectado aos trâmites do governo que podem ter impacto com o seu negócio.
Acompanhe os veículos de imprensa
A imprensa é uma fonte valiosa de informações sobre as mudanças políticas que podem afetar sua empresa.
Acompanhe os principais jornais e revistas, tanto locais quanto nacionais, e esteja atento às notícias relacionadas aos setores em que sua empresa atua.
Acompanhe o Diário Oficial da União
O Diário Oficial da União (DOU) é a publicação oficial do governo brasileiro destinada à divulgação de atos oficiais dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além de atos dos estados e municípios quando necessário. Publicado pela Imprensa Nacional, o DOU é uma ferramenta essencial para manter a transparência e assegurar o acesso à informação sobre as atividades governamentais.
Acompanhe os órgãos governamentais
Acompanhe as agendas e os comunicados dos órgãos governamentais que regulam os setores em que sua empresa atua.
Estar presente em audiências públicas, conselhos e reuniões setoriais pode ajudá-lo a entender as mudanças políticas em curso.
Participe de associações setoriais
As associações setoriais são importantes fontes de informação e representação dos interesses das empresas que atuam em um mesmo setor.
Participe de associações que representem os interesses de sua empresa e esteja atento às informações e eventos promovidos por elas.
Contrate especialistas em Relações Governamentais
Contratar especialistas em Relações Institucionais e Governamentais pode ajudar sua empresa a entender as mudanças políticas em curso e a se posicionar de forma estratégica em relação a elas.
Os profissionais especializados em Relações Governamentais podem monitorar a agenda política e regulatória, identificando riscos e oportunidades, e ajudando a construir relações com autoridades governamentais e instituições.
Acompanhe as redes sociais dos parlamentares
As redes sociais podem ser uma fonte valiosa de informações sobre as mudanças políticas em curso.
Com a popularização dos perfis oficiais de Figura Pública nas principais redes sociais, ficou mais fácil encontrar confiabilidade nas informações sobre o que está em tramitação nas casas legislativas.
Acompanhe os perfis dos principais políticos e autoridades governamentais, além dos perfis das associações e empresas que atuam em seu setor.
Mantenha-se atento às mudanças políticas que impactam sua empresa, é importante acompanhar os veículos de imprensa, os órgãos governamentais, participar de associações setoriais e contratar especialistas em relações governamentais.
É possível obter lucro com as relações governamentais?
Sim. Vários são os benefícios para as organizações. Contudo, esses benefícios não necessariamente se traduzem em lucro direto.
Uma empresa que trabalha de forma estratégica com as Relações Governamentais pode obter vantagens competitivas e melhorias significativas em seus resultados financeiros.
Vamos listar aqui algumas formas de como sua empresa pode se beneficiar das Relações Governamentais.
Acesso a recursos públicos para empreendedores
Uma empresa que possui uma boa relação com o governo pode ter mais facilidade em acessar recursos públicos, como:
- linhas de crédito
- programas de incentivo
- financiamentos do governo
- e outros subsídios.
Maior notabilidade
A participação em consultas públicas, audiências e eventos governamentais pode aumentar a visibilidade da sua empresa, gerando mais oportunidades de negócio e melhorando sua imagem diante do mercado.
Estar em evidência aumenta a sua competitividade, pois quando você passa a ser visto como uma autoridade, a tendência de você ser considerado como principal opção diante dos seus potenciais clientes é muito maior.
Redução de riscos
O monitoramento e a participação nas discussões governamentais podem permitir que a empresa antecipe mudanças regulatórias e riscos, adaptando-se a tempo e minimizando prejuízos.
Quando falamos em risco, nem sempre conseguimos ter uma dimensão de quanto isso custa em termos financeiros.
É neste momento que devemos pensar que alguns riscos podem prejudicar sua gestão, enquanto que outros podem levar empresas à falência, tudo por falta de cuidado com questões legais.
Abertura de novos mercados
Através das Relações Governamentais, as empresas podem identificar novas oportunidades de negócio em mercados regulados pelo governo, seja em nível nacional ou internacional.
Muitas vezes, ao ter contato com os órgãos governamentais, sua empresa pode identificar debilidades que o setor público possui, e transformar isso em uma nova alternativa de negócios, criando assim soluções a essas lacunas presentes na administração pública.
Quais são os principais órgãos do governo voltados à iniciativa privada?
Listamos aqui os principais órgãos do governo cujas atribuições envolvem a criação de políticas que refletem diretamente no setor privado.
Ministério da Economia
Este ministério é responsável por formular e executar políticas econômicas e fiscais, promover a competitividade e a inovação, fomentar o comércio e o investimento, além de cuidar da gestão financeira do governo.
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
Esta instituição tem como objetivo principal apoiar investimentos de longo prazo na economia brasileira, fornecendo financiamento, garantias e participações societárias.
Muitas empresas desconhecem o fato de que o BNDES possui linhas de crédito específicas para ampliar os negócios de pequenas, médias e grandes empresas.
A falta de conhecimento nesta área faz com que muitos empreendedores busquem recursos em bancos privados tradicionais, cujas taxa de juros são altas, e não representam um investimento viável.
Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil)
Este órgão tem a missão de promover a internacionalização das empresas brasileiras, apoiando sua participação em feiras e eventos internacionais, além de fornecer consultoria e informações sobre mercados externos.
Ao longo dos últimos anos, podemos ver muitas Startups Unicórnios, ou seja, aquelas empresas ligadas à inovação que atraíram o olhar de investidores internacionais, fazendo com que a ideia se expandisse em pouco tempo em outros lugares do globo.
A APEX serve para impulsionar essa visibilidade internacional, fazendo com que as empresas ampliem seus negócios em contato com parceiros do exterior.
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)
Esta agência é responsável por regular e fiscalizar as atividades como as listadas abaixo:
- produção
- transporte
- refino
- comercialização
- distribuição de petróleo
- gás natural
- biocombustíveis
Todas as empresas ligadas a este órgão precisam estar em constante atualização para que seus negócios não sofram impactos das mudanças propostas pelo governo.
Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)
A Anatel é capaz de regular e fiscalizar as atividades de telecomunicações, incluindo telefonia fixa e móvel, internet, TV por assinatura, entre outros.
É importante ressaltar que órgãos como a Anatel têm o poder de impactar não só as empresas, como também o consumidor final, já que a cada vez mais nos tornamos dependentes da comunicação veiculada pela tecnologia.
Como fazer minha empresa ter mais visibilidade para conseguir parcerias com o setor público?
Obtenha mais visibilidade e aumente as chances de conseguir parcerias com o setor público por meio de um envolvimento mais consistente com as políticas públicas.
Saber que isso é importante é fácil, difícil é saber como, onde e quando você deve começar a se envolver com esses assuntos.
Por este motivo, criamos abaixo algumas dicas de como aumentar sua visibilidade com a finalidade de conseguir parcerias com o setor público.
Participe de eventos governamentais
A participação em eventos promovidos pelo governo, como feiras, congressos, seminários, entre outros, pode aumentar a visibilidade da empresa e permitir que ela entre em contato com potenciais parceiros.
Conheça as políticas públicas e programas governamentais
Acompanhar de perto as políticas públicas e programas governamentais pode permitir que a empresa identifique oportunidades de negócio e se prepare para participar de editais de licitação e concursos públicos.
Estabeleça contatos com agentes governamentais
Manter uma relação próxima com agentes do governo pode permitir que a empresa conheça melhor as necessidades e demandas do setor público, além de facilitar o acesso a informações e oportunidades.
Invista em marketing e comunicação
A adoção de estratégias de marketing e comunicação pode aumentar a visibilidade da empresa e contribuir para sua reputação e credibilidade, fatores importantes para conquistar a confiança do setor público.
Buscar certificações e selos de qualidade
A obtenção de certificações e selos de qualidade reconhecidos pelo governo pode ser um diferencial para a empresa, demonstrando seu compromisso com a qualidade e a responsabilidade social.
Quando você se posiciona como uma empresa que possui determinada certificação, a tendência do crescimento da sua autoridade é ainda maior, e isso passa mais segurança às pessoas que pesquisam pelos serviços que você presta.
Participe de associações empresariais
Associar-se a entidades representativas do setor empresarial pode permitir que a empresa esteja mais próxima do governo e tenha mais chances de participar de discussões e negociações importantes para o setor.
Vale lembrar que o processo de conquista de parcerias com o setor público pode ser longo e complexo, exigindo planejamento estratégico, investimento em relacionamento e acompanhamento constante das demandas e políticas públicas em vigor.
O que são Agentes Governamentais e como podemos manter contato com eles?
Agentes governamentais são pessoas que atuam em órgãos públicos (municipais, estaduais ou federais) e exercem funções relacionadas à formulação e implementação de políticas públicas.
Dentre os agentes você poderá encontrar: gestores, assessores, técnicos, consultores, entre outros profissionais que atuam em diferentes áreas do governo.
Listamos aqui algumas práticas que você precisa adotar para estar em contato com esse agentes:
- Participar de eventos governamentais
- Buscar informações em sites e portais do governo
- Contratar serviços de lobby e relações governamentais
Sobre este último tópico, é importante ressaltar que as empresas especializadas em lobby e relações governamentais podem ajudar a estabelecer contatos e acompanhar de perto as políticas públicas e as demandas do setor público, além de auxiliar na elaboração de propostas e projetos para participação em editais de licitação e concursos públicos.
Um breve resumo da importância das relações governamentais para as empresas
Com este artigo, podemos concluir que a importância das relações governamentais para as empresas ligadas ao setor privado transitam em dois eixos:
- Vantagem competitiva por meio de um acesso mais rápido a programas do governo, benefícios, linhas de crédito, licitações dentre outros meios que podem gerar oportunidades de negócios; e
- Diminuição dos riscos e impactos no seu negócio por meio da previsão e antecipação dos problemas que as leis podem trazer aos seus processos.
Existem formas de se manter atualizado de forma independente, porém recomendamos que você tenha ao seu lado parceiros com experiência suficiente para monitorar os trâmites do governo e assim traçar planos e soluções com a finalidade de orientar sua empresa nas melhores escolhas.
Vale lembrar que a relação com agentes governamentais deve ser baseada em transparência, ética e respeito à legislação em vigor.
O uso de práticas ilegais, como corrupção e suborno, pode acarretar em sérias consequências para a empresa e seus gestores.
Por este motivo, a Elo Relações Governamentais se move sobre seus valores, dentre eles a ética. Isso nos traz segurança quanto às negociações realizadas entre os agentes governamentais e nossos clientes (empresas privadas).
Fique atento aos nossos conteúdos. Iremos atualizar você com frequência sobre assuntos relacionados ao tema: relações governamentais.
Em praticamente todas as áreas do conhecimento existem pessoas promovendo inovações e avanços ligados à tecnologia, principalmente no que diz respeito ao ambiente digital.
Estamos vivendo a era da Sociedade 5.0, onde os avanços corroboram para o dia a dia das pessoas, executando desde tarefas simples do dia a dia, até operações mais complexas que facilitem áreas como a mobilidade, segurança, saúde, educação além de uma área muito importante para questões sociais: a Comunicação.
Cada país precisa lidar com os desafios de regulação dos parâmetros de comunicação em seu território, e no Brasil não é diferente.
O Ministério das Comunicações é um órgão que foi criado para este fim de administração das questões ligadas ao ramo, conectando empresas, instituições públicas, meios de comunicação e, enfim, as pessoas que são as principais impactadas nesta relação.
Diante disso, trazemos neste conteúdo um guia sobre:
- Como funciona o Ministério das Comunicações no Brasil;
- Qual sua função no cenário político; e
- Quais oportunidades ele pode promover às empresas ligadas ao ramo que desejam se conectar ao governo municipal, estadual ou federal.
Índice do artigo
Iniciaremos entendendo alguns conceitos essenciais sobre o Ministério e suas principais atribuições no meio político.
O que é o Ministério das Comunicações?
O Ministério das Comunicações é como o Administrador responsável pelas regras e regulamentos relacionados à:
- telefonia
- internet
- TV
- Correios
Muitas são as novas tecnologias que veiculam a comunicação no mundo, porém, elas precisam seguir regras para fim de segurança pública, do contrário, dados sensíveis sobre os usuários podem ser usados para fins maliciosos, colocando em risco não só a segurança individual quanto nacional.
– Quem criou e quando foi fundado o ministério das comunicações?
– qual a função do ministério das comunicações?
– Como é estruturada a equipe do ministério de comunicações?
Quem criou e quando foi fundado o conceito e a estruturação do Ministério das Comunicações no Brasil?
Foi em 1967, no governo do presidente Artur da Costa e Silva, que o Ministério das Comunicações foi criado para administrar as questões legais deste ramo no Brasil.
Sua função principal, na época, era formular e implementar políticas públicas relacionadas às áreas de comunicação, como:
- telecomunicações
- radiodifusão
- correios
- serviços postais
Como é estruturado o Ministério das Comunicações no Brasil?
A estrutura do Ministério das Comunicações é composta por diversas secretarias e órgãos vinculados, responsáveis por áreas específicas.
Podemos citar aqui alguns dos principais órgãos vinculados ao ministério:
- Secretaria de Radiodifusão: Responsável por regular e fiscalizar as emissoras de rádio e televisão.
- Secretaria de Telecomunicações: Encarregada de regulamentar e fiscalizar as empresas de telecomunicações, como provedores de internet e operadoras de telefonia.
- Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação: Atua no desenvolvimento de políticas para promover a inovação no setor das comunicações, especialmente em áreas rurais.
- Secretaria de Comunicação Eletrônica, Tecnologia da Informação e Comunicação: Responsável por formular políticas relacionadas à internet e tecnologia da informação, além de promover o acesso à comunicação digital.
- Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel): Órgão regulador independente responsável pela regulação e fiscalização do setor de telecomunicações no Brasil.
- Correios: Empresa pública responsável pelo serviço postal no país, vinculada ao Ministério das Comunicações.
Esses são apenas alguns exemplos da estrutura organizacional do Ministério das Comunicações e de seus órgãos vinculados, que têm como objetivo coordenar e promover o desenvolvimento do setor de comunicações no Brasil.
Quais segmentos de empresas podem se conectar ao Ministério das Comunicações?
Empresas de diversos segmentos devem estar atentas aos parâmetros estabelecidos pelo Ministério das Comunicações. Citamos abaixo alguns dos principais segmentos que devem estar atentos aos parâmetros bem como às oportunidades oferecidas pelo ministério:
- Telecomunicações: Empresas que oferecem serviços de telefonia fixa e móvel, internet banda larga, TV por assinatura, entre outros, devem seguir as regulamentações e normas estabelecidas pelo ministério e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
- Radiodifusão: Emissoras de rádio e televisão, sejam elas públicas, comerciais ou comunitárias, devem cumprir as legislações específicas relacionadas à concessão de canais, conteúdo veiculado, entre outros requisitos regulatórios.
- Correios e Serviços Postais: Empresas que prestam serviços de entrega de correspondências e encomendas devem observar as normas estabelecidas pelo Ministério das Comunicações, especialmente aquelas relacionadas à logística e operações postais.
- Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC): Empresas que desenvolvem tecnologias e produtos relacionados à comunicação, como softwares, aplicativos, equipamentos de rede, entre outros, podem encontrar oportunidades de negócio através de programas de incentivo à inovação e desenvolvimento tecnológico promovidos pelo ministério.
Quais oportunidades de negócios as empresas ligadas à telecomunicação devem estar atentas?
O Ministério das Comunicações pode oferecer diversas oportunidades de negócio às empresas do ramo, como:
- Participação em Licitações e Concursos Públicos para fornecer produtos ou serviços para os governos municipal, estadual ou federal
- Incentivos financeiros à Inovação, como financiamento de pesquisas de inovação tecnológica para criação de novas soluções
- Parcerias Público-Privadas (PPP) para projetos de telecomunicações em áreas remotas
- Participação em Eventos e Fóruns Setoriais, promovendo o networking e a oportunidade de novos negócios
Além de tudo isso, existe também a possibilidade de sua empresa participar de Associações Setoriais e Entidades Representativas como sindicatos e câmaras setoriais, que frequentemente mantêm diálogo com o Ministério das Comunicações e outros órgãos governamentais em busca de melhorias regulatórias e oportunidades de negócio.
Que tal buscar a criação de um elo entre sua empresa e os órgãos ligados ao Ministério das Comunicações?
Você pode notar a partir deste artigo que as decisões políticas têm um impacto direto nos negócios, especialmente no setor das comunicações.
Neste sentido, a conexão estratégica com o Ministério das Comunicações por meio de uma assessoria de relações governamentais é essencial para empresas que buscam se manterem competitivas e influentes.
Ter um representante especializado em assuntos políticos pode trazer uma série de benefícios significativos, assim como a ELO faz com seus parceiros da área de Telecomunicações.
Para saber mais sobre como se conectar aos principais órgãos, levando sua empresa a estar mais próxima nos órgãos governamentais, converse com nosso time comercial.